quarta-feira, 14 de maio de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE -'QUARTA-FEIRA' 14 DE MAIO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

ASTÚCIA DO POLITICANTE.

Nobres:
Vez por outra nos passa pela sujeição ao ouvir de pessoas da classe política, “expressar” espertezas e ironia ao tentar se justificar ações compartilhadas de seu grupo político, enquanto não se dispersa, para se abrigar em outra facção que costumeiramente exercitam a prática do se dá bem. Motivado pela enfadonha retórica de se fazer de vítima para melhor se passar, agora, muito mais em vista ao pleito eleitoral de se avizinha. Como das saídas para dissertar o natural hábito cotidiano, ouvir acusações, denúncias e desmentidos. Muitos desmentidos, com propositais tendências à desqualificação de posturas e comportamentos de adversários políticos. Na verdade, e a rigor, assiste-se a uma desqualificação da população que fez suas opções nas eleições, e certamente, está ansiosa por mudanças que reflitam em suas vidas. É bem possível que longo dessas reflexões, estejamos acudindo indevidamente do conceito de sociedade e povo. Como fazem alguns políticos que sempre nos encontramos em relação vem em busca de espaços para expressar suas opiniões. Chorar suas mágoas ou despejar seus rancores. Por outro lado, a imprensa da tinta e da voz, alguns em escala mínima, os mais respeitados formadores de opinião, tem nos oferecido guarida. Somente esses órgãos da comunicação. Entretanto em sua maioria os agentes têm evitado debates e discussões no plano das idéias e propostas e, com isso, retardam enormemente um processo que deveria ser ágil e civilizado. Além da imprensa, outros segmentos representativos da sociedade, deveriam participar dessas discussões, pois percebemos, estão sendo chamados para expressar a vossa opinião. É de enorme valia que professores e servidores públicos, (exceção apenas aqueles bem conhecidos do povo que tem a noção do serviço público e não bajuladores) estudantes e profissionais liberais precisam rever a sua percepção e o seu envolvimento nessas questões abstratas e deprimentes no sentido de combater o odioso vício que passa a ser percebido como verdade. Para o pretexto dessas pessoas reconhecidamente polêmicas, pode “instar” outra concepção conceituada como “regra” o que é o democratismo, e com a convicção de que temos sido por demais tolerantes com ilicitudes e espertezas. Teremos que atentar para as motivações quando da dispersão de opiniões com conteúdos que só ampliam a queda de braço entre os políticos. E que nada acrescentam ao debate civilizado. E que não contribuem para a implantação de idéias voltadas ao direto interesse da sociedade. E assim, não permitir que o hábito nocivo da queda de braço pelo poder a qualquer custo torne-se consenso. Certamente jamais conseguiremos elevar princípios éticos e valores humanos. Não podemos perder a perspectiva de que a sociedade é sempre maior do que o governo, e muito, muito maior do que os governantes, ou políticos, ou dirigentes de quaisquer matizes. Nós votamos  por um ambiente futuro de integridade, respeito, capacidade e competência para que se construa um desenvolvimento com sustentabilidade no lugar onde nós e as gerações futuras vivem e irão viver. Não devemos permitir que a esperteza de poucos viesse criar uma cultura perversa que ultrapasse as fronteiras da civilidade. Devemos lembrar: nem tudo que é legal é honesto. Está aí, aos “olhos” de todos.
Antônio Scarcela Jorge.

Nenhum comentário:

Postar um comentário