quarta-feira, 28 de setembro de 2016

PERSONALIDADES DA LADROAGEM DESTE BRASIL








PGR DEVE COBRAR DE POLÍTICOS PREJUÍZO CAUSADO POR DESVIOS NA PETROBRAS.

Teori autorizou o compartilhamento de provas contidas em inquéritos abertos no STF.

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o compartilhamento de provas contidas em 13 inquéritos abertos na corte para apurar supostos crimes cometidos por políticos no esquema de desvios de dinheiro da Petrobras.

O Ministério Público Federal vai entrar com ações civis na justiça para pedir o ressarcimento ao erário de recursos públicos desviados no esquema revelado pela Operação Lava-Jato.

Entre os políticos que serão cobrados estão os senadores Fernando Collor (PTC-AL) e Benedito Lira (PP-AL), além da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo.

Também estão no grupo os deputados Nelson Meurer (PP-PR), Aníbal Gomes (PMDB-CE), Vander Loubet (PT-MS) e Arthur Lira (PP-AL), além do ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC).

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o compartilhamento de provas contidas em 13 inquéritos abertos na corte para apurar supostos crimes cometidos por políticos no esquema de desvios de dinheiro da Petrobras.

O Ministério Público deverá usar esses documentos para instruir as ações civis.

O pedido de compartilhamento de provas foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. 

Na decisão, Teori ressaltou que os documentos sigilosos devem manter essa condição. No fim de agosto, Teori autorizou o compartilhamento de provas contidas em nove inquéritos da Lava-Jato com a Advocacia-Geral da União (AGU).

A AGU também tinha pedido acesso aos documentos para ingressar com ações cíveis na justiça pedindo o ressarcimento de dinheiro supostamente desviado da Petrobras.

O prejuízo para os cofres públicos ainda não foi contabilizado pelos investigadores, mas levantamento do GLOBO nos inquéritos mostra que o grupo teria subtraído ao menos R$ 366,5 milhões da estatal.

O dinheiro poderá ser cobrado com juros e correção monetária.
A maior fatia desse total é creditada a parlamentares do PP, que teriam embolsado R$ 357,9 milhões em recursos de contratos de empreiteiras com a Petrobras.
Fonte: G1 – DF.

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