sábado, 3 de maio de 2014

INAÇÃO ABSOLUTA É META ELEITOREIRA

ESTÍMULO À OCIOSIDADE É PADRÃO DO GOVERNO.

“FAZER AÇÃO À CUSTA DO POVO”.

Após reajuste: Bolsa Família vai ter impacto de R$ 1,7 bilhão.

Com o aumento, o benefício básico vai subir para R$ 77. Já o valor médio recebido sobe para R$ 167.

Brasília. O impacto nas contas públicas do reajuste em 10% no programa Bolsa Família, anunciado pela presidente Dilma Rousseff (PT), será de R$ 1,7 bilhão este ano.

Em 2015, o valor sobe para R$ 2,7 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pela ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social), escalada para explicar o reajuste anunciado pela presidente Dilma Rousseff em pronunciamento pelo Dia do Trabalho. A ministra disse que o déficit está previsto no Orçamento da pasta este ano, por isso não haverá cortes em outros setores para garantir o reajuste.

Com o aumento, o benefício básico do programa vai subir de R$ 70 para R$ 77. O valor médio recebido pelas famílias com o reajuste sobe para R$ 167. Segundo a ministra, ele era de R$ 94 quando Dilma assumiu o governo, em 2011. O decreto da presidente Dilma ampliando o valor do Bolsa Família publicado ontem no "Diário Oficial" da União prevê que cada família do programa receba pelo menos R$ 77. Se os benefícios somados não atingirem esse valor, o governo vai completá-lo para que seja atingido. O decreto também aumenta de R$ 32 para R$ 35 o valor recebido para famílias com crianças e jovens até 15 anos.

"Quando a gente fez essa discussão para fazer a programação do ano, essa medida já estava em avaliação e tinha sido computada. O governo estabeleceu prioridades, nunca foi contingenciado nem no governo do presidente Lula, nem no governo da presidente Dilma", afirmou. Campello rebateu as críticas de que o valor anunciado é menor que a inflação acumulada desde 2011, quando o governo fez o último anúncio do benefício. Não haveria ganho real porque a inflação acumulada entre o último reajuste, em 2011, e o mês de março foi de 19,6% (segundo o INPC).

Segundo a ministra, a média do reajuste do Bolsa Família nos últimos três anos foi maior que a inflação em média de 40% porque houve aumento também de outros índices do programa, como os benefícios variáveis e o específico para crianças e adolescentes. "O aumento foi muito acima da inflação", disse.
Rebatendo crítica

A ministra também rebateu críticas da oposição de que o reajuste é "eleitoreiro" e foi anunciado a seis meses da presidente Dilmadisputar a reeleição ao Palácio do Planalto. Mirando no PSDB, Campello disse que a oposição passou a se preocupar com o Bolsa Família com a proximidade das eleições, em postura que não era adotada em 2011 data do último reajuste.

"A gente não pode ser leviano de ficar fazendo conta errada. As pessoas têm que saber fazer conta. Estamos utilizando os critérios que sempre utilizamos. Esse questionamento é que é eleitoreiro, onde as pessoas tentam se aproveitar de um ambiente eleitoral de impedir que o governo encerre trajetória de beneficiar a população pobre", disse.

Compatibilidade com a meta

O Ministério da Fazenda reiterou que a correção de 10% no benefício do Programa Bolsa Família é compatível com o cumprimento da meta fiscal de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A Fazenda, por meio da sua assessoria, afirma que, se preciso for, haverá cortes de despesas de custeio para garantir o cumprimento da meta.

Fonte: Agência Brasil. (exceto manchete)


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