sábado, 17 de setembro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 17 DE SETEMBRO DE 2016

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

RETROPECTO DA CORRUPÇÃO.

Nobres:
Diante do quadro de instabilidade moral-política que envolve o país com estratégias do corrupto Lula, que partiu para o ataque aos procuradores e juízes, diante dos mais variados indicativos delitos que cometeu, e nega a existência do triplex que supostamente é, de sua propriedade, embroma, “veio do nada”, e se diz Super Deus da honestidade. É engraçado! Neste país a história política  leva a retroceder é a repetição do cenário dos fatos: por exemplo a história desencadeada em 1964, que instaurou o Regime Militar, que tinha como uma das suas bandeiras o fim dos corruptos que sangravam a nação. Não obstante, foi naquele período, com generais e coronéis à frente dos Ministérios, associados com alguns cíveis, que os esquemas mafiosos mais progrediram e as empreiteiras que tocavam as obras de infraestrutura mais se agigantaram; se beneficiando dos esquemas, impedidos de virem à luz em face da brutal censura. Foi nessa época que se destruiu a concorrência então existente entre as emissoras de televisão, se permitindo a formação de monopólios de empresas de comunicação, assemelhados uma vez que deturpam a liberdade de informação e destroem aqueles que são considerados inimigos. Decorridos mais de duas décadas, findo o Regime Militar e, com o advento ao trágico início da chamada - “Nova República", - nos estertores do Governo de José Sarney, acossado por denúncias de corrupção que otimizou a corrupção encastelada no seu governo, ou seja, de estar corroído pela ação dos corruptos, aparece a figura de Fernando Collor de Melo anunciando-se o caçador de marajás, o pai dos descamisados e exterminador das máfias. Em torno da figura do audaz caçador dos marajás, do suposto saneador da vida nacional de todos os seus vícios, após a consolidação da sua candidatura à Presidência da República, como sendo a única alternativa viável capaz de fazer frente às candidaturas, no caso, de Leonel de Moura Brizola, e Luís Inácio Lula da Silva, passaram a gravitar além dos detentores das maiores fortunas nacionais, empresários menores, políticos oportunistas e toda sorte de gente que não queria perder ou só almejava ganhar. Dentre as figuras da esfera política que aderiram e passaram a gravitar em torno do então candidato a presidência Fernando Collor de Melo está o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, recentemente cassado e, também o atual presidente do Senado, Renan Calheiros, está vinculado ao projeto, sendo um dos principais formuladores das políticas do atual governo. O caso mais emblemático, porém, é o do atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, pessoa que, segundo consta, tornou-se muito próxima do então tesoureiro da campanha do então candidato a presidência, Fernando Collor de Melo, o senhor Paulo César Farias. De fato, investigações esclareceram que durante a campanha para a presidência da república em 1989, sob o comando de Paulo César Farias, a campanha do presidente eleito, Fernando Collor de Melo, arrecadou exclusivamente de empresários privados o equivalente a US$ 8 milhões. Uma vez desmascarado o esquema, prestes a sofrer o impedimento, o então Presidente Fernando Collor de Melo renunciou a Presidência da República. Mesmo tendo renunciado ao cargo de Presidente da República antes do seu início, a Câmara dos Deputados prosseguiu com o processo de impeachment. É muito difícil exterminar corruptos, pois todos eles têm códigos de condutas e legislações próprias e estão presentes em todos os espaços, esferas, instituições e aparelhos do Estado e ameaçam, chantageiam, e extorquem. O grande perigo dos corruptos é quando deixam de trafegar nas margens, de andejarem nos subterrâneos, para atuarem as escâncaras, quando, destemidamente, invertem os valores e a moral dominantes, quando das veias do Estado e da Nação, determinado os postulados da Cultura e da Civilização de um povo. No Brasil, nesses dias de trovoadas da "Operação Lava jato", aquela que parece ser a “máfia” com os seus tentáculos, arrosta contra Procurador da República. A corrupção do nosso país está presente no meio empresarial, nos sindicatos e em centrais sindicais, no meio político, e até nas Igrejas, sobretudo nos “catas níqueis” que se expandem com erva daninha. O pior e mais grave em tudo é a desfaçatez e audácia dos corruptos que agem sob “máfia”, notadamente daqueles que atuam no meio político, e o apoio explícito que lhes dão seus pares e parte da população, que ao lhe prestar seu apoio adota uma moralidade pragmática e seletiva, demonstram que em critérios de moralidade e ética se igualam aos espantosos corruptos e o pior, exercem com forte influência de segmentos do povo brasileiro.
Antônio Scarcela Jorge.

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