COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge.
IMPERIOSO
POR EXCELÊNCIA.
Nobres:
Os
que exercem os poderes de Estado, em todos os níveis de representação, ocupantes
de cargos em comissão, diretores de estatais, vereadores, prefeitos, deputados,
governadores, senadores, e a própria presidente da República, expõem consciente
e publicamente seus cargos e suas pessoas. Essa exposição se torna ainda mais acentuada quando há críticas e investigações
acerca dos seus atos administrativos, acusações e suposições de envolvimento em
corrupção e irregularidades de gestão. Frequentemente, essa exposição pública
se dá através dos meios de comunicação. Mas, também por intermédio das ações do
parlamento e dos órgãos policiais e de justiça. Daí que, quando ocorrem esses
eventos de “pegação no pé”, costumam reclamar e alegar perseguição político-partidária.
“Ingênua” choradeira! Quem exerce o poder são os mandatários. Mandatário é o
homem público encarregado dos atos de gestão, bens e interesses públicos.
Mandante é o cidadão. Assim sendo, a qualquer tempo, os mandantes podem verificar
averiguar e questionar as condutas dos mandatários. Ademais, não bastasse sua legitimidade, a desconfiança produz um cidadão mais
vigilante e que tem o direito de “tomar parte” nas atividades dos governantes e
administradores públicos. Então, pergunta-se: há exageros de parte da população e da imprensa nas
críticas e na divulgação dos atos duvidosos de nossos representantes? A
participação do cidadão no processo crítico das ações dos governantes por
aversões quando surge vertente corrupta, é bom para o funcionamento do sistema
representativo e republicano. Melhor do que o comportamento daqueles que deixam
de tomar uma atitude crítica e estimulam a omissão. Ou, então, e pior, criticam
quem toma uma atitude.
Antônio Scarcela Jorge.
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