sábado, 18 de janeiro de 2014

A VOZ DO POVO NÃO É A DO MENSALÃO

 OPINIÃO DO POVO – DN.
À VOZ DO POVO NÃO É A “DO MENSALÃO”


-              C O N F I R A M !    -

Opinião Diário do Nordeste.

Genoino

A continuar o ritmo de arrecadação para livrar Genoino da cadeia, o montante deverá superar o necessário e ainda sobrar para o ex-parlamentar bancar a candidatura ao seu retorno à Câmara. Em vez de campanha, conceituo como movimento pró-corrupção e pela impunidade. (Sobre matéria publicada na editoria Nacional sob o título "Site para José Genoino arrecada R$ 450 mil").
José Admir de Paula
Paracuru-CE

Genoino-II

O Genoino tem amigos e sorte. Azar têm os pobres e doentes que precisam do SUS. E ninguém os socorre com uma doação de remédio, comida ou dinheiro. No Nordeste, a seca mata e os desgovernos nada fazem. (Idem)
Antonio Ribeiro Nobre
Fortaleza-CE

Genoino-III

Engraçado. Eu, cidadão brasileiro e idôneo, me vejo há mais de um ano sem trabalho. E não existe qualquer incentivo por parte de nenhuma entidade pública ou filantrópica capaz de me ajudar para dar o meu sustento familiar. E, na contramão dos meus dilemas, me deparo com a notícia de que um pseudo-deputado, condenado pela justiça por improbidade, consegue uma doação no valor R$ 450 mil, com direito a alugar um imóvel em bairro nobre de Brasília por R$ 4 mil reais por mês. Ou neste País a corrupção virou status, ou viver na miséria é uma condenação para pessoas honestas. (Idem)
Gilson Queiroz
Ubajara-CE

Genoino-IV

Fico envergonhado com a criação desse site, pois quantos estão morrendo por falta de remédios, leitos em hospitais e quantas coisas mais, enquanto esse site não é criado para beneficiar quem realmente precisa. (Idem)
Josemar Capistrano da Costa
Fortaleza-CE
 
IDÉIAS

Ditadura castrista.

A democracia é a maior conquista humana em termos de organização política. Devemos lutar pela democracia em todas as esferas. Os países que optaram por esta forma de governo têm suas fragilidades, equívocos e até injustiças sociais e econômicas, mas estão no caminho certo, pois estão permitindo a seu povo liberdade de expressão, de organização e de política. A revolução cubana, deflagrada no fim dos anos 50, combatia a ditadura de Fulgêncio Batista, mas ao se instalar optou pela mesma forma de governo, a ditadura com partido único. Negou ao seu povo a liberdade de expressão, o surgimento de novos partidos e o direito de escolha de seus governantes, notadamente de seu presidente. E quando o seu ditador deu sinais de fragilidade física, passou o poder para seu irmão, um general do exército. No Brasil tivemos, também, no mesmo período, uma ditadura de generais que usurpou o poder de um presidente eleito. A sociedade brasileira lutou até reconquistar a democracia. Muitos defensores da ditadura no Brasil afirmam que houve avanços sociais em Cuba, na saúde e na educação: a prova é que a ilha está exportando médicos, inclusive para o Brasil. Mas que tipo de educação é essa que não permite a liberdade? A educação deve ter como princípio a prática da liberdade, dizia Paulo Freire. Que adianta ter acesso à alimentação, saúde, educação, mas não ter o direito de escolher o seu presidente, ou organizar um partido político. Se lutamos pelas liberdades individuais e política, pelo fim da ditadura militar, como defender uma ditadura familiar que se perpetua no poder por mais de 50 anos? É no mínimo uma contradição.

Francisco Artur Pinheiro Alves.
Professor de História da Uece.

Extraído da Coluna - Opinião – Leitores e Cartas – e Idéias. -  Edição do Jornal DN. - 18.01.2014.








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