DEMOCRACIA E ALTERNÂNCIA DO PODER.
Amigos:
Este ano vamos
participar de uma importante eleição. Nela teremos condições de avaliar o
quanto a consciência política do nosso povo se elevou, desde os movimentos
ocorridos no ano passado, quando uma grande parcela da nossa
sociedade sinalizou que foi ultrapassado o limite aceitável de corrupção, de
falta de ética e de compromisso dos políticos e governantes com os interesses
da sociedade. Algumas pessoas indignadas com a degradação moral da
nossa classe política estão a incentivar o voto nulo, um protesto ingênuo que
não resolve nada. Isto porque, em ambos os sistemas eleitorais - majoritário
(eleição para presidente, governador e senador) e proporcional (eleição para
vereador, deputado estadual, deputado federal e deputado distrital) -, os votos
brancos e nulos são solenemente desprezados, sem exercerem nenhuma influência. Lembremos
que um dos fundamentos do sistema da democracia representativa é a alternância
do poder. De fato, a cada eleição, temos a chance de substituir os
representantes que não estejam exercendo corretamente os cargos para os quais
foram eleitos.
Não obstante, sabemos que todo político objetiva perpetuar-se no poder. E como eles apostam na falta de consciência da maioria do eleitorado, procuram, entre outros meios escusos, formar fundos com recursos subtraídos do erário, com vistas a aumentar a capacidade de comprar aliados e votos. Por isto, todos que têm um mínimo de consciência política e interesse no avanço da nossa democracia, têm o dever de combater todas as formas e artifícios usados para a captação ilícita de sufrágio, especialmente o escabroso mercado de compra/venda de votos. Isto porque, enquanto predominar o poder econômico – notadamente a indigna e vergonhosa compra/venda de votos -, nós perdemos essa vantagem que a democracia nos possibilita: a substituição dos representantes que, na nossa avaliação, não estejam exercendo adequadamente os cargos para os quais foram eleitos.
Não obstante, sabemos que todo político objetiva perpetuar-se no poder. E como eles apostam na falta de consciência da maioria do eleitorado, procuram, entre outros meios escusos, formar fundos com recursos subtraídos do erário, com vistas a aumentar a capacidade de comprar aliados e votos. Por isto, todos que têm um mínimo de consciência política e interesse no avanço da nossa democracia, têm o dever de combater todas as formas e artifícios usados para a captação ilícita de sufrágio, especialmente o escabroso mercado de compra/venda de votos. Isto porque, enquanto predominar o poder econômico – notadamente a indigna e vergonhosa compra/venda de votos -, nós perdemos essa vantagem que a democracia nos possibilita: a substituição dos representantes que, na nossa avaliação, não estejam exercendo adequadamente os cargos para os quais foram eleitos.
Por isto, temos que aproveitar a próxima eleição para promover uma ampla renovação do atual quadro político. E por que não pensarmos, até mesmo, em substituir todos os atuais representantes? Esta sim seria uma atitude de grande eficácia, com força para provocar uma mudança no comportamento dos nossos políticos.
*João Batista Pontes – novarrussense
Escritor – geólogo – sociólogo - matemático –
bacharelando em Direito.
– residente em Brasília DF.
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