quinta-feira, 31 de outubro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2019


COMENTÁRIO
­Scarcela Jorge
POLÍTICA EXTERIOR

Nobres:
Falar do Brasil em termos de economia não é o bastante, com o mundo globalizado é notório considerar a integração de todo continente para análise direcional alimentada por crises, principalmente a econômica, política, moral vivenciada a cada cotidiano que se segue. Comentamos de princípio Brasil e a Argentina que destina o padrão rival em todos os sentidos.  A sabedoria popular diz que vizinho não é escolha. É destino. A afirmação vale para pessoas e nações. Com a extensão territorial de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, o fado traçou as fronteiras do Brasil com praticamente todos os países que o contornam. Só Chile e Equador ficaram de fora. É natural que as relações nem sempre sejam harmoniosas. Não só neste subcontinente, mas também nos demais. Brasil e Argentina também viveram períodos difíceis. Vale lembrar um caso. Durante o governo militar, a negociação para construir Itaipu, cheia de idas e vindas, parecia missão impossível. Chamada, a diplomacia arredondou as arestas e hoje os dois lados usufruem a energia da hidrelétrica. Bons momentos também figuram nos anais de Brasília e Buenos Aires. Em 2019, o MERCOSUL depois de 20 anos de avanços e recuos, firmou acordo com a União Europeia. As perspectivas são alentadoras. Além de baratear produtos, deve forçar eficiência e produtividade. A indústria brasileira, defasada em decorrência da longa estagnação econômica, prepara-se para a nova fase. A do país vizinho alimenta a mesma expectativa. Afundada em profunda crise econômica a pior desde 2001, a Argentina foi às urnas. Elegeu, na cabeça da chapa, o peronista Alberto Fernández. Como vice, a ex-presidente Cristina Kirchner. Fernández define-se um liberal de esquerda, progressista. A grave crise em que se debate aquele país com queda de 2,5% do PIB, inflação próxima de 40%, desemprego de 10,6%, a pobreza acima de 35%, taxa de juros além de 80% deixa recado ao presidente que assume em dezembro próximo: pragmatismo é preciso não deixando se envolver prioritariamente em questões ideológicas.
Antônio Scarcela Jorge.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA 30 DE OUTUBRO DE 2019

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
INFLUÊNCIA EVIDENTE

Nobres:
De princípio temos a satisfação de elevar aos nossos leitores para esclarecer que não temos identidade ideológica em função de vários fatores que macula o atual sistema político, não havendo razão para este meio, mas para esperar por um país que seja determinado a ética da sociedade que tanto almeja e que seja um Brasil que melhore seu conceito como nação verdadeira. De princípio é a “construção” do esquerdismo girado pela direita cuja direção está se aglutinando junto às organizações criminosas e corruptas que juntos ocupam boa parte do planeta. As queimadas na Amazônia serviu para imputar a culpa no atual governo brasileiro, coisa infundada servindo de pretexto para as esquerdas plantonistas e avançadas em todo o mundo em especial aqui no Brasil. A Amazônia maior parte dela, ou 5,2 milhões de quilômetros quadrados, pertence a este país. Há décadas que existem tentativas de exploração visando a pedras preciosas, ouro e áreas para exploração da agropecuária. Para tanto, estabeleceram-se nas margens dos rios muitos aventureiros, outros nem tanto, sem autorização. Isso não é de agora. O governo tenta, esporadicamente como atualmente, após o atrito com a França por conta das queimadas, dar um basta. Entretanto, o alto custo do deslocamento, a imensidão e as distâncias a serem percorridas por agentes da lei e da ordem esmorecem as ações governamentais, além da corrupção entre alguns que deveriam combater o que está errado. Em dois focos instamos As organizações criminosas estão contra o governo atual – governadores do nordeste em especial aqui do Ceará, conspira o governo, elege a santidade que está presa como sendo político, não fez de nada, vai as dependências improvisadas para adorar o santo presidiário, compara-se aos demais, outros governadores que são pretensos ao cargo de presidente da República, mais outra guerra concernentes as eleições de 2022, um mau maior inserido por “emenda constitucional” através da compra bilionária de votos no período FHC onde governadores pretensos a reeleição “negociam até com bandidos bilionários”, o Congresso e a turma “corrupta” do STF e uma mídia que “atribui” de forma direcional principalmente a poderosa Globo, que mudou os costumes, a degradação da família e a cultura sem cultura transformando uma cadeia de elementos que formam uma geração de intelectuais na América latina. É lamentável vê se implantar o verbo, da matemática incorreta, falsear o produto natural desta geração.  
Antônio Scarcela Jorge.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA 29 DE OUTUBRO DE 2019

