terça-feira, 20 de maio de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 'TERÇA-FEIRA' 20 DE MAIO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

ANO CARACTERÍSTICO DAS NEGOCIATAS.

Nobres:
Nesta época está sendo “normal” para o modelo de se instar especialmente para o parlamento. Acompanhando as mazelas das ações políticas entre o legislativo sendo mais favorável ao clientelismo dos que se abastecem de emendas principalmente esta última que se cognomina de emendas impositivas; é sim; um atalho para “capitalizar” o erário com facilidade e resultará consequentemente para atuações dentro do conceito lógico que se estima, próprio do “abecedário” da política dos nossos dias. O governo não poderá adotar uma tática consagrada de não atender determinadas emendas por não estar alinhado com seus proponentes. Na verdade, a banalização das emendas reafirma o controle de deputados e senadores sobre bases eleitorais que, em boa parte dos casos, são currais manobrados com a liberação de dinheiro. É por meio das emendas, em muitos casos, que se firmam relações promíscuas entre políticos e empreiteiros. Duas junções físico-jurídicas que se completam para uma maneira explicitam de “defraudar”. São muitos os estudos que estabelecem um vínculo muito claro entre as dotações estabelecidas por vontade pessoal para determinados projetos e a proliferação de desmandos. Políticos que condenam a cultura do favorecimento são mal vistos entre companheiros de partido, quando a “banda boa” segmento ético de raridade que integra o parlamento. “Eles estimam que ações que é de costume nas Casas legislativas são clientelísticas e deseducadoras da política democrática e republicana”, por ser a origem de troca de favores e de corrupção, apesar de combatida pelos que defendem a moralização da política. É enganoso esperar que esse comportamento sofra alguma mudança. Num ano eleitoral, o governo ainda dispõe de outra manobra política. Os chamados restos a pagar, sobrados ano passado. No jogo de troca de favores, o Planalto pode usar esses recursos para aliviar pressões, como sempre foi feito por sucessivos governos. As sobras são, na verdade, parte da engrenagem geral das emendas parlamentares, que conspiram contra a qualificação das relações entre Congresso e Executivo e da vida pública. É mais uma maneira de fortalecer a corrupção.

Antônio Scarcela Jorge.

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