PRESIDENTE DO TSE MINISTRO GILMAR MENDES AFIRMA QUE 'LARANJAL' EM DOAÇÕES ELEITORAIS ESTÁ SE CONFIRMANDO.
O presidente do
TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, assegurou a presença de
"laranjas" como doadores nas eleições está sendo identificada pelos
técnicos do tribunal.
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral),
Gilmar Mendes, afirmou nesta sexta-feira (16) que a presença de
"laranjas" como doadores nas eleições está sendo identificada pelos
técnicos do tribunal.
Mendes citou como exemplo casos de nomes de pessoas
mortas na prestação de contas de candidatos.
Lembrou também a presença de beneficiários de
programas sociais como fonte de receita para campanhas.
"Temos
mortos fazendo doação em grande quantidade. Em eleições anteriores, víamos
mortos votando. Doando é novidade", afirmou Mendes, no TRE (Tribunal
Regional Eleitoral) do Rio.
"Tem também a generosidade dessa gente do Bolsa
Família.
Alguns chegaram a fazer doação de R$ 68 mil. Era de se esperar que com
a ausência dos recursos das corporações, houvesse algum tipo de manipulação do
financiamento.
No passado falei que podia-se criar um mecanismo de laranjas
para doação, e isso está se verificando".
No ano passado, após a decisão do TSE que proibiu a
doação de empresas, Mendes havia dito que o país ganharia a "copa do mundo
de laranjas".
"Com essa fórmula, a gente vai montar o maior
laranjal", afirmou à época.
MILITARES.
Ele esteve no Rio para confirmar a permanência das
Forças Armadas e da Forças Armadas após a Paraolimpíada e até o fim do processo
eleitoral.
O contingente que permanecerá será definido na semana
que vem. Os militares devem atuar em favelas e em alguns pontos da Baixada
Fluminense.
A região foi palco das mortes de 13 pessoas
relacionadas com a política. A Polícia Civil do Rio afirmou que apenas dois
casos têm relação direta com as eleições.
Mas Mendes disse que as demais também
preocupam por terem alguma ligação com a atividade política.
"A situação na segurança pública do Rio É talvez
uma das mais graves do mundo.
Há uma preocupação singular com o Rio.
Se
houvesse a descontinuidade da presença das forças de segurança após a
Paraolimpíada, teríamos uma situação muito agravada.
Falou-se até em efeito
rebote. O crime poderia vir com vontade redobrada. Esse é o efeito que se quer
evitar", disse ele.
Mendes disse que o TSE analisa pedidos do Pará, Rio
Grande do Norte e Mato Grosso para envio de militares para ajudar na segurança
das eleições.
Fonte: - Folhapress.
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