MERCADO INTERNO DE VEÍCULOS SOFREU RETRAÇÃO DE 0,9%
EM 2013.
Segundo a
Fenabrave, vendas caíram para 3,76 milhões de leves e pesados.
As vendas de veículos decepcionaram as expectativas em 2013 e
encerraram o ano em queda de 0,9%, para 3,76 milhões de unidades. Os dados do RENAVAM
incluem os emplacamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus e
foram divulgados pela Fenabrave, federação dos distribuidores do setor, na
sexta-feira, 3. “Para o crescimento do PIB estimado em torno de 2,5%, o
desempenho foi razoável, ficou dentro da normalidade”, garante Alarico
Assumpção, diretor-executivo da entidade.
Apesar disso, os números
contrariam as expectativas divulgadas ao longo do ano. No início de 2013 a
entidade anunciou projeção de crescimento de 3,5% nas vendas para 3,9 milhões
de unidades. Esse dado foi revisado, mas ainda se manteve mais otimista. A
Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, também sustentava expectativa
melhor, de que o mercado interno crescesse de 1% a 2%, para até 3,88 milhões de
veículos leves e pesados.
SEGMENTOS
Assumpção assegura que o número não preocupa. “Tivemos recorde em 2013 para comerciais leves e ônibus. O ano foi ainda o segundo melhor para automóveis, atrás apenas de 2012, e o terceiro melhor para caminhões depois de 2010 e 2011.” Os veículos comerciais seguraram a queda das vendas com bons resultados. Os negócios tiveram como incentivo condições especiais de financiamento pelo Finame PSI, que já tinha taxas determinadas desde o início do ano.
Assumpção assegura que o número não preocupa. “Tivemos recorde em 2013 para comerciais leves e ônibus. O ano foi ainda o segundo melhor para automóveis, atrás apenas de 2012, e o terceiro melhor para caminhões depois de 2010 e 2011.” Os veículos comerciais seguraram a queda das vendas com bons resultados. Os negócios tiveram como incentivo condições especiais de financiamento pelo Finame PSI, que já tinha taxas determinadas desde o início do ano.
As vendas de ônibus somaram 35,6
mil chassis, com alta de 20,5% sobre 2012. A entidade dos distribuidores
acredita que o bom resultado foi impulsionado por uma série de compras feitas
para o programa Caminho da Escola, além do crescimento da demanda por ônibus
para turismo e por modelos urbanos, que atenderam as necessidades das cidades
sede da Copa.
A Fenabrave projeta que esse
número fique estável este ano no cenário mais pessimista e, no mais otimista,
cresça até 2,8%. “De qualquer maneira, se houver expansão, será sobre uma base
muito alta, o que é bastante positivo para a indústria”, lembra.
Os negócios no segmento de caminhões também evoluíram em 2013. As vendas chegaram a 155,6 mil unidades, com aumento de 13% na comparação com o fraco 2012. O grande motor da expansão, segundo a Fenabrave, foi a safra agrícola recorde, que aqueceu principalmente a demanda por modelos pesados. Com a perspectiva de mais uma grande safra este ano, a entidade projeta alta de 2% a 6,4% nas vendas, para até 165,6 mil caminhões.
Os negócios no segmento de caminhões também evoluíram em 2013. As vendas chegaram a 155,6 mil unidades, com aumento de 13% na comparação com o fraco 2012. O grande motor da expansão, segundo a Fenabrave, foi a safra agrícola recorde, que aqueceu principalmente a demanda por modelos pesados. Com a perspectiva de mais uma grande safra este ano, a entidade projeta alta de 2% a 6,4% nas vendas, para até 165,6 mil caminhões.
Já as vendas de veículos leves
apontaram para baixo e somaram 3,57 milhões de unidades, com queda de 1,6%. O
segmento de automóveis puxou a retração, com 2,75 milhões de emplacamentos,
baixa de 3%. As vendas de comerciais leves avançaram 3,5%, para o recorde de
820,8 mil unidades. Segundo as projeções da Fenabrave, este número deve ficar
estável em 2014, com possível alta de 0,5%. Já as vendas de automóveis tendem a
seguir em queda de até 4,7%.
Fonte: Agência Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário