Ação se concentra em investimentos feitos pelos dois fundos na empresa Galileo Educacional, que teve falência decretada pela Justiça do Rio de Janeiro em maio passado.

As investigações miram os
crimes de gestão fraudulenta, desvio de recursos de instituição financeira,
associação criminosa e negociação de títulos sem garantia suficiente. A ação
está centrada em investimentos feitos pelos dois fundos na empresa Galileo
Educacional, que teve falência decretada pela Justiça do Rio de Janeiro em maio
passado. A operação envolve 60 policiais federais e foi deflagrada em conjunto
com o Ministério Público Federal (MPF).
Segundo a PF, foram presos um ex-diretor financeiro do
fundo Postalis, em Brasília, um homem ligado ao grupo Galileo e um dos donos da
Universidade Gama Filho, ambos no Rio de Janeiro.

Entres as pessoas ligadas ao grupo Galileo, tiveram a
prisão pedida os sócios Márcio André Mendes Costa e Ricardo Andrade Magro.
Entre os donos da Universidade Gama Filho, foram pedidas as prisões de Paulo
César Prado Ferreira da Gama e Luiz Alfredo da Gama Botafogo Muniz. As ações
acontecem em Brasília, Rio e São Paulo.
A Galileo era controladora da Universidade Gama Filho,
que encerrou as atividades em 2014. Segundo a PF, os fundos de pensão teriam
adquirido cerca de 100 milhões de reais em debêntures emitidas pela Galileo
para a recuperação da Gama Filho, mas os recursos não foram aplicados na
universidade. "Quando a instituição de ensino 'quebrou', (os fundos)
perderam quase todo o dinheiro aplicado, totalizando 90 milhões de reais",
informou a Polícia Federal em nota.
A suspeita, diz a PF, é de que a Galileo "teria
apresentado garantias insuficientes, além de ter desviado grande parte dos
recursos aportados pelos fundos, em favor de seus sócios e pessoas jurídicas,
ao invés de contribuir para a manutenção e recuperação do estabelecimento de
ensino".
Fonte: G1 – DF.
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