COMENTÁRIO
­Scarcela Jorge
REMENDO E MAIS REMENDO

Nobres:
É na lei orçamentária que os interesses da sociedade devem ser harmonizados em busca do bem comum. Nela, são previstas as receitas e fixadas às despesas públicas, incluindo investimentos em áreas como educação e saúde. Por isso, não é exagero dizer que, após a Constituição, o orçamento é a principal lei de um país. Porém, se, na África do Sul do século XX, imperava o apartheid racial, no Brasil dos dias atuais, vivenciamos um verdadeiro apartheid orçamentário. A sociedade se subdivide em dois grandes grupos: de um lado, os que possuem poder de direcionar o orçamento; do outro, os que não detêm meios de influenciar a construção do orçamento. Em norma, o primeiro grupo é formado por setores sociais e empresariais com grande poder político e econômico, Possuem mecanismos de pressão para inserir no orçamento regras de interesse próprio, como isenções tributárias sem critérios, perdão de dívidas sem contrapartidas ou obras eleitoreiras (como foi o caso de muitos estádios da Copa). O segundo grupo é formado pela ampla maioria da população, principalmente os mais pobres. Submersos num cenário de crise econômica, mal conseguem controlar o orçamento da sua própria casa. Não possuem qualquer influência, por exemplo, sobre o destino dos royalties de petróleo no orçamento público. Estão predestinados a aguardar que o primeiro grupo defina para onde vão os recursos públicos e, é necessário adotar meios para a construção de um orçamento republicano. Arrecadar de quem tem mais e gastar com quem tem menos riqueza. Aumentar investimentos em áreas que beneficiam diretamente toda sociedade, como educação e saúde. Para isso, as leis orçamentárias, elaboradas ano a ano, pela União, estados e municípios, devem ser objeto de maiores debates perante a sociedade, entretanto é mania “empurrar” o orçamento, apressado e sem discussão, a esperteza é comum de acordo com as negociatas de parlamentares, para esse fim que “putrefaz” o cotidiano corrupto vivenciado e deliciado por eles. Como a hipocrisia é fator comum, a sociedade requer para dar efetividade a instrumentos como o Orçamento Participativo e as consultas públicas de verdade (também utilizar a inclusão digital). Só com ampla participação da sociedade na definição do orçamento é possível combater efetivamente as distorções intencionais deste segmento de corporativismo.
Antônio Scarcela Jorge.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA 28 DE OUTUBRO DE 2019


COMENTÁRIO
­Scarcela Jorge
AVANÇAR NA ESCOLA

Nobres:
No sistema alienado por ideologias o grande mal causado neste país em que vivemos, cujas coordenadas arbitrárias nos rendem o obtuso e obscuro caminho da máxima: "levar vantagem em tudo". A escola não deve reproduzir esse modelo, mas trabalhar em perspectiva, ou seja, "ver entre as coisas". Abrir-se à sensibilidade da valorização do esforço, da participação sem a gradiente do melhor ao pior, do vencedor ao perdedor. Ou quem merece exposição, visualização e likes; ou quem deve entrar no modo soneca. Que futuro cidadão se formará com estudantes desta forma moldados? (O verbo "moldar" já contém em si o intrínseco sentido contrário à pedagogia libertadora). Onde estará o incentivo na construção de um ser pensante e questionador, disposto a contribuir com a sociedade ao invés de procurar ser o mais popular? O quanto vazio será a geração preocupada apenas com seu próprio sucesso? Todas minhas conquistas são fruto de algo que a disputa desconhece: ajuda de terceiros, companheirismo, orientação gratuita, amizade. Esperamos por uma educação que amplie verdadeiros valores, aqueles de que carecemos como seres humanos e estima que inicia na família e devem ser ampliada, pois são alicerce, parede construída e solução. Torcemos e consequentemente contribuímos pelo futuro.
Antônio Scarcela Jorge.


domingo, 27 de outubro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO 27 DE OUTUBRO DE 2019

COMENTÁRIO
­Scarcela Jorge
REFORMA COERENTE

Nobres:
Iludem-se aqueles que diagnosticam os problemas do Brasil, atribuindo-os ao partido A ou B ou C. Entre nós eleitores graça a máxima de que estamos num país democrático, mormente, porque, possuímos o soberano direito de votar e por várias razões em termos racionais e irracionais. Utilizar a esperteza ou babaquice, indivíduos em sua maioria vendem o seu voto como se fossem animais, aliás, nem merecem citação a essa geração de babacas que o “filósofo” Cid Gomes imortalizou essa palavra como real em todos os sentidos que na pratica escusa e corrupta se encastelou. Uma noite de vigília poderia ser formatada como acontece o dia de cada um. Não desdenhando a importância do povo nas urnas, falta-nos a relevância no viés do bem votar isto é utopia para quem cuidaria da missão pertinente neste Brasil nada leva a sério.  Nesta podridão de estágio que experimenta desde que os criminosos esquerdistas brasileiros sobre a batuta do presidiário Lula (se alguém ressuscitasse estranharia e sentia que estava descendo aos infernos). É a ótica do PT, a razão das razões da mentira e da discórdia. Em consequência, nos assombra a crença de que o voto indiscriminado, coactivo, incluindo aqueles sem o mínimo poder de conteúdo em suas decisões, são em muitas ocasiões decisivos. Ateiam entre os políticos o oportunismo eleitoreiro e a inconsequência do legado deixado pelos antecessores. Não sejamos lúdicos a ponto de não creditarmos o resultado das urnas à sequência de governantes incompetentes, incorretamente, sabidos espertos e fuleiragem, estão direcionados que produzimos. Na sequência lógica da referida esperteza de nossos “governos laranja”, destaca-se a economia, que ao longo da história sempre esteve ligada a capacidade política das nações, são espertos, diferente aos babacas que não tendo alternativa se incorporam a “santíssima trindade da região.
Antônio Scarcela Jorge.

