O PMDB fez uma reunião nesta
quarta-feira (15) em Brasília para falar sobre a reforma ministerial que deve
ser feita pela presidente Dilma Rousseff. O partido nega que haja uma crise com
o governo e, antes do encontro, Dilma esteve com o vice-
presidente Michel Temer
(PMDB).
Foi a segunda vez nesta semana que a presidente e o vice se encontraram
e, depois de um início de semana tenso, Dilma deixou em aberto a possibilidade
de contemplar a legenda com mais um ministério além dos cinco que já estão nas
mãos do partido (Agricultura, Minas e Energia, Turismo, Aviação Civil e
Previdência). O encontro da cúpula do PMDB aconteceu na casa oficial do
vice-presidente. Publicamente, o PMDB só admite que o senador paraibano Vital
do Rêgo deverá assumir um ministério e a preferência é pela Integração
Nacional, pasta que até pouco tempo estava nas mãos do antigo aliado Eduardo
Campos, governador de Pernambuco.
O presidente em exercício do PMDB,
Valdir Raupp, disse que não está pressionando a presidente. O PMDB não está
colocando a faca no pescoço da presidente. Nesse momento, o Brasil precisa de
unidade política e não de crise política. Pelo menos oito ministros devem deixar
o cargo para disputar as eleições deste
ano. Na recomposição da aliança, Dilma quer acomodar o PTB e o PROS para ganhar
mais tempo na propaganda eleitoral. O Ministério da Saúde, um dos mais cobiçados
pelos aliados, está fora de cogitação. Responsável pelo programa Mais Médicos,
o PT já avisou que não abre mão da pasta. Dilma avisou ao PMDB que só vai tomar
uma decisão depois de cumprir a agenda de viagens internacionais.
Fonte: R7.
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