Novo presidente se apresentou na China aos líderes do bloco de emergentes.
Após encontro dos Brics, ele participou da abertura do encontro do G20.
O presidente da República, Michel Temer, se apresentou
neste domingo (4), em encontro informal na China, aos chefes de Estado dos
outros quatro países que integram o Brics, bloco de nações emergentes integrado
por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Ao discursar na reunião, o
peemedebista afirmou aos colegas dos Brics que seu governo está promovendo
"um ajuste fiscal amplo e sustentável" e que colocará em prática uma
"ambiciosa agenda de reformas estruturais".
Em uma espécie de convite a investimentos dos países
do bloco, Temer ressaltou aos líderes de Rússia, China, Índia e África do Sul
que pretende estimular no Brasil os investimentos em infraestrutura,
especialmente, destacou ele, com concessões de estradas, portos, aeroportos,
ferrovias e sistemas de geração e transmissão de energia.
"No Brasil, o caminho do crescimento está sendo
reconstruído. Estamos promovendo um ajuste fiscal amplo e sustentável.
Juntamente com o Congresso Nacional, instituiremos um teto constitucional para
o crescimento das despesas governamentais.
O crescimento real zero do gasto público
levará à redução da dívida do Estado", declarou Temer aos chefes de Estado
dos Brics.
"Uma ambiciosa agenda de reformas estruturais
também está em curso para elevar a produtividade da economia e gerar ambiente
de negócios mais favorável.
Estimularemos os investimentos em infraestrutura,
sobretudo por meio de concessões de estradas, portos, aeroportos, ferrovias e
sistemas de geração e transmissão de energia".
As concessões à iniciativa privada de serviços
atualmente gerenciados pela administração pública estão sendo organizada pelo
secretário do Programa de Parcerias e Investimentos, Moreira Franco,
ex-ministro da Aviação Civil.
Ao longo do discurso aos colegas estrangeiros, Michel
Temer também ressaltou o que classificou de "relevância" de foros
como os Brics e o G20 – que reúne os 20 países com as maiores economias do
planeta – para a manutenção da economia mundial.
O novo presidente brasileiro também falou sobre a
importância do aprimoramento do sistema multilateral de comércio, por meio do
fortalecimento da Organização Mundial do Comércio (OMC), reforçou que é preciso
fazer reformas no Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, e
chamou a atenção para a necessidade de uma cooperação internacional para
prevenir e combater atos de terrorismo.
Fonte: G1 – DF.
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