COMENTÁRIO
Luiz Henrique Campos
COMO SÃO GRANDES AS FAMÍLIAS SILVA E DE BESTAS.
Ouvi há algum tempo uma expressão popular que nunca
esqueci, dado o seu caráter sempre de atualidade e pertinência para situações
em que se beira a imbecilidade. A expressão diz que as duas maiores famílias no
Brasil são a Silva e a de “bestas”. No caso do clã dos Silva, basta ver a
quantidade de sobrenomes espalhados pelo País para entender a afirmação. Quanto
à família de “bestas”, cada vez me convenço da perda do senso do ridículo de
determinadas pessoas nesses tempos modernos, o que se enquadra perfeitamente na
relação de parentesco que caracteriza o clã dos “bestas”. Esta semana, por
exemplo, li na coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha, que o cantor
Lobão não teria arrecadado metade dos R$ 80 mil estabelecidos por ele para a
produção de seu novo disco, “O Rigor e a Misericórdia”. Até agora teria
conseguido pouco mais de R$ 30 mil. Segundo a jornalista, dentre as
“recompensas” oferecidas pelo artista aos que fizessem doações, estariam:
convite especial para participar de grupo de discussão secreto no Facebook; uma
palheta; acompanhar a gravação ao vivo; bate-papo de 15 minutos com o artista;
10 minutos no camarim com direito aselfie; visita ao estúdio de Lobão; tocar no
estúdio com Lobão por uma hora; ter marca estampada como agradecimento na contra-capa
do disco; vídeo de agradecimento postado nas redes sociais e citação e
entrevistas referentes ao show. Bem, não entro no mérito do trabalho dele, até
porque gosto de algumas músicas suas e não sou crítico musical. Agora, daí a
querer que as pessoas se prestem a esse papel, em troca de migalhas
personalistas é desrespeitar a inteligência alheia. Ainda mais vindo de um dito
cantor próximo de um público, em tese, mais letrado. E aqui me excluo até de
entrar no debate sobre os últimos posicionamentos do cantor, querendo derrubar
um governo legitimamente eleito. É claro que ele tem seu público, independente
de posição política. Mas até por isso Lobão deveria respeitá-lo, pelo menos em
nome de uma trajetória marcada por conceitos totalmente diferentes dos que
propaga hoje. Sobre os que colaboraram com doações, só reforça o tamanho e o
quanto permanece unida a família.
*Luiz
Henrique Campos
Jornalista do O POVO
“OPINIÃO A PARTE”.
ANDORINHAS EM DEBANDA.
ANTERVÊ O FUTURO NÃO É PRECISO SER “VIDENTE” – (CHALANTORISMO COMPARTILHADO.)
-MERITÍSSIMA INTELIGÊNCIA DOS DEPUTADOS CEARENSES (ESTADUAIS E FEDERAIS COM RARÍSSIMAS EXCEÇÕES) – OS SABIDOS: AQUELES QUE PROCURAM AS “COISAS DOS OUTROS” SÃO INFALÍVEIS NO BAJULAR O DESENGONÇADO GOVERNO DO ESTADO (O FEDERAL CAIU DE MODA)!
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