terça-feira, 7 de julho de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.


EMBUSTE E MENTIRAS.


Nobres:

Apostando na cultura elementar em que tem a memória curta, expressão natural de nossa gente, conceituamos o dileto radialista e eclético apresentador em uma emissora de rádio local, (também político de renome do nosso Estado) recobrava os memoráveis tempos em que “PARECE QUE FOI ONTEM” título do seu programa, que retomamos a essência do nosso comentário, ao que nos parece dar sentido a nossa apreciação. Por esta razão, fomentamos a política onde o governo está em queda sobre todos os aspectos vai de encontro em sociedade com células, torna-se expressa e compartilhada na “gostosura da mentira”, quando promovida pelo governo do roubo da corrupção e da mentira, a razão básica quem “desestima” este conceito, evidentemente estamos excluindo este segmento malfazejo, próprio da nação lulista! - Provocamos discorrer o seriado corrupto e de ladroagem que impera o país e há muito, faz parte do nosso cotidiano. Ainda neste contexto em que infelizmente e como é natural em que não assentimos como mexer nos direitos do trabalhador “nem que a vaca tussa!”, quando prometeu a presidente Dilma Rousseff, em palanque eleitoral que disputava a sucessão presidencial de 2014, apostando na curta memória do “sofrido e controvertido brasileiro. Pois a vaca tossiu: Benefícios trabalhistas foram alterados: abono salarial, seguro-desemprego, pensão por morte, auxílio-doença e seguro-defeso (este último, pago a pescadores durante o período em que ficam impedidos de exercer sua atividade em épocas de reprodução dos peixes) e outras garantias que a legislação estimava. A expectativa do governo é de que as mudanças economizem mais de 18 bilhões de reais por ano aos cofres públicos, que precisam desesperadamente de um alívio, já que o Planalto não consegue administrar seu orçamento, a ponto de ter de chantagear parlamentares (com a liberação de verbas para emendas – a famosa mala-preta, “roubada” do erário) no sentido de promover uma anistia que permitisse ao governo descumprir a meta fiscal de 2014 sem sofrer nenhuma punição por isso. Não é nossa intenção agora entrar no mérito das medidas proclamadas em prejuízo da sociedade brasileira, embora seja preciso dizer que elas deixam escancarada a intenção do governo de fazer caixa à custa dos trabalhadores e das empresas, em vez de realizar o mais que necessário corte de gastos no custeio da inchada máquina pública. O que é preciso ressaltar hoje é essa nova demonstração de incoerência para não dizer cinismo –, pois o que a Dilma presidente faz não é apenas o oposto do que a Dilma candidata afirmava: o que a Dilma presidente faz também é exatamente aquilo que ela acusava seus adversários de querer implantar, uma vez eleitos. Dilma já tinha usado o “nem que a vaca tussa” durante a campanha: se lembram! – então, vamos relembrar! - Em uma resposta à candidata Marina Silva, que havia falado, de uma forma um tanto genérica, em “atualização” da engessada legislação trabalhista brasileira. - Foi o que bastou para a campanha petista promover uma desconstrução da adversária de Dilma – naquele momento, as pesquisas ainda apontavam um segundo turno entre a presidente e a candidata do PSB – batendo na tecla da defesa dos direitos trabalhistas. Discurso, agora se sabe, muito conveniente para ganhar as eleições, mas que precisou ser abandonado assim que surgiu a oportunidade. Passado apenas sete meses de seu desastrado e incontrolado governo, a reversão popular é intensa, os seus bajuladores e a “nação corrupta do petismo” conseguem apenas realizar ações contrárias a ansiedade do povo. Por esta razão os petistas e a maioria do povo brasileiro, uns ou outros não conseguiram se sustentar apesar de ter uma solidez incomum em termos do País.
Antônio Scarcela Jorge.

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