COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
ANO CARACTERÍSTICO DAS NEGOCIATAS.
Nobres:
Nesta época está sendo “normal”
para o modelo de se instar especialmente para o parlamento. Acompanhando as
mazelas das ações políticas entre o legislativo sendo mais favorável ao
clientelismo dos que se abastecem de emendas principalmente esta última que se
cognomina de emendas impositivas; é sim; um atalho para “capitalizar” o erário
com facilidade e resultará consequentemente para atuações dentro do conceito
lógico que se estima, próprio do “abecedário” da política dos nossos dias. O
governo não poderá adotar uma tática consagrada de não atender determinadas
emendas por não estar alinhado com seus proponentes. Na verdade, a banalização
das emendas reafirma o controle de deputados e senadores sobre bases eleitorais
que, em boa parte dos casos, são currais manobrados com a liberação de
dinheiro. É por meio das emendas, em muitos casos, que se firmam relações
promíscuas entre políticos e empreiteiros. Duas junções físico-jurídicas que se
completam para uma maneira explicitam de “defraudar”. São muitos os estudos que
estabelecem um vínculo muito claro entre as dotações estabelecidas por vontade
pessoal para determinados projetos e a proliferação de desmandos. Políticos que
condenam a cultura do favorecimento são mal vistos entre companheiros de
partido, quando a “banda boa” segmento ético de raridade que integra o
parlamento. “Eles estimam que ações que é de costume nas Casas legislativas são
clientelísticas e deseducadoras da política democrática e republicana”, por ser
a origem de troca de favores e de corrupção, apesar de combatida pelos que
defendem a moralização da política. É enganoso esperar que esse comportamento
sofra alguma mudança. Num ano eleitoral, o governo ainda dispõe de outra
manobra política. Os chamados restos a pagar, sobrados ano passado. No jogo de
troca de favores, o Planalto pode usar esses recursos para aliviar pressões,
como sempre foi feito por sucessivos governos. As sobras são, na verdade, parte
da engrenagem geral das emendas parlamentares, que conspiram contra a
qualificação das relações entre Congresso e Executivo e da vida pública. É mais
uma maneira de fortalecer a corrupção.
Antônio Scarcela Jorge.
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