sábado, 26 de outubro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO 26 DE OUTUBRO DE 2019


COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
INTRANSIGÊNCIA DA POLÍTICA

Nobres:
O despotismo da política atual amplifica preconceitos, estereótipos, falácias, dogmas, fatos alternativos e clichês. O que tem colocado em dúvida a nossa capacidade de realizar a ambição do triunfo da razão, tão caro ao iluminismo. Compartilhamos posts que expressam nossas identidades. Fôssemos um pouco mais rigorosos, facilmente identificaríamos as fragilidades da ideia que estamos a ratificar. Quem de nós já não nos surpreendeu replicando opiniões insubsistentes ao menor escrutínio racional? As redes sociais são tanto quando a malícia de uma rede de comunicação que há muito “dominou o Brasil” explorando o “estancando” a cultura de um povo que eles trabalharam em retrocesso, a manipulação entre espertos e intelectuais que há décadas vivem a custa do poder. Incutiu na mente dos brasileiros um fanatismo comparável a “seita Tim Tones” Seja porque isso nos traz um sentimento de que ‘estão fazendo algo para mudar a situação’. Seja pelo viés ideológico (fatos ou ideias que confirmam nossos devaneios ideológicos). Seja pelo desejo de pertencimento a uma tribo. Para a mídia esquerdista, ressaltamos seria racional conquistar audiência se chamarem a atenção com o inusitado, absurdo, horroroso, sensacional, ou de fácil apelo. Mesmo que falseiem a realidade e as leis da lógica que vêm de Aristóteles como as deliberações nas democracias podem combinar as crenças das pessoas com políticas públicas racionais. No extremo das supostas razões, os conservadores são seletivos em tudo que realce as tradições e as instituições tal como elas foram herdadas de ‘um passado glorioso’. Progressistas tendem a acreditar em tudo que combata a velha ordem e seja percebido como capaz de alavancar as mudanças, sejam econômicas, sociais ou ambientais. Esses desvios são racionais no plano individual porque se baseiam na necessidade de estima a um grupo político. Mas levam a propostas que podem ser irracionais para o conjunto da sociedade.
Antônio Scarcela Jorge.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA 25 DE OUTUBRO DE 2019

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
AGITAÇÃO DAS PROLES

Nobres:
Na atualidade, a juventude tem sido o foco central das atenções. Os debates sobre o tema são frequentes nos mais diversos âmbitos da vida social. Nos discursos de intelectuais, cientistas, políticos, jornalistas, educadores, familiares ou estudantes, estão presentes as representações sobre as novas gerações. Estas oscilam entre dois polos de idealizações, sendo ora qualificada como o segmento social fonte de problemas, ora como o construtor do admirável mundo novo. Consolidada como temática central para a compreensão dos dilemas que assolam a humanidade nesse novo milênio, as discussões padecem de um problema crucial, qual seja, a obsessão pela busca de uma definição ideal de juventude. Tal operação intelectual tem gerado um arcabouço inegável de conhecimento sobre o tema, mas, por outro, é também a fonte de certo obscurantismo que obstrui nossa vivência cotidiana: ao focarmos nossa atenção no plano da categoria social, não nos tornaríamos menos competentes para compreender o sujeito o jovem decorre disso, provoca um dos maiores dilemas que assolam a contemporaneidade: apesar do aumento inegável de conhecimento sobre o tema, temos a sensação generalizada de que nos tornamos menos capazes de lidar com os jovens. Isso em razão da carga de idealizações que são projetadas sobre um sujeito no momento em que o mesmo é categorizado como jovem o mesmo vale para outras categorias sociais relacionadas às idades da vida. No presente momento, parece que a própria juventude nos apresenta seu horizonte de expectativas: ver reconhecido, definitivamente, seu protagonismo em todas as instâncias da vida social. Mais que isso: no campo político, a ação coletiva direta de reivindicação, seja contando com novas formas de intermediação das instituições tradicionais, ou ainda, prescindindo de tal mediação foi convertida em caráter operacional básico por segmentos mais amplos das novas gerações. Em nossa inteligência, contudo, tal narrativa não dá conta de toda a realidade. Isso porque há um consenso social em prol da juventude, pois, apesar da tendência de se considerar a juventude como a época da rebeldia, da revolta social e da indignação representações frequente, nada disso deveria garantir a tal segmento social privilégio no que tange às responsabilidades na construção do bem comum. Em resumo, a responsabilização perante o bem comum compete a todos, respeitadas, naturalmente, as especificidades de maturidade, capital social, dentre outras variáveis. As instituições sociais não podem perder do horizonte a ideia central de que cada qual terá uma contribuição para a construção do bem comum. E mais importante, no plano individual, cada jovem terá um grau de responsabilização perante sua comunidade.
Antônio Scarcela Jorge.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA 24 DE OUTUBRO DE 2019


