IDÉIAS. DN.
Opinião - Diário do Nordeste.
24.01.2014
Improvisação
As "coisas", neste Brasil, nunca foram feitas no estilo patriótico. No curso de sua história, só significou o sentimento de poder. Na totalidade dos casos, os governos têm-se inclinado à defesa do poder que pretendem, esforçando-se à sua perpetuação. Não se quer apontar qual é a bandeira mais democrática ao desenvolvimento da sociedade. Nenhuma o tem sido. Quer-se lembrar que tipo de situação qual a ocorrente nunca motivou aprimoramento social, em qualquer época e lugar do mundo.
As "coisas", neste Brasil, nunca foram feitas no estilo patriótico. No curso de sua história, só significou o sentimento de poder. Na totalidade dos casos, os governos têm-se inclinado à defesa do poder que pretendem, esforçando-se à sua perpetuação. Não se quer apontar qual é a bandeira mais democrática ao desenvolvimento da sociedade. Nenhuma o tem sido. Quer-se lembrar que tipo de situação qual a ocorrente nunca motivou aprimoramento social, em qualquer época e lugar do mundo.
As atividades desenvolvidas neste
país merecem honesto juízo crítico. O deboche tem impedido esperadas ações
públicas. Veja-se por que. A violência continua sendo o carro- chefe da
ansiedade nacional. Diariamente, há registro de desonestidade, vinda do "Zé
povinho" ou do "graduado". Direitos elementares (saúde, educação
segurança, emprego etc), não têm sido garantidos como exigem as leis. Até o
preparo da Copa tem registrado o descaso brasileiro. Algumas "arenas"
(antes estádios) não se encontram com sua construção ou reforma no ritmo certo
ao tempo que falta à abertura dos jogos. Já se pensa em improvisar algumas das
estruturas das arenas. E aí? Palmas para o vencedor, dos jogos e dessas
adversidades.
No Brasil, tem sido assim, desde quando não se sabe. Verificado o erro, faltando qualquer tipo de providência, em quaisquer áreas, ou um dano à população, a autoridade, instada a respeito, afirma: "é..., vamos fazer, vamos investigar, vamos punir, vamos acelerar, vamos processar etc". É tanto "vamos" que não se faz nada. E a sociedade continua a "rolar", no significativo estilo do descaso.
No Brasil, tem sido assim, desde quando não se sabe. Verificado o erro, faltando qualquer tipo de providência, em quaisquer áreas, ou um dano à população, a autoridade, instada a respeito, afirma: "é..., vamos fazer, vamos investigar, vamos punir, vamos acelerar, vamos processar etc". É tanto "vamos" que não se faz nada. E a sociedade continua a "rolar", no significativo estilo do descaso.
Gonzaga Mota – Economista -
Professor e Escritor.
*ex- Governador do Estado - ex-deputado federal – CE.
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