POSSE DA MINISTRA CARMEM LÚCIA
PRESIDENTE DO SUPREMO.
Magistrada
assumiu a presidência da Suprema Corte.
A posse
da ministra Cármen Lúcia como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) na
tarde desta segunda-feira (12) reuniu, além de autoridades do Judiciário,
vários políticos.
Entre
eles, o presidente da República, Michel Temer, o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Temer
chegou com cerca de 20 minutos de atraso, acompanhado do ministro da Justiça,
Alexandre de Moraes.
Ao subir
os degraus da entrada do Supremo, o presidente tropeçou, mas não caiu.
Minutos
antes, o ex-presidente Lula havia entrado pela mesma portaria que o
peemedebista.
Lula foi
o responsável pela indicação de Cármen Lúcia para ser ministra do STF, em 2006,
durante o primeiro mandato do petista.
Do lado
de fora do prédio principal da Suprema Corte, um grupo de manifestantes
protestava contra Lula.
Outros
políticos também foram à cerimônia de posse. É o caso dos senadores tucanos
Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes (SP).
Governadores
de vários estados e deputados federais também prestigiam a posse de Cármen
Lúcia, entre eles Geraldo Alckmin (SP) e Rodrigo Rollemberg (DF).
Entre as
autoridades jurídicas, compareceram à posse de Cármen Lúcia, o procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, e o corregedor nacional de Justiça, João Otávio de
Noronha.
- Dyogo
Oliveira, ministro do Planejamento
- José
Serra, Ministro das Relações Exteriores
- José
Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça
- Edison
Lobão (PMDB-MA), senador e ex-ministro de Minas e Energia
- Miguel
Falabella, ator e diretor de teatro
- Caetano
Veloso, cantor e compositor
Reajuste
dos ministros.
O senador
Edison Lobão (PMDB-MA) afirmou, ao chegar para a cerimônia de posse da nova
presidente do STF, que a bancada do partido se reunirá nesta semana para
decidir uma posição sobre o reajuste do salário dos ministros do STF.
“Mas eu
acho que a nossa e as outras bancadas estão caminhando para o mesmo sentido de
que não é hora de reajustes”, afirmou.
Tramita
no Senado uma proposta que reajusta o salário dos magistrados, que é o teto do
funcionalismo, em 16,38% dos atuais R$ 33.763 para R$ 39.293,38. O impacto
anual da proposta supera R$ 710 milhões.
A
elevação do teto salarial tem um efeito cascata sobre as remunerações de todos
os magistrados federais, como do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Superior
Tribunal Militar (STM).
A
proposta é polêmica e tem provocado um racha na base aliada de Michel Temer.
Senadores
do DEM e do PSDB são contrários à proposta, alegando que o momento de crise
econômica não permite reajustes, enquanto parte do PMDB, sigla do presidente da
República, é favorável ao projeto.
Em
entrevista ao jornal "O Globo", Temer se disse contrário à proposta o
que pode provocar um recuo de peemedebistas com relação à aprovação da matéria.
Fonte:
Agência Brasil.
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