quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 30 DE JANEIRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

UMA QUESTÃO IDEOLÓGICA TRANSCENDE A IRRACIONALIDADE.

Nobres:
Existe uma densa contradição entre o governo brasileiro fomentado pelo poder ideólogo transcende referência em prol da doutrinária cubana. Está é uma realidade dura de engolir vai ter as lideranças empresariais, sobretudo do segmento agronegócio do Brasil, avaliam a construção de um sofisticado porto marítimo em Cuba, com dinheiro do contribuinte do Brasil. A carência portuária e de vias modernas de transporte para circulação da riqueza nacional é sentida não é de agora. Instituições do empresariado industrial em nível nacional, vêm reclamando da necessidade inadiável do estabelecimento da logística brasileira. Os sistemas integrados das ferrovias, hidrovias e rodovias, aliados aos portos estratégicos como do Rio de Janeiro, Santos (SP), Paranaguá (PR) e cidades do Nordeste são defendidos pelas lideranças políticas e econômicas da agricultura, pecuária, comércio, indústria e exportadores. Mas a surpresa, para não dizer uma tapa na cara de toda a sociedade brasileira veio em forma de denúncia da grande imprensa nacional O governo brasileiro liberou recursos para o regime dos irmãos Castro construírem um terminal marítimo em Mariel, em Cuba. A participação do Brasil nesta obra é de US$ 227,4 milhões. No Brasil foram investidos tão somente US$ 15,5 milhões em 2013. Segundo a publicação, US$ 18,7 bilhões é o quanto precisa ser investido neste País. As contradições são evidenciadas pela necessidade de se adequar as estruturas brasileiras no setor que Segundo informações, o Brasil vai perder este ano 22% da riqueza gerada pela maior safra de soja da história, de 55 milhões de toneladas. A causa disso são os gargalos da infraestrutura portuária brasileira e da perda de carga em acidentes de caminhões nas péssimas estradas. “O maior investimento brasileiro em portos nos últimos anos foi feito onde? Em Cuba”, O porto cubano terá capacidade 30% superior a do porto de Suape, o principal do Nordeste. Segundo fonte da imprensa brasileira, “o descalabro é obra de Lula”. Foi em seu governo, em 2008, que o BNDES decidiu financiar 71% do orçamento da construção do porto. A indignação das lideranças empresariais patrícias é que “Cuba não pode esperar, o Brasil sim”. O negócio portuário com Cuba transcorreu, segundo a publicação, “sob segredo de Estado”. O BNDES financia obras de infraestrutura em 15 países, mas apenas três contratos (dois com Cuba e um com Angola) são considerados secretos. O que circula nos meios financeiros e diplomáticos nacionais e internacionais é que o regime cubano não cumpre seus compromissos comerciais e, sempre dá o calote. Toda a trama da construção pelo BNDES de um porto em Cuba encontra indignação principalmente por parte de segmentos que vivem diretamente do escoamento portuário implorando pelos investimentos nos sistemas nacionais, e não consegue nada, e o governo acha por bem investir em países que nada tem a ver com o Brasil. Será que o País está “bem  a mão” de um governo que projeta um futuro promissor?

Antônio Scarcela Jorge.

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