Por anarquistas na ênfase di delírio pensam está no
desgoverno Dilma.
Um dia após o Senado aprovar o
impeachment de Dilma Rousseff, a Casa amanheceu nesta quinta-feira (1º) com
corredores praticamente vazios e quase nenhum senador.
Nem de longe, o Senado lembrou a agitação dos
últimos dias. A manhã só não foi tranqüila para o senador Cristovam Buarque
(PDT-DF).
Presidente da Comissão de
Educação, única a manter a agenda de hoje, Cristovam teve de encerrar os
trabalhos bem antes do previsto, depois de ter sido hostilizado por professores
e alunos de escolas do Distrito Federal.
Ex-petista e ex-ministro da
Educação do governo Lula, ontem Cristovam foi um dos 61 senadores que votaram a
favor do afastamento definitivo de Dilma Rousseff da Presidência da República.
“De repente, comecei a ouvir os
gritos de golpista, golpista, golpista. Fiquei nove anos fora do Brasil para
não conviver com golpistas.
Não quero que ninguém conviva com
golpistas.
“Como ali eles achavam que a mesa
estava sendo comandada por um golpista, em homenagem a eles, que não têm
coragem de se exilar, como eu fiz, preferi sair e suspender a sessão”, explicou
o senador.
Cristovam acrescentou que não se
sentiu agredido, mas incomodado.
“Tanto que saí passando pelo meio
dos manifestantes e ninguém tocou um dedo em mim.” Para não alimentar ainda
mais o clima hostil, Cristovam convidou os manifestantes que estavam sentados
no plenário da comissão a se posicionar atrás dele com os cartazes com inscrições
“golpistas”.
De acordo com o senador, desse
modo as câmeras da TV Senado poderiam registrar melhor o protesto.
“Golpistas, fascistas, não
passarão!”
Com essa frase e aos gritos de
“Fora Temer!”, o grupo deixou a sala da comissão conduzida até a saída do
Senado pela Polícia Legislativa da Casa.
“Estávamos saindo e fizemos
referência ao “Fora Temer” porque viemos falar de liberdade de expressão.
Dentro da audiência teve ainda uma galera que começou a gritar "Tchau,
querida!” disse a presidente da União dos Estudantes Secundaristas do Distrito
Federal (Uesdf), Taís de Oliveira Soares.
Fonte: G1 – DF.
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