Segundo reportagem da revista IstoÉ, Odebrecht teria afirmado que Dilma pediu pessoalmente uma doação de R$ 12 milhões.
Segundo reportagem da revista IstoÉ, em acordo de
confidencialidade com a Operação Lava Jato, Odebrecht
teria afirmado que Dilma pediu pessoalmente uma doação de R$ 12 milhões para sua campanha
eleitoral em 2014. Conforme a publicação, o empreiteiro diz que o então
tesoureiro da campanha Edinho Silva, pediu o montante, mas Odebrecht se recusou
a pagar. O empresário, então, teria procurado Dilma, que teria afirmado:
"É para pagar".
"Essas declarações ajudam a formar a convicção de
que ela não pode permanecer na Presidência da República. É mais uma elemento
para corroer aquela fímbria de autoridade que ela tinha", disse Aloysio
Nunes. Para o senador, as falas de Odebrecht devem ser levadas em consideração
no julgamento do impeachment. "Isso contribui para
desmoronar aquela imagem virginal que ela o PT construíram dela e da gestão
dela".
Na avaliação do tucano, o próprio advogado de Dilma,
José Eduardo Cardozo, abriu espaço para essa inclusão, ao pedir ontem na
comissão do impeachment do Senado a inclusão como prova dos áudios em que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) defende estancar as investigações da Lava
Jato. "Já que é para falar do conjunto da obra, fica evidente que (a
declaração de Odebrecht) deve ser levada em consideração", disse.
Na sessão da comissão do impeachment do Senado desta
sexta-feira o pedido de Cardozo foi negado pelo relator do processo, senador
Antonio Anastasia (PSDB-MG). O tucano sustentou que os áudios de Jucá são estranhos
ao processo. "Os áudios não são fatos novos, não alargam o objeto. Não são
estranhos ao processo eles são o processo", rebateu o advogado de Dilma.
Fonte: Reuters.
Nenhum comentário:
Postar um comentário