COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
ASTÚCIA DO POLITICANTE.
Nobres:
Vez por outra nos passa pela sujeição ao ouvir de
pessoas da classe política, “expressar” espertezas e ironia ao tentar se
justificar ações compartilhadas de seu grupo político, enquanto não se dispersa,
para se abrigar em outra facção que costumeiramente exercitam a prática do se
dá bem. Motivado pela enfadonha retórica de se fazer de vítima para melhor se
passar, agora, muito mais em vista ao pleito eleitoral de se avizinha. Como das
saídas para dissertar o natural hábito cotidiano, ouvir acusações, denúncias e
desmentidos. Muitos desmentidos, com propositais tendências à desqualificação
de posturas e comportamentos de adversários políticos. Na verdade, e a rigor,
assiste-se a uma desqualificação da população que fez suas opções nas eleições,
e certamente, está ansiosa por mudanças que reflitam em suas vidas. É bem possível que longo dessas reflexões, estejamos
acudindo indevidamente do conceito de sociedade e povo. Como fazem alguns políticos que sempre nos
encontramos em relação vem em busca de espaços para expressar suas opiniões.
Chorar suas mágoas ou despejar seus rancores. Por outro lado, a imprensa da tinta e da voz, alguns em
escala mínima, os mais respeitados formadores de opinião, tem nos oferecido
guarida. Somente esses órgãos da comunicação. Entretanto em sua maioria os agentes
têm evitado debates e discussões no plano das idéias e propostas e, com isso,
retardam enormemente um processo que deveria ser ágil e civilizado. Além da
imprensa, outros segmentos representativos da sociedade, deveriam participar
dessas discussões, pois percebemos, estão sendo chamados para expressar a vossa
opinião. É de enorme valia que professores e servidores públicos, (exceção
apenas aqueles bem conhecidos do povo que tem a noção do serviço público e não bajuladores)
estudantes e profissionais liberais precisam rever a sua percepção e o seu
envolvimento nessas questões abstratas e deprimentes no sentido de combater o
odioso vício que passa a ser percebido como verdade. Para o pretexto
dessas pessoas reconhecidamente
polêmicas, pode “instar” outra concepção conceituada como “regra” o que é o
democratismo, e com a convicção de que temos sido por demais tolerantes com
ilicitudes e espertezas. Teremos que atentar para as motivações quando da dispersão
de opiniões com conteúdos que só ampliam a queda de braço entre os políticos. E
que nada acrescentam ao debate civilizado. E que não contribuem para a
implantação de idéias voltadas ao direto interesse da sociedade. E assim, não
permitir que o hábito nocivo da queda de braço pelo poder a qualquer custo
torne-se consenso. Certamente jamais conseguiremos elevar princípios éticos e
valores humanos. Não podemos perder a perspectiva de que a sociedade é sempre
maior do que o governo, e muito, muito maior do que os governantes, ou
políticos, ou dirigentes de quaisquer matizes. Nós votamos por um ambiente futuro
de integridade, respeito, capacidade e competência para que se construa um
desenvolvimento com sustentabilidade no lugar onde nós e as gerações futuras
vivem e irão viver. Não devemos permitir que a esperteza de poucos viesse criar
uma cultura perversa que ultrapasse as fronteiras da civilidade. Devemos
lembrar: nem tudo que é legal é honesto. Está aí, aos “olhos” de todos.
Antônio Scarcela Jorge.
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