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
DIGNIDADES EM CORROSÃO

Nobres
Formar uma nação de homens é tarefa longa e árdua. Antes é preciso eliminar a ratazana que infesta os rodapés dos corredores da política brasileira em razão do fétido corporativismo dos nossos "legisladores", aliado ao objetivo principal de seus mandatos, qual seja, manter e ampliar seus privilégios e dar sustentação para suas reeleições. A permanente colheita do desempenho de tais senhores nos trouxe desde muito aos dias que vivemos. Deseducação nas escolas, péssimo atendimento na saúde e desemprego gigantesco, degradando a qualidade de vida do cidadão e sua família. Se fosse eles não se glorificavam e sim se envergonhasse de ser representantes do povo, mas o caráter tem força de chefe de picadeiro. O mesmo ocorre nas esferas estaduais e municipais, sufocando o Poder Executivo na aplicação de suas receitas nas ações indispensáveis ao atendimento da população que, através do seu trabalho, gera recursos para manter tais senhores e suas alcateias. Manter privilégios imorais já existentes é crime contra a Nação. Saberão "eles" que a Nação se sustenta a partir do cidadão ordeiro e verdadeiramente trabalhador? Cedem as pressões do podre corporativismo e de seu íntimo desejo de manter suas benesses e suas quadrilhas do mal. Dane-se o País e seus cidadãos! Hoje, contemplam-se greves. Muitos dos nossos "servidores" estão em greve permanente em seus locais de "trabalho" desde sempre é uma vergonha os seus chefes por razões naturais não tem força moral para reprimi-las. O caráter desta gente há muito foi abolida do verbete cotidiano. Ora a legislação os protege. Ou não? O barco afunda e tais senhores mantêm-se refestelando na suíte máster da embarcação. Faltam-nos verdadeiros líderes impregnados em suas condutas com ideal sublime da busca do bem de todos naquilo que todos têm em comum. A concertação do caos que vivemos não se dará com decisões futuras. O futuro se desenha com decisões que urgem nos dias atuais.
Antônio Scarcela Jorge.


quarta-feira, 23 de outubro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA 23 DE OUTUBRO DE 2019

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
COMPENDIAR A FRENESI

Nobres:
De princípio levado a esse conceito embasado na formação acadêmica na área de comunicação para expor este comentário, embasado neste conceito estamos afeito em que nas modernas democracias, os meios de comunicação se constituem num quarto poder. Tem-se a impressão de que um dos pesos e contrapesos para o bom desempenho das democracias é o livre acesso às informações, bem como o irrestrito acesso à verdade. E essa impressão se justifica a partir da frase, atribuída a Francis Bacon, de que um dos modos de o poder se constituir é pela ciência. Pelo conhecimento, o homem torna-se senhor dos fatos, não seu refém: conhecimento é poder, diz o adágio. E os meios de comunicação fazem do conhecimento a matéria prima do seu dia a dia: conhecem detalhes de contratos, conhecem os bastidores dos poderes, conhecem segredos pessoais. Essa relação entre os poderes constitucionais e os meios de comunicação é tão rica em todos os aspectos. Diante do exposto, aqui para desconhecimento de “analfabetos” que vivem à custa do poder impõe a fragilidade de terceiros para fazer refém do outro. Este modelo é costumeiramente usual nas brenhas do nosso Estado. Os “sabidos” (não confundir com sábios) tem como padrão “ignorar” e tirar de cena, principalmente os de saber, que eles consideram um importuno para expor os seus desejos em sua maioria escusos. Nesta exterioridade anuviar momentaneamente dessas pessoas é fato, o pior é se livrar das garras da justiça que a muito está em encalço, se faz desconhecedor, onde estará chegando de hora de agir.
Antônio Scarcela Jorge.

