domingo, 18 de maio de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 'DOMINGO' 18 DE MAIO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

APATIA NA EDUCAÇÃO.

Nobres
O que apreciamos se torna na amplitude entre administrações (união, estado e municípios) por desempenho e a ânsia da população que segue os protestos de grandes segmentos da sociedade em função da inoperância do governo que até agora não soube resolver as questões mais prementes evidenciados a saúde, educação, segurança e mobilidade urbana atingindo os grandes centros populacionais do país, também se agrega aos sucessivos escândalos no seio do governo, como o mensalão, Petrobrás, financiamentos de portos para o governo cubano, tem provocado resposta da sociedade uma insatisfação generalizada incomum. Tudo isso conjetura a ausência do governo em relação aos setores que mais necessita a maioria do povo brasileiro. Até o presente as gestões de infraestruturas foram transformadas em embromação também compartilhada por parte dos políticos, um fato que vem de forma paulatina um conceito do político brasileiro, que guarda na obscuridade o anseio corrupto, um defeso inquestionável de seu padrão. Imagino! Tem o governo o maior aliado um segmento que não se mobiliza, inerte, alheio a essas questões: um pedaço acomodado e que estar bem, desde que estão as tetas do governo, para melhor se situar embora se enrole no manto da subserviência. O conceito maior está no sistema educacional que carreia todos os setores ativos de gestão. Uns dos episódios que provoca todos os conceitos de vida é o analfabetismo dos alfabetizados. Um cientista na educação tem expressão, quanto, que analfabeto é também “aquele que é muito ignorante, bronco, de raciocínio difícil”. Infelizmente é cada vez maior a quantidade de pessoas não sabem entender e não conseguem formar uma ideia compreensível daquilo que se expressam. A dificuldade está gerando um fato que muitos estão chamando de ‘analfabetos graduados’. Existem pessoas com qualificação técnica, com extensos currículos e muitos diplomas, mas com pouco conhecimento teórico e prático e sem as atitudes adequadas de um profissional, exceção de apadrinhados políticos especialmente “por estas bandas” que são utilizados como massa de manobra no sentido de se afirmar em proveito do corporativismo que desafia e sobrepõem as ações éticas. Em contrapartida se compõe a maioria de gente muito nova e alguns chegam ser arrogantes, porquanto com esse perfil pouco valem no mercado, mas se acham ‘o máximo’. Vários não possuem sequer a mínima etiqueta na sua vida pessoal é completamente desorganizada e parecem desconhecer fundamentos da ética e do respeito. A falta de fibra é outra marca registrada deste extenso grupo de incapacitados para o trabalho e isso está se transformando no maior “apagão” que este país já teve. Estamos diante de um grande grupo de “novos analfabetos”. Não tem qualquer curiosidade científica a ortografia e o português está no corredor da morte, sentenciados que foram ao ostracismo pela falta de uso e mais ainda pelo mau uso dele. Os novos analfabetos graduados na sua clássica arrogância apresentam uma pose de importância absoluta, inabalável, indefectível e sempre reclamam da mesma coisa: - “que ganham muito pouco” e mal sabem eles que ainda possuem uma grande desvantagem sobre os analfabetos clássicos. Enquanto os clássicos realmente não sabem ler e nem escrever e assumem isso e, os analfabetos graduados não sabem que são analfabetos. Dizem que foram graduados em universidade que é o limite de suas ignorâncias e, se sentem “doutores” em função da exclusividade das aulas curriculares que são ministradas com uso da comercialização da educação no país onde institutos especializados estimam como crítica na América Latina tem por base a filosofia grega que estima para consolidar essa tal dupla ignorância: “eu não sei que não sei!” Também se expressa Mario Quintana: - “o pior analfabeto: o que sabe ler, mas não lê”.

Antônio Scarcela Jorge.

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