COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
SOCIEDADE CLAMA AÇÕES DE GOVERNO.
Nobres:
Continua a sociedade expressando
o seu descontentamento e o mais importante, sem conotação política. O que se
pode verificar é a desconexão de setores do governo que se soma a insegurança,
os crimes que se cognominam de “transgressões” promovidas por menores em sua
maioria são agenciadas por redes criminosas organizadas e ou desorganizadas.
Dentro deste contexto o que “abona”, são integrantes do alto escalão do governo
contrários à revisão penal para os menores de idade. O que nos chama atenção
que a cúpula perde muito para não se atentar com a situação inerte alcançada
pelos setores essenciais, notadamente a Saúde, Educação, Segurança e
Infraestrutura; escândalos e desvios de recursos; “do mensalão”, dentre outros:
Num analise do conceito que se agrega diretamente não só os problemas que não
são fundamentados pelo social, mas atinge o setor econômico que já se mostra
com nitidez a decadência de programas que foram aplicados como paliativos. É
oportuno discorrer em detalhes, que os cidadãos brasileiros vêm tendo as suas
liberdades dificultadas em nome de ideais de maior crescimento econômico e
menor desigualdade social. Para “garantir” esses objetivos que na realidade não
estão próximos de ser alcançada a ferramenta utilizada tem sido a intervenção
governamental crescente. Uma premissa básica parece estar sendo ignorada: a de
que os cidadãos diretamente são os verdadeiros responsáveis por gerar riqueza,
e não o governo, que apenas a distribui. Assim, ao reduzir a liberdade e
regular excessivamente às ações desses agentes, estamos, na verdade,
contribuindo para um menor crescimento econômico, o oposto do que o governo
objetiva em seu fim. O papel do Estado está cada vez mais distante das suas
funções essenciais: proteger as vidas, garantir as propriedades e dar liberdade
para os cidadãos buscarem seus próprios fins e objetivos. Os índices de
violência são exorbitantes e as propriedades não são mais garantidas em todas
as ocasiões, Enfim não podemos esperar do Estado que esse regule os mercados,
estabeleça os preços ou legisle para que haja igualdade de resultados. Uma vez
que essas forças são controladas pelas pessoas, e não pelos governos, os
mercados agirão sempre conforme o desejo dos indivíduos. Os resultados dessa
crescente interferência governamental têm sido um crescimento pífio do PIB
brasileiro nos últimos anos e um cerceamento da liberdade individual, com
excessivas regulações que apenas incentivam o seu descumprimento.
Antônio Scarcela Jorge.
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