JANOT VÊ INDÍCIOS DE QUE MINISTRO DA EDUCAÇÃO RECEBEU PROPINA EM
2014.
PGR apura suposta doação de R$ 100 mil da UTC a Mendonça Filho (DEM).

Ele declarou à TV Globo que não recebeu doação da UTC na eleição de 2014.
Em documento enviado ao Supremo
Tribunal Federal (STF) no começo deste ano e tornado público no
sistema da Corte nesta sexta-feira (17), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aponta
suspeitas de pagamento de propina de R$ 100 mil, em 2014, para a campanha à
reeleição do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE),
para a Câmara dos
Deputados.
Os dados constam de inquérito aberto contra o
ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Edinho Silva (PT), que teve o
processo remetido para a Justiça Federal do Paraná depois que deixou o governo
federal e perdeu o foro privilegiado. Em meio à investigação do petista, foi
identificada uma mensagem no celular do ex-diretor financeiro da construtora
UTC Walmir Pinheiro Santana, um dos delatores da Lava Jato, que fazia menção a
Mendonça Filho.



Janot observou ainda que a UTC fez uma doação de R$
100 mil ao diretório nacional do DEM em 5 de setembro de 2014 e outra, de igual
valor, em 5 de agosto de 2014.
O procurador-geral da República disse ao STF que,
"diante de elementos indiciários de possível pagamento de propina para a
campanha" de Mendonça Filho, a Corte teria competência para investigar a
suspeita de prática criminal.
À TV Globo, Mendonça Filho declarou que não recebeu
doação da UTC na campanha para deputado em 2014.

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