segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 6 DE JANEIRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

IMPREVISIBILIDADE CORRESPONDENTE.

Nobres:
O ano de 2014, não é um ano comum, mas sim um ano de muitos anos e altos decibéis.  (esse nome a moda - explode a cabeça da gente - por insanidade e falta de civilização de algumas pessoas que pensam serem donos do mundo). - Janeiro e fevereiro há muita apreensão sobre a incerteza das chuvas  mas já em março começa ter a realidade característica de condição climática configurada e apreensiva do nosso povo bravo nordestino. 1º de abril, se completam 50 anos do episódio mais triste da vida do Brasil no século 20 - o golpe de Estado de 1964. A partir daquele dia, nos tiraram a liberdade de pensar ou criar e nos impuseram o medo. Falávamos baixo, para que não nos ouvissem e, assim, não nos calassem a porretadas, choques elétricos e outras especialidades. Agora, vivemos mais anos em liberdade do que as duas décadas de regime institucional, mas fomos tão marcados pelo absurdo que ainda não reaprendemos a criar, raciocinar, escolher entre o bem e o mal. - Em junho, a Copa do Mundo vai nos deliciar nos estádios e nas ruas. A “febre da Copa” não se resume ao futebol, à cadência desse baile com bola nos pés de gente das Américas, Europa, África, Ásia e Oceania. Virou “febre terçã”, essa ardência da malária que faz tremer o raciocínio e sufoca. Assim, permitimos que nossos governantes sejam governados pela FIFA. Em Fortaleza, uma das sedes de jogos da Copa , a FIFA é quem manda nas obras municipais. Não são as necessidades urbanas da população em 365 dias do ano que determinam o que fazer, mas os jogos que “aqui” serão realizados. Junto a Arena Castelão – “um novo apelido que a modernidade impõe” Estado e prefeitura gasta centenas de milhões em obras destinadas mais ao acesso ou saída do estádio do que à circulação dos habitantes de toda região metropolitana. Em outubro, eleições para presidente e governador, senador e deputados! Teremos nas ruas a parafernália de cartazes e adesivos com rostos e números, que nada expressam nem significam. E em nossas casas, as sandices da propaganda eleitoral entrando pela TV como pesadelo ou palhaçada de circo. Depois o “barulho” da crônica esportiva cearense, tentando justificar evasivas alusões sobre as participações dos times cearenses no brasileirão 2014 – séries B, C e D – bem a modo da crônica com mesma retórica de cinco décadas passadas.  – A perspectiva que ensaia o “risonho” vira-vira nos levará a algo bom que virá? – Não que sejamos futurólogos: - longe de nós! - mais se expressados à realidade, neste País que sucede novas esperanças.

Antônio Scarcela Jorge.

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