quinta-feira, 1 de maio de 2014

DILMA "FORMALIZA" CANDIDATURA A REELEIÇÃO PRESIDENCIAL

 DILMA CONFIRMA CANDIDATURA MESMO SEM BASE ALIADA.

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff, indicou nesta quarta-feira (30) que será candidata à reeleição nas eleições presidenciais de outubro mesmo sem o apoio dos partidos da sua base aliada.
Dilma afirmou ainda que não se preocupa com os pedidos de uma candidatura do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

"Gostaria muito que, quando eu for candidata, eu tivesse o apoio da minha base aliada, da minha própria base. Agora, não havendo esse apoio, a gente vai tocar em frente", disse ela em entrevista a rádios da Bahia.

Já a oposição brasileira estima que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ser candidato nas eleições presidências de outubro próximo em razão da perda de popularidade da presidente Dilma Rousseff.

"É inquestionável que Lula é a bala de prata do Partido dos Trabalhadores (PT)" afirmou Marina Silva, pré-candidata à vice-presidência da República pelo PSB.

Marina acrescentou que se Lula se apresentar no lugar de Dilma isto não garante a vitória e demonstra que o governo vive um momento de incerteza política, publicou o jornal Estado de São Paulo. Há alguns meses começou a se especular uma eventual candidatura de Lula, que em várias pesquisas surge como a figura mais popular ainda que ele negue o interesse em ser candidato presidencial novamente.

As especulações retomaram força depois que Dilma perdeu 6,7% de intenção de voto, caindo para 37% na pesquisa publicada ontem pela Confederação Nacional do Transporte. O pré-candidato presidencial Aécio Neves (PSDB), que aparece em segundo nas pesquisas de intenção de votos com 21%, aceitou que o retorno de Lula não pode ser descartado.

Se Lula voltar ou não voltar "isso é um problema do governo mas se tiver uma mudança de candidato isto não altera em nada nosso discurso e nossa posição" em enfrentar o atual modelo e gestão, comentou ele. Por sua vez, a presidente Dilma afirmou que "ninguém vai me separar do Lula nem ele vai se separar de mim", disse a presidente, ao ser questionado sobre o movimento de setores da base e do próprio PT vocalizado pelo líder do PR na Câmara, Bernardo Santana (MG), que pendurou uma foto presidencial de Lula em seu gabinete.

"Sei da lealdade dele a mim e ele da minha lealdade a ele. Conheço o Lula desde 2000 e tenho uma convivência direta com ele desde 27 de abril de 2005. Todos os dias. Sabem lá o que é isso? Temos, eu e o Lula, uma relação de muita lealdade. Sou muito grata a ele. Existe uma coisa que é lealdade. Então, isso não me pega", afirmou Dilma "As pesquisas são importantes, mas na hora de votar as pessoas vão levar em consideração se sou importante ou não para o futuro delas, se a vida delas vai melhorar - como melhorou nosso governo - se eu for eleita. É isso que está em jogo", disse a presidente ao comentar as pesquisas de intenção de voto.

Agência Ansa.

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