EM RESPOSTA A RENAN CALHEIROS, PROCURADOR-GERAL DIZ QUE INVESTIGA "FATOS".
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse
hoje (20) que investiga “fatos, jamais instituições”. Em nota à imprensa, Janot
afirmou que o Ministério Público sempre buscou o diálogo com as instituições,
passando pelo funcionamento de um “Senado Federal altivo e de pé”.
A
manifestação do procurador foi divulgada após críticas do presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), e de senadores atingidos pelas diligências da Operação Politeia, da Polícia
Federal, deflagrada na semana passada.
A operação é um desmembramento da Operação Lava Jato e investiga
a suposta participação de parlamentares no recebimento de propina.
Na nota, Janot disse que a relação entre o Ministério
Público e as instituições sempre será de harmonia e respeito. “Como é de
conhecimento público, a Constituição Federal atribui ao procurador-geral da
República, sob supervisão do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de
Justiça, a condução de investigações de forma sóbria e responsável em relação
às altas autoridades da República, sejam elas do próprio Ministério Público ou
dos Poderes Legislativo, Judiciário ou Executivo”, afirmou.
O mandato de Janot no cargo de procurador-geral
termina no dia 17 de setembro, mas ele pode ser reconduzido pela presidenta
Dilma Rousseff por mais dois anos. No entanto, ele precisará ser aprovado pela
Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado e pelo plenário da Casa, em
votação secreta. Além disso, Janot disputará uma eleição interna na Procuradoria
Geral da República.
Fonte: Agência Brasil.
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