O presidente do Supremo Tribunal
Federal, Joaquim Barbosa, confirma: ao negar o direito garantido por lei a José
Genoino, ex-dirigente do PT, de cumprir a prisão domiciliar em seu domicílio,
sendo transferido de Brasília para São Paulo, ele o comparou ao traficante
Fernandinho Beira-Mar.
Oficialmente, a assessoria de
Joaquim Barbosa informa que "os ministros não olham o nome do réu ao fazerem
remissões a decisões de outros casos". Como se sabe, ao negar – repita-se
– um direito garantido por lei a José Genoino, Barbosa fez remissão a um pedido
negado pelo Supremo Tribunal Federal a Fernandinho Beira-Mar.
Na ação, Beira-Mar pedia para ser
transferido de um presídio de segurança máxima em Mossoró (RN) para perto de
seus familiares, no Rio de Janeiro. O pedido foi negado, evidentemente, porque
Beira-Mar é considerado um dos bandidos mais perigosos do País.
Isso comprova que a Justiça não
existe num mundo abstrato – e há situações excepcionais como a de Beira-Mar.
Joaquim Barbosa, como presidente
do Supremo Tribunal Federal, sabe disso – ou deveria saber. E dizer que juízes
não olham o nome dos réus ao fazer remissão a outros casos atenta contra a
inteligência alheia.
Fonte: Agência Brasil.
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