quarta-feira, 8 de julho de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

PARTIDOS SE DIZEM ALIADOS, SEM CAMINHO E SEM DIREÇÃO.

Nobres:
Uns dos nossos principais temas eminentemente nacional que serviram de pauta por ocasião de nossa presença no rádio comandado pelo dileto Luiz Augusto; fomos discorrer a pálida ação de articulador político do decadente governo “lulista” de Dilma Rousseff e que é relevante para o nosso comentário. Dilma “recrutou” seu vice-presidente, Michel Temer, para intermediar com o Congresso Nacional que seria uma última tentativa de conseguir manter a fidelidade de sua base aliada, pois o sucesso das iniciativas do governo no Legislativo depende fundamentalmente da adesão do PMDB de Temer. O partido já vinha dando sinais de rebeldia havia muito tempo, e nenhuma das opções anteriores de Dilma havia funcionado incluindo o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante; o ex-ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas; e o trio formado por Elizeu Padilha, Gilberto Kassab e Aldo Rebelo. Mas agora até o próprio Temer viu sua posição balançar depois de uma entrevista de outro cacique peemedebista: o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, artífice de algumas das principais derrotas do governo no Congresso. “Michel Temer entrou para tentar melhorar essa articulação política. Está claramente sendo minado por parte do PT. asseverou Cunha que está prevendo sua queda na “chamada” articulação delegada pela presidente está se reduzindo ao de um intermediador entre aquilo que é mais elementar das facções da frente peemedebista, que nos deixa transparecer ficar na intermediária e esquisita nesta sua ação.  O partido que é presidido por ele a nível nacional  – PMDB sempre se tornou com frente aglutinadora de interesses pessoais, rumando a guarda de qualquer posição, que sempre foi “está no governo” e se “articula” quem dá mais. As negociatas escusas foram referenciais para tanto é que rara conseguir o apoio do PMDB em votações importantes, como as do ajuste fiscal, e acostumado nesse preceito, Temer deu sua palavra e garantiu aos congressistas que o governo logo liberaria verbas de emendas parlamentares e promoveria uma distribuição de cargos de segundo e terceiro escalões, preenchidos por indicações políticas. Mas até o momento as promessas não foram cumpridas essa seria a “sabotagem” descrita por Cunha, o que teria levado o PMDB a impor duas derrotas duras a Dilma: a aprovação do reajuste do salário dos servidores do Judiciário (aumento de 60% em média), e a controversa aprovação da PEC que reduz a maioridade penal para determinados crimes. Como o Planalto ainda depende do Congresso para aprovar o fim de algumas desonerações, e quer ver aprovada uma medida provisória que muda as regras de aposentadoria, o ministro Mercadante acenou com concessões às demandas fisiologistas do PMDB. - “O que nós queremos é resolver esse capítulo ainda este mês (julho) – revelou  Mercadante no sentido de acelerar esse processo e botar pressão nos ministérios para que as demandas saiam”, reafirmou, precisamente, ao jornal “Folha de São Paulo”, dando uma idéia da situação em que o governo Dilma se encontra. O jogo, há muito transformado torna-se um desencadeamento de palavras meramente intencional que hoje é bem acompanhado pela sociedade através da mídia nacional em todos os segmentos ativos, com inclusão das redes sociais. Da maneira como as coisas vão, o cargo de articulador político está se reduzindo ao de um intermediador entre os mais altos interesses. De um lado, um partido sem nenhuma postura ideológica que o alinharia a este ou aquele governante por terem planos convergentes para o país, mas que é forte o suficiente para ser visto como quase indispensável na montagem de uma base parlamentar e tem um apetite insaciável por cargos e verbas. De outro, um Executivo cuja chefa é conhecida pelo seu estilo pouco conciliador, está com a popularidade no chão e, ainda por cima, pertