SCARCELA JORGE |
COMENTÁRIO
RETROPECTO DA CORRUPÇÃO.
Nobres:
Diante do quadro de instabilidade moral-política que
envolve o país com estratégias do corrupto Lula, que partiu para o ataque aos
procuradores e juízes, diante dos mais variados indicativos delitos que
cometeu, e nega a existência do triplex que supostamente é, de sua propriedade,
embroma, “veio do nada”, e se diz Super Deus da honestidade. É engraçado! Neste
país a história política leva a
retroceder é a repetição do cenário dos fatos: por exemplo a história
desencadeada em 1964, que instaurou o Regime Militar, que tinha como uma das
suas bandeiras o fim dos corruptos que sangravam a nação. Não obstante, foi
naquele período, com generais e coronéis à frente dos Ministérios, associados
com alguns cíveis, que os esquemas mafiosos mais progrediram e as empreiteiras
que tocavam as obras de infraestrutura mais se agigantaram; se beneficiando dos
esquemas, impedidos de virem à luz em face da brutal censura. Foi nessa época
que se destruiu a concorrência então existente entre as emissoras de televisão,
se permitindo a formação de monopólios de empresas de comunicação, assemelhados
uma vez que deturpam a liberdade de informação e destroem aqueles que são
considerados inimigos. Decorridos mais de duas décadas, findo o Regime Militar
e, com o advento ao trágico início da chamada - “Nova República", - nos
estertores do Governo de José Sarney, acossado por denúncias de corrupção que
otimizou a corrupção encastelada no seu governo, ou seja, de estar corroído
pela ação dos corruptos, aparece a figura de Fernando Collor de Melo
anunciando-se o caçador de marajás, o pai dos descamisados e exterminador das
máfias. Em torno da figura do audaz caçador dos marajás, do suposto saneador da
vida nacional de todos os seus vícios, após a consolidação da sua candidatura à
Presidência da República, como sendo a única alternativa viável capaz de fazer
frente às candidaturas, no caso, de Leonel de Moura Brizola, e Luís Inácio Lula
da Silva, passaram a gravitar além dos detentores das maiores fortunas
nacionais, empresários menores, políticos oportunistas e toda sorte de gente
que não queria perder ou só almejava ganhar. Dentre as figuras da esfera
política que aderiram e passaram a gravitar em torno do então candidato a
presidência Fernando Collor de Melo está o ex-presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha, recentemente cassado e, também o atual presidente do
Senado, Renan Calheiros, está vinculado ao projeto, sendo um dos principais
formuladores das políticas do atual governo. O caso mais emblemático, porém, é
o do atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, pessoa que,
segundo consta, tornou-se muito próxima do então tesoureiro da campanha do
então candidato a presidência, Fernando Collor de Melo, o senhor Paulo César
Farias. De fato, investigações esclareceram que durante a campanha para a
presidência da república em 1989, sob o comando de Paulo César Farias, a
campanha do presidente eleito, Fernando Collor de Melo, arrecadou
exclusivamente de empresários privados o equivalente a US$ 8 milhões. Uma vez
desmascarado o esquema, prestes a sofrer o impedimento, o então Presidente
Fernando Collor de Melo renunciou a Presidência da República. Mesmo tendo
renunciado ao cargo de Presidente da República antes do seu início, a Câmara
dos Deputados prosseguiu com o processo de impeachment. É muito difícil
exterminar corruptos, pois todos eles têm códigos de condutas e legislações
próprias e estão presentes em todos os espaços, esferas, instituições e
aparelhos do Estado e ameaçam, chantageiam, e extorquem. O grande perigo dos
corruptos é quando deixam de trafegar nas margens, de andejarem nos
subterrâneos, para atuarem as escâncaras, quando, destemidamente, invertem os
valores e a moral dominantes, quando das veias do Estado e da Nação,
determinado os postulados da Cultura e da Civilização de um povo. No Brasil,
nesses dias de trovoadas da "Operação Lava jato", aquela que parece
ser a “máfia” com os seus tentáculos, arrosta contra Procurador da República. A
corrupção do nosso país está presente no meio empresarial, nos sindicatos e em
centrais sindicais, no meio político, e até nas Igrejas, sobretudo nos “catas
níqueis” que se expandem com erva daninha. O pior e mais grave em tudo é a desfaçatez
e audácia dos corruptos que agem sob “máfia”, notadamente daqueles que atuam no
meio político, e o apoio explícito que lhes dão seus pares e parte da
população, que ao lhe prestar seu apoio adota uma moralidade pragmática e
seletiva, demonstram que em critérios de moralidade e ética se igualam aos espantosos
corruptos e o pior, exercem com forte influência de segmentos do povo
brasileiro.
Antônio
Scarcela Jorge.
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