Publicação:
01 de Janeiro de 2014 às 00:00
O ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso (PSDB) disse que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim
Barbosa, “não tem traquejo” para ocupara a Presidência da República na hipótese
de o ministro decidir se candidatar ao Planalto. Para FHC, Barbosa não possui
as características necessárias para liderar o País e sugeriu que seria “mais
positivo” se ele eventualmente se candidatasse ao Senado ou à Vice-Presidência.
FHC considera culto a Joaquim Barbosa como sinal de que o país ainda espera por
um salvador
Barbosa já negou que tenha intenção de se lançar candidato à Presidência em 2014, mas não descarta disputar uma eleição futuramente. Ele admite se aposentar antes do limite legal de 70 anos e seu nome costuma ser incluído em cenários de pesquisas de intenção de voto. O ministro ganhou projeção ao relatar o processo do mensalão. Por ser magistrado, conforme a legislação eleitoral, Barbosa possui um prazo diferente para se filiar a um partido político e disputar um cargo eletivo - ele pode fazer isso até seis meses antes do pleito, ou seja até abril do ano que vem.
“Ele não tem o traquejo, treinamento para isso (ser
presidente). Uma coisa é fazer carreira de juiz. Outra coisa é ter capacidade
de liderar um País. Eu não creio que ele tenha as características necessárias
para conduzir o Brasil de maneira a não provocar grandes crises no País”,
afirmou FHC em entrevista ao programa Manhattan Connection, da Globonews, na
noite de domingo.
“Eu tenho admiração por ele. Acho que seria mais positiva uma candidatura não diretamente para a Presidência. Ao Senado, ou talvez até à Vice-Presidência”, afirmou.
“Eu tenho admiração por ele. Acho que seria mais positiva uma candidatura não diretamente para a Presidência. Ao Senado, ou talvez até à Vice-Presidência”, afirmou.
O nome do atual presidente do STF começou a ser
ventilado pela opinião pública como opção a uma eventual candidatura à
Presidência logo depois dos protestos de junho. Barbosa, inclusive, começou a
figurar nas principais pesquisas de intenção de voto, muitas vezes à frente de
políticos de carreira Na pesquisa Datafolha publicada em julho, o ministro
aparecia à frente do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e com a
mesma porcentagem que o senador mineiro Aécio Neves (PSDB).
Para FHC, o nome do ministro Joaquim Barbosa ganhou
força no cenário político graças à descrença da sociedade com as instituições,
sentimento que veio à reboque das manifestações do meio do ano.
“As pessoas descreem tanto nas instituições que
buscam heróis salvadores. Ele teria que ter um partido para começar, acho que
ele é uma pessoa que tem sentido comum e duvido que vá fazer uma aventura desse
tipo”, disse o ex-presidente ao classificar a busca pelo salvador da pátria
como um movimento “perigoso”.
“O sentimento de que nós precisamos ainda de um salvador é mostra de que nossa democracia não está ainda consolidada. É perigoso, é realmente é perigoso. Ele fez o que ele tinha que fazer como juiz. Agora colocar uma expectativa numa pessoa como aquela que resolve tudo não vai resolver”, disse.
“O sentimento de que nós precisamos ainda de um salvador é mostra de que nossa democracia não está ainda consolidada. É perigoso, é realmente é perigoso. Ele fez o que ele tinha que fazer como juiz. Agora colocar uma expectativa numa pessoa como aquela que resolve tudo não vai resolver”, disse.
Fonte: Agência Brasil.
OPINIÃO
Em alusão a opinião do ex-presidente nos deixa
transparecer que eleva muito as contradições – “é o peso de sua idade” temos um
profundo respeito por ser um sociólogo de renome internacional. Como político e
presidente da República se destacou com notabilidade no primeiro mandato,
estabilizando o Plano Real, antes, como ministro de Itamar Franco. As
contradições latentes no seu segundo governo com a implantação incisiva do
modelo neoliberal mais uma vez se desvirtuaram: Conduziu as privatizações com -
“cartas marcadas” - isto estimulou e fortaleceu a corrupção como primeiro passo
de assentar segmentos no seio do governo. Isto ele foi o percussor. Sobre que o
atual presidente do Supremo, segundo ele, não tem traquejo para governar o
País! – dentro do quadro que se presencia obre os políticos brasileiros: FHC e
Lula – tem mais do que traquejos! – o conjunto de apoio que poderia recoloca-lo
em cena política, seria cuidar de seu Partido, literalmente esfacelado, numa
prova inconteste de quem estima uma liderança. O País precisa renovar-se a nova
geração é indicada para anunciar um novo conceito político onde a ética é a
forma de conduzir a nação e jamais enveredar pelo retrocesso em que o nobre
sociólogo estima.
Do Blogueiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário