O mercado financeiro fez uma leve
alteração na sua perspectiva para o comportamento da inflação e do crescimento
da economia em 2014, segundo números divulgados pelo Banco Central nesta
segunda-feira (20) por meio do relatório de mercado, também conhecido como
Focus. O documento é fruto de pesquisa feita com mais de 100 instituições
financeiras na semana passada.
A expansão esperada pelo mercado
este ano é cerca de metade do crescimento da economia estimado no orçamento
aprovado pelo Congresso Nacional: 3,8%.
A estimativa dos economistas dos
bancos para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) considerado
a inflação oficial - de 2014 subiu de 6% para 6,01%. Em 2013, o indicador
fechou em 5,91%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Para 2015, a projeção também foi modificada, de 5,50%, no boletim
anterior, para 5,60% no desta semana.
A previsão do Produto Interno
Bruto (PIB) de 2014 também foi ligeiramente alterada, de 1,99% para 2%. A
expansão esperada pelo mercado este ano é cerca de metade do crescimento da
economia estimado no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional: 3,8%. A
projeção para o ano que vem é de maior crescimento em relação à da semana
anterior - passou de 2,48% para 2,5%, de acordo com o boletim do Banco Central.
Sistema de metas de inflação e juros.
Pelo sistema de metas que vigora
no Brasil, o BC tem que calibrar os juros para atingir as metas
preestabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2014, a meta central de inflação
é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima
ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta
seja formalmente descumprida.
Apesar de o sistema de metas de
inflação estabelecer uma meta central de 4,5% para o ano, o presidente do BC,
Alexandre Tombini, tem se comprometido com um novo recuo em 2014.
Fonte: G1 – SP.
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