REFORMA
CONSEQÜENTE AFIRMA MINISTRO DE TEMER.
Para Geddel Vieira, governo deve usar propaganda
institucional para pedir apoio à sociedade.
O Ministro Geddel Vieira Lima,
para explicar como o governo vai tentar convencer a sociedade brasileira da
necessidade das reformas previdenciária e trabalhista.
De acordo com o ministro, a
previdência não tem como se sustentar se não mudar.
Estamos propondo essas medidas
com coragem, sem pensar em popularidade, e queremos apoio para que a
previdência possa pagar seus compromissos.
O ministro disse defender
pessoalmente que o governo vá à televisão explicar as mudanças propostas,
consideradas de difícil aprovação no congresso.
- Eu até defendo que isso entre
na propaganda institucional do governo, de forma clara, mostrando o governo
fazendo a sua parte, conversando com sua base parlamentar e pedindo apoio à
sociedade. Não há outra maneira.
Segundo Geddel, o texto da
reforma previdenciária tem pontos definidos, como a proposta de 65 anos de
idade e de igualar todos os aposentados a um projeto só, tanto da atividade
pública como da privada, além de estabelecer regras de transição "que não
prejudiquem absolutamente ninguém".
Ainda estamos ouvindo algumas
pessoas e vamos levar à apreciação do presidente da república. Se vamos aprovar
[a reforma previdenciária? Creio que sim, mas quem vai decidir isso são as
pessoas, os homens e as mulheres, através dos parlamentares que os representam.
Prioridade zero.
O ministro afirmou que não há
pretensão de votar a reforma antes do processo eleitoral e que não sabe se
conseguirá votar o texto ainda este ano por conta do rito do parlamento, que
não dá para ser atropelado. Segundo ele, junto com a PEC que limita o teto dos
gastos públicos, que é a "prioridade zero" do governo, há um
interesse claro de fazer da reforma da previdência uma de suas prioridades,
como também a questão da rediscussão e de reformas de leis trabalhistas.
Classificando como uma herança a
ser enfrentada, Geddel reconhece que a situação fiscal do Brasil "é muito
grave", mas acredita que já há "sinais iniciais da recuperação da
economia, ainda muito tênues", mas que podem deixar a possibilidade de
criação de impostos como última alternativa.
Fonte: G1 – DF.
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