COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
Nobres:
Os nossos costumes se tornaram eloqüentes na forma de
estabelecer. Neste contexto se estimou “a filosofia Chacrinha” que (aqui tudo
se copia) faz parte do conteúdo da nossa história em se tratando de retórica
política. Um desses nossos fatores que diretamente se empreende os governos
brasileiros, seguem de acordo com a história, que as políticas tornaram-se
parte integrante da nossa cultura econômica intervencionista. Foi com base
nessa cultura que sucessivos governos, a partir da segunda metade do século
passado, promoveram os chamados processos de “substituição de importações”, que
viriam a travar o desenvolvimento do país por décadas. Durante os anos 70, por
exemplo, tal política foi aplicada para incentivar a indústria de informática.
O discurso dos militares, na época, era exatamente o mesmo de hoje: capacitar e
desenvolver tecnologicamente a indústria doméstica, extinguindo a dependência
externa. O resultado, entretanto, como é sabido, incentivou o contrabando e
acabou punindo os consumidores, obrigados a adquirir equipamentos obsoletos e
caros, além de comprometer a capacidade do país de absorver e criar novas
tecnologias. O contrabando como absorver “o jeitinho brasileiro” é o incentivo
e atalho para sobrevivência generalizada de segmentos que usam dessa premissa.
Antonio
Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário