29.01.2014
ANO ATÍPICO.
Dois mil e quatorze será um ano
atípico. Ano político, ano de Copa do Mundo, de calendário curto, muitos
feriados e longas exigências. Cumpre executá-las em tempo, pois este urde e as
providências na rapidez desejada ainda se arrastam presas nas malhas da
burocracia paralisante. O caso dos aeroportos, incluindo o Pinto Martins, é
emblemático. A questão da violência no entorno dos estádios, agora batizados de
arenas, deles inconclusos, é outro problema a ser atacado de frente. As
penitenciárias estão superlotadas, idem os xadrezes das delegacias de polícia,
quadro comum por estes brasis afora. Outro desafio não menos importante diz
respeito à iluminação pública. Fortaleza, por exemplo, é uma cidade mal
iluminada, e não se sabe por onde anda o projeto da Prefeitura para dotar a
Capital de uma iluminação eficiente. Avenidas e ruas escuras são um incentivo à
ação criminosa de bandidos e marginais, protegidos pela penumbra da noite.
A mídia internacional estará a
postos, levando para o mundo as imagens não apenas futebolísticas, mas todo o
rol de ocorrências passíveis de interesse público. A política, por sua vez,
paralisará praticamente os legislativos, e o Executivo federal, para citar só
este, terá de olhar para a situação aflitiva dos servidores federais ativos e
aposentados, caso queira contar com o voto da valorosa e hoje desprestigiada
categoria. A mesma observação vale, com as exceções de praxe, para os
Executivos estaduais. Por tudo isso, 2014 é um ano atípico e imprevisível, em
meio a um mundo tangido pelos ventos da violência e do terrorismo em muitas regiões
do planeta.
Eduardo Fontes.
Eduardo Fontes.
Jornalista e administrador.
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