26 ESTADOS E DF SE
REÚNIRAM COM DILMA EM BUSCA DE SAÍDAS PARA A CRISE.
Presente governadores e
representantes.
Todos os estados brasileiros e o Distrito Federal
aceitaram participaram de reunião com a presidente Dilma Rousseff (PT) ontem,
às 16 horas, no Palácio do Planalto. O vice-presidente Michel Temer (PMDB).
O centro da discussão foi à governabilidade, ajuste de
contas e mudanças no ICMS. O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirma
que também espera debater o novo pacto federativo, que define a distribuição de
recursos para estados e municípios. “É fundamental ampliar o diálogo sobre o
pacto federativo. Esse momento não é de radicalização. (a maioria dos governadores está sob o telhado de cristal) < Temos que estar unidos”,
diz, sobre a crise política. O petista lembra que a proposta de reunião com
todos os governadores já havia sido pedida pelos representantes do Nordeste em
prévio encontro com a presidente no início deste ano.
O governador de
Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), também pediu trégua nas diferenças em prol da
superação de dificuldades. “Sem uma grande união vai ser muito difícil vencer
essa crise que acertou em cheio todos os brasileiros”, argumenta.
Câmara avalia como um ponto positivo a busca pelo
diálogo. “É importante que o governo federal dê sinais de que quer superar a
crise com transparência e medidas efetivas para que possamos ter investimentos
e geração de empregos”, declara.
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB),
afirmou, na última terça, 28, que “não via nada demais” em a oposição
participar das conversas com a presidente.
Em São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)
já havia aberto as portas para o diálogo com o governo federal. Mesmo indo em
direção oposta ao crescente embate do presidente da legenda, Aécio Neves. O
senador mineiro e candidato derrotado afirmou que convocará a população para os
protestos previstos para o dia 16 de agosto.
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), (um dos
piores da safra de governador do Paraná de todos os tempos – incluso o do
Ceará) criticou a atuação de Aécio e disse que impeachment é “medida extrema e
nunca desejável”.
Richa tem sido alvo de protestos.
A administração paranaense
atrasou a divulgação das contas que aponta para um rombo bilionário nos cofres
do estado., agora mais dependente da ajuda federal. Por um lado, governadores
diferem em ideologias e partidos. Por outro, todos buscam saídas para as
dificuldades. Para tanto, se submetem a proximidade que Dilma tanto precisa
politicamente em troca da simpatia da União.
Fonte: Agência Brasil.
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