JUSTIÇA DO CEARÁ ENVIA A BRASÍLIA


Justiça no Ceará não aceita arquivar caso dos "Dólares na cueca"

Quatorze anos depois do flagrante que ficou conhecido como o caso dos "Dólares na cueca", a Justiça Federal rejeitou o pedido de arquivamento do inquérito do escândalo envolvendo um assessor do então deputado estadual José Guimarães (PT), executivos do Banco do Nordeste (BNB) e de empresários do setor da energia elétrica.
O juiz Danilo Fontenele, da 11ª Vara Federal de Fortaleza, não concordou com o pedido de encerramento do caso feito pelo procurador da República no Ceará Régis Richael Primo da Silva. As peças foram remetidas à Procuradoria Geral da República, em Brasília, que poderá oferecer denúncia ou referendar o pedido de arquivamento. De acordo com o artigo 28 do Código de Processo Penal, caso mantenha o pedido, o juiz estará obrigado a atender.
Em 8/7/2005, José Adalberto Vieira da Silva, na época assessor de José Guimarães e secretário de Organização do PT no Ceará, foi preso no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com US$ 100 mil na cueca e mais R$ 209 mil em uma maleta. O dinheiro vinha para Fortaleza.
Em junho deste ano, o procurador Régis Richael resolveu não oferecer a denúncia e pediu o trancamento do inquérito. Além de outras razões, um processo que tramitava no Tribunal Federal da 5ª Região (TRF-5), em Recife, e tratava também dos "Dólares na cueca" serviu de base para o parecer de Regis Richael. FORTALEZA, CE, BRASIL, 19-10-2019: José Guimarães, deputado federal (PT). 7º Congresso do Partido dos Trabalhadores (PT), no Hotel Gran Marquise, na avenida Beira Mar, no bairro Meireles. (Foto: Mauri Melo/O POVO). (Foto: Mauri Melo)
A ação, que discutia a ocorrência dos crimes de improbidade administrativa contra executivos do BNB, tráfico de influência contra José Guimarães e corrupção praticada por empresários, foi encerrada.
José Guimarães, hoje deputado federal, não chegou a ser julgado, já que, em 2012, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu isentar o parlamentar da acusação de envolvimento no episódio.
Segundo o juiz Danilo Fontenele, os autos que estavam no TRF-5 centraram-se, apenas, no fato de que "o dinheiro transportado por Adalberto era parte da propina paga pelo consórcio STN (Sistema de Transmissão do Nordeste) a Kennedy (Moura Ramos, executivo do Banco do Nordeste).
De acordo com o processo do TRF-5, os R$ 600 mil (valor corrigido) seriam um pagamento "em virtude da aprovação ilícita, pelo BNB, do financiamento pretendido para custear a construção da linha de transmissão de energia elétrica do Piauí ao Ceará".
Na decisão de Danilo Fontenele, publicada na última segunda-feira, 21, no site da Justiça Federal, ele escreve que "o fato de um assessor parlamentar ter sido preso com cerca de atuais R$ 600 mil sem origem ou destino conhecidos nem explicação plausível ou verossímil, indica indícios suficientes da ocorrência de modalidade até então não conhecida de corrupção sistêmica estrutural".
Em nota, o deputado federal José Guimarães informou que "o procedimento investigativo já tramita há mais de 14 anos e não foi encontrada nenhuma irregularidade cometida" por ele. De acordo com o petista, não há "nada que possa relacioná-lo com o fato em questão ou ainda qualquer outra atitude ilícita". O parlamentar afirma que "foi inocentado pelo STJ justamente pela ausência de relação com os fatos questionados".

Tempo
O inquérito dos “Dólares na cueca" foi aberto em 2005, em São Paulo. Em 2010 seguiu para o STF porque envolvia o deputado federal José Guimarães (PT). Em setembro de 2018, veio para o MPF no Ceará. Em junho deste ano, o MPF pediu o arquivamento.
*Extraído do Jornal O POVO Edição de hoje 23/10/2019.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA - FEIRA 22 DE OUTUBRO DE 2019

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
FACTOIDE UNIVERSAL

Nobres:
Neste mundo de modernidade em que o indivíduo se proclama a inversão sexual entre outras formas que a sociedade jamais imaginou. Dentre desses brutais aspectos vivenciado pela geração presente, mais “condescendido” com o pensamento ultramoderno dos nordestinos papagaiados onde o mundo é aqui. Fazem um conjunto de ações onde se emplacam com as organizações criminosas, tudo é amor, tudo é desgraça. Neste contexto onde a modernidade se alia ao esquerdismo ideológico onde religiões se confraternizam e que as homilias se repetem com os protestos do esquerdismo político em vez de pregar a autentica evangelização. Neste contexto é conceito globalizado quando o papa “globalista” Francisco prega “o fogo do amor na Amazônia”, ao anunciar o Sínodo da floresta. Lindo! Os globalistas descobriram agora a Amazônia e preconizam a internacionalização da floresta. O ex-índio Raoni, hoje figura exótica na Europa, seria autoproclamado rei dos santuários ecológicos. Aconteceram e acontecem lampejos de amor dialético no Purpurado, a cor do cardinalado do alto clero apostólico de Roma. Em julho de 2015, ao visitar a Bolívia, o papa Francisco Bergoglio recebeu de presente do “cocal ero” Evo Morales um crucifixo em forma do símbolo comunista da foice e martelo. Morales beijou-lhe as mãos e a Santidade sorriu encantado. Quanta gentileza! O cocal ero não teria essa ousadia diante do papa estadista João Paulo II. Se fosse um papa rochedo, Bergoglio teria quebrado a foice e o martelo no toutiço do bicho comunista. Lá vai a Santidade visitar,  também em 2015, a ilha-presídio comunista de Cuba. Distribuiu sorrisos, gentilezas e água benta. O então ditador Raul Castro e seus devotos ficaram felizes diante das gentilezas papais. As ditaduras terroristas não se comovem com água benta. Desde então estão sussurrando pelas alcovas que Bergoglio é o Antipapa comunista. Vem agora o Sínodo da Amazônia, como parte da toada ambientalista derivada do credo vermelho de origem. Depois do dilúvio, o Brasil está fazendo a travessia do mar vermelho. De modo apropriado o atual Presidente da República, malhado e amaldiçoado por todos os segmentos esquerdistas, ponderou, que a economia é “um transatlântico” impossível dar um cavalo de pau para reverter em curto prazo o legado nefasto das camarilhas corruptas. Já tivemos a oportunidade de conviver com esquerdistas alguns velhos intelectuais “manjados” artistas que viveram ou vivem décadas à custa da corrupção, que bodejam retoricamente ensejando a liberdade (libertinagem e anarquia) onde operação os preceitos constitucionais onde claramente usam aquilo que é de seu interesse corrupto. Já sabemos que não se combate corrupção com delicadezas. Esta é a lei da vida, os exemplos se tornariam lições do passado. O jogo é pesado e não comporta saídas pela tangente. Os corruptos são delicados no trato e ferozes na ação. Eles usam Black-tie e não usam anestesia, já que todos eles são comuns.
Antônio Scarcela Jorge.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA 21 DE OUTUBRO DE 2019


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
BUSCANDO A APOSENTADORIA

Nobres:
A “interminável” reforma da Previdência no nível nacional está em tramitação há muitos anos, trazendo muitas informações desencontradas sobre as mudanças que vão acontecer com o sistema previdenciário e as idades para a aposentadoria, tanto de trabalhadores da iniciativa privada, como dos servidores públicos. Para que a Previdência Social não quebre serão retirados direitos de todos, para cobrir déficits que se acumulam há décadas, por uso indevido ou desvio de recursos, com governantes que não tiveram nenhuma preocupação em diminuir despesas desnecessárias. Devido a toda esta situação tivemos, no Brasil, 20.652 funcionários públicos aposentados no primeiro semestre de 2019, superando o número de todo o ano de 2018, quando tivemos 18.835 servidores aposentados. Na iniciativa privada, via INSS, já foram encaminhados mais de um milhão e seiscentos mil pedidos de aposentadoria, até o dia 25 de setembro, porém foram aprovados menos da metade destes pedidos. São dados estatísticos confirmados pelo próprio órgão previdenciário. Caso as reformas previstas sejam aprovadas na plenitude, no Congresso teremos mais pedidos de aposentadoria, visando preservação dos direitos adquiridos, evitar perdas salariais e aumento do tempo de serviço, tendo como consequência a diminuição da qualidade dos serviços públicos.
Antônio Scarcela Jorge.

domingo, 20 de outubro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO 20 DE OUTUBRO DE 2019 - POSTADO ÀS 10:46 H


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ESTRATÉGIA CONSOLIDA
DA

Nobres:
Votações importantes estão inconclusas, como as reformas previdenciária, parada no Senado Federal, tributária e administrativa. As mudanças são essenciais para o equilíbrio das contas públicas e o aumento da capacidade de o Estado estimular a economia. O país ainda não conseguiu se livrar das sequelas provocadas pela crise de 2014, que deixou mais de 13 milhões de desempregados e a retração dos investimentos. A menos de três meses do fim do ano, quando os parlamentares entram em recesso, corre-se o risco de os projetos de interesse do país serem deixados para 2020. A alteração das regras da aposentadoria, por si só, é insuficiente para a saúde fiscal do Estado, a recuperação da confiança dos investidores e a melhora do ambiente de negócios, mas o governo tenta com os partidos políticos de centro e de esquerda, inclusive o PSL, uma legenda acobertadas em sua maioria de aliados ladrões, corporativistas e oportunistas, que o presidente terá que assear e expulsá-los. A sociedade não suporta um bando de marginais impere o oportunismo. Apesar dos pesares jamais acreditamos nesta praga infectada neste partido seja traidora. Por isso que não temos identidade ideológica partidária, aonde se expressa acima de tudo a ladroagem em comum com todas as siglas que chegam a mais de cinco dezenas, são, sem exceção a pratica desse desleixo. O governo da União em termos da política tem que promover ações incisivas e fortes e precisa deixar de ser fraco em todos os aspectos, instar sobre “o centrão a dita Direita” e PT, uma legenda carregada de indivíduos perniciosos e inconsequentes. Em termos administrativos é só sequenciar em busca do desenvolvimento em que o Brasil tenta reconquistar a confiança aquilo Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o Congresso tem a chave do futuro do Brasil nas mãos. Ou seja, não há como retirar o país do fosso para o qual foi empurrado pelas sucessivas crises nos últimos cinco anos sem ações articuladas com o parlamento numa espécie do mando parlamentarista que em controvérsia ordena a tarefa própria deste regime democrático. Em 2020, haverá eleições municipais. A partir do segundo semestre, a atenção de deputados e senadores estará voltada para as bases eleitorais. Por tradição e safadeza o funcionamento do Congresso Nacional é fortemente afetado durante a disputa pelas prefeituras e cadeiras das câmaras de municipais. Infelizmente os temas importantes em tramitação no Legislativo para 2020 implica retardar decisões e providências que deveriam ter sido adotadas ontem são estratégias que se vivenciará em caráter permanente, a história corrupta é essa. Por este lado, os números divulgados pelo IBGE esta semana mostram a urgência da retomada do crescimento. A crise prolongada, aliada à multidão de desempregados e subaproveitados. Do lado de fora do Congresso, às atividades econômicas caminham com lentidão no que já era esperado. Portanto, cumpre ao Legislativo deveria ser essa a sua missão e ao Executivo a buscar solução para que se coloquem os interesses da sociedade acima das picuinhas de indivíduos ou de grupos. Ambições pessoais ou corporativas não podem se sobrepuser às “urgências nacionais”, que se transformaram em irresponsabilidade desde o período intempestivo do governo lulista e laranjas desde 2003.
Antônio Scarcela Jorge.

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO 20 DE OUTUBRO DE 2019

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ZANZOU A MIRA

Nobres:
Depois de acertos para sociedade ética e sempre os desacertos para anarquia lulista/esquerdista/comunista que ainda não se contentou com o resultado nas urnas, os ininterruptos” democratas que no esteio da safadeza arroga as pessoas de igual naipe (as massas populares de manobras) em consequência da vitória de Bolsonaro foi decorrência lógica de uma série de fatores que durante muitos anos foram minando a paciência do povo brasileiro. No campo político, por exemplo, a desastrosa política do PT, com milhares de casos de corrupção, um presidente corrupto, uma presidente fraca e desequilibrada, uma política externa vexatória ao país com aproximação e acenos a ditaduras no Oriente Médio, África e América Latina, não contribuiu em nada e isolou o Brasil de grandes países democráticos no globo. Empréstimos bilionários de nosso dinheiro via BNDES a países que claramente dariam calote na pátria e o perdão de dívidas de ditaduras africanas são apenas alguns exemplos. O envolvimento de diversos partidos e nomes tradicionais da política nacional completaram o cenário de desastre e descontentamento geral. Parecia ao cidadão comum que não havia sequer um parlamentar digno de confiança em todo território nacional. O clima de desconfiança e descrença com a classe política explica a queda de nomes tradicionais. Abriu-se uma via no cenário cultural do país e novos nomes hoje conhecidos do público ocuparam espaço no rádio, televisão, jornais, canais no “YouTube” entre outros tiveram o desempenho fundamental no levante da sociedade no confronto de ideias em nossa nação. A crise político/econômica/cultural, fez abrir os olhos de milhões de brasileiros que, foram despertados à realidade por influência destes que hoje estão na mídia e na internet. Definitivamente o Brasil está em uma nova era. O momento atual mostra que a hegemonia de pensamento acabou e, pela primeira vez em muitos anos, a esquerda tem um adversário preparado e motivado a fazer do Brasil um país decente e respeitável dentro e fora de suas fronteiras. Então Jair Bolsonaro tem mérito em sua vitória. Bolsonaro teve uma visível evolução de pensamento e comportamento desde que ganhou a mídia num cenário onde não parecia haver honestidade, ele surgiu como uma rara visão de esperança. Honesto e de retidão inquestionável, Bolsonaro ganhou conceito e a admiração de expressiva parcela da população. Desprezo ao politicamente correto e opiniões firmes e claras, sem ficar sob o muro como de costume entre políticos, fez de Bolsonaro amado e odiado. Amado pelo povo desperto do encanto esquerdista, e odiado pelos ainda iludidos e por aqueles que ganham direta ou indiretamente com o estado de coisas atual. A classe artística e a mídia, por exemplo, durante anos fizeram tudo o que estava ao seu alcance para destruir a reputação de Bolsonaro, sem sucesso. Rótulos diversos: racista, fascista, nazista, misógino e até estuprador os anarquistas famosos artistas manjados que receberam benesses milionárias, ou simplesmente laranja das roubalheiras do condenado por corrupção sempre considerado puro, santo, mas que ao mesmo tempo humilha engana, sacaneia, não tem respeito a cidadania e as instituições que sempre imaginou como o dono; o dono da roubalheira. Contudo, a violência explícita e visivelmente forçada com que a mídia ataca Bolsonaro. Impossível não sentir compaixão por uma pessoa simples de espírito e com um sonho de tentar mudar ainda que minimamente nosso país. É na verdade fácil imaginar o que passa na cabeça de Bolsonaro, uma vez que não deve ser nada muito distante do que passa pela nossa. E essa aproximação com o pensamento dele o tornou um fenômeno eleitoral poucas vezes visto no país. Enquanto grandes partidos e caciques políticos insistiam cegamente em fazer a velha política de sempre, Bolsonaro manteve seu discurso e soube, como nenhum outro, usar as redes sociais para propagação de suas ideias. O que revoltou a Rede Globo e aliados. Recorrer às redes sociais evidencia que o tempo de TV e rádio não surtiu mais tanto efeito na campanha eleitoral “recém – passada”. Ficou demostrado a realidade dos fatos, a utopia ficou com os anarquistas lulistas que se bodejam sempre.  Ficou patenteado que o eleitor sensato quer ouvir verdades. O discurso vindo da filosofia petista proferido pelos Guimarães da vida e os dos patéticos humoristas como do palhaço Tiririca não colam! Em suma hoje se discorre o que vem do coração, e não um escrito por assessores. O eleitor quer conhecer o candidato real, e não um ator, uma encenação de si mesmo. Neste contexto, Bolsonaro foi ajudado pelas circunstâncias internas e externas e soube surfar na onda da mudança. Uma nova política acabou de florescer e quem ainda não entendeu o explícito cenário que o eleitor desenhou será um eterno perdedor político. Pela primeira vez os candidatos precisam dançar conforme a música do eleitorado e não o oposto como ainda está acontecendo. Nas idas e vindas o presidente Bolsonaro será o condutor dessa missão mais difícil de sua vida que será presidir essa enorme nação chamada Brasil e esta se proclamará a mais inequívoca expressão da realidade.
Antônio Scarcela Jorge.

sábado, 19 de outubro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO 19 DE OUTUBRO DE 2019


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ADIAR É REGRA

Nobres:
Previsto para próxima semana que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá, espera-se, sobre os recursos de réus condenados em segunda instância e que estão cumprindo penas em prisão. É justamente esse o fulcro da questão que coloca doutos em Direito em lados opostos, inclusive no próprio STF. A decisão a ser tomada pelo STF é para confirmar, ou não, que réus condenados em segunda instância devem continuar indo para a cadeia. Uma eventual revisão da medida pode beneficiar o presidiário segundo a anárquica esquerdista o “dedicado santo” transformou-se em o único preso político neste país o Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em contradição usam o estado de direito democrático uma casta de brasileiros para enganar uma forma manjada que eles aplicam de forma secular. Como temos uma Constituição que engessa desde os gastos públicos e chega às barras dos tribunais, quando muitas questões poderiam e deveriam ser resolvidas e constar apenas em leis, as quais podem ser modificadas sem a complexidade exigida por emendas constitucionais, o assunto suscitou, desde um bom tempo, questões as mais diversas. Os esquerdistas usam a plenitude democrática para deleitar as suas mentiras sempre aliadas às ditaduras cubanas e venezuelanas que aplicam como sendo um estado de direito. Para os “espertos” à possibilidade de prisão antecipada, a Constituição é clara ao estabelecer que ninguém pode ser considerado culpado antes da conclusão do processo, o tradicional transitado em julgado. A sociedade é evidente ao formato constitucional e penal, dizem que o sistema brasileiro oferece recursos demais aos réus, prolongando processos demasiadamente e favorecendo a impunidade. Eles dizem que o Brasil seria um ponto fora da curva, já que a maioria dos países permite a prisão após decisão em segunda instância. Dois ministros se “contraporiam” o argumento foi citado pelo falecido ministro Teori Zavascki, no voto vencedor em 2016, que citou a legislação de nações como Estados Unidos, França, Alemanha e Portugal. O ministro Celso de Mello rebateu, alegando ser inadequada tal comparação, já que esses países não trariam, como a Constituição brasileira, uma previsão expressa de que o réu deve ser considerado inocente até que se esgotem os recursos em todas as instâncias. Há casos, porém, de sistemas similares ao brasileiro. Nos EUA, mais de 90% das pessoas processadas criminalmente vão presas já na primeira instância, mas não porque foram condenadas, e sim porque aceitaram acordo para se declararem culpadas, abrindo mão de recursos. Muitos afirmam que a opinião pública é a favor da prisão após a condenação em segunda instância. No entanto, o preso poderia ainda percorrer as demais instâncias, em busca de absolvição, o que, pela prática, sabe-se que é algo muito difícil, uma quase exceção. O Supremo tem que acabar ou prolongar esta confusão jurídica, que implementa a filosofia “chacrinha” ao contrário norma desta Corte.
Antônio Scarcela Jorge.