Scarcela Jorge
VICES - PRESIDENTE QUE ASCENDERAM A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA APÓS A CONSTITUIÇÃO DE 1988.
Nobres:
É possível que até dois anos atrás, Michel Temer vislumbrava
seu lugar na história como mais um discreto vice-presidente do período
lulopetista, representante do seu partido no arranjo do presidencialismo de
coalização e cooptação vigente no nosso País. Advogado conciliador,
constitucionalista com algumas obras lançadas, hábil articulador e negociador,
qualidades que, somadas aos seus 35 anos de política partidária e ao exercício
da presidência de um partido caracterizado por caciques regionais e sem projeto
nacional, o tornaram um vice-presidente ideal ao projeto do partido hegemônico
da coligação.
Suas modestas votações em cinco mandatos de deputado federal, ausência de carisma e outros atributos de imagem, somados aos 75 anos de idade, talvez não lhe permitissem vislumbrar horizonte político além dos jardins do Jaburu. Quis o destino, mas principalmente a incompetência da gestão e, sobretudo os sucessivos e sistêmicos escândalos de corrupção, associados à deterioração da economia e o clamor das ruas e redes sociais, que resultaram, novamente, num processo de impeachment, e Temer atravessou os jardins, agora, como presidente interino. Itamar Franco foi escolhido para ser o vice-presidente na chapa de Collor. Tinha duas grandes qualidades para isso: fama de honesto (já havia dúvidas sobre essa qualidade em relação ao alagoano) e por ser de Minas, o segundo maior colégio eleitoral do País. Já distante politicamente de Collor, assumiu a presidência (outubro de 1992), após o afastamento e posterior renúncia de Collor, em meio a um caos político e econômico. Em 1992, a inflação chegou a 1.158% no ano. Foi imprevisível por várias vezes, tendo trocado três vezes de ministro da Fazenda, até acertar. Em 1993, a inflação alcançou inacreditáveis (hoje) 2.780 % no ano. Foi bem-sucedido ao nomear o “príncipe dos sociólogos”, Fernando Henrique Cardoso (FHC), então ministro das Relações Exteriores, para o ministério da Fazenda. O sociólogo FHC montou uma equipe de renomados economistas, que conseguiram debelar a inflação com o Plano Real e conduzir o País ao rol das nações com economia estabilizada. Apesar de quase ter sido defenestrados ao ser fotografado ao lado de uma modelo nascida no nosso Ceará, nem tão bela, nada recatada e sem calcinha no carnaval de 1994, encerrou seu governo com uma aprovação popular de 41% e elegeu seu sucessor. Posteriormente, elegeu-se governador e senador por Minas Gerais, mantendo sua fama de honesto e folclórico até seu falecimento em 2011.
Antônio
Scarcela Jorge.Suas modestas votações em cinco mandatos de deputado federal, ausência de carisma e outros atributos de imagem, somados aos 75 anos de idade, talvez não lhe permitissem vislumbrar horizonte político além dos jardins do Jaburu. Quis o destino, mas principalmente a incompetência da gestão e, sobretudo os sucessivos e sistêmicos escândalos de corrupção, associados à deterioração da economia e o clamor das ruas e redes sociais, que resultaram, novamente, num processo de impeachment, e Temer atravessou os jardins, agora, como presidente interino. Itamar Franco foi escolhido para ser o vice-presidente na chapa de Collor. Tinha duas grandes qualidades para isso: fama de honesto (já havia dúvidas sobre essa qualidade em relação ao alagoano) e por ser de Minas, o segundo maior colégio eleitoral do País. Já distante politicamente de Collor, assumiu a presidência (outubro de 1992), após o afastamento e posterior renúncia de Collor, em meio a um caos político e econômico. Em 1992, a inflação chegou a 1.158% no ano. Foi imprevisível por várias vezes, tendo trocado três vezes de ministro da Fazenda, até acertar. Em 1993, a inflação alcançou inacreditáveis (hoje) 2.780 % no ano. Foi bem-sucedido ao nomear o “príncipe dos sociólogos”, Fernando Henrique Cardoso (FHC), então ministro das Relações Exteriores, para o ministério da Fazenda. O sociólogo FHC montou uma equipe de renomados economistas, que conseguiram debelar a inflação com o Plano Real e conduzir o País ao rol das nações com economia estabilizada. Apesar de quase ter sido defenestrados ao ser fotografado ao lado de uma modelo nascida no nosso Ceará, nem tão bela, nada recatada e sem calcinha no carnaval de 1994, encerrou seu governo com uma aprovação popular de 41% e elegeu seu sucessor. Posteriormente, elegeu-se governador e senador por Minas Gerais, mantendo sua fama de honesto e folclórico até seu falecimento em 2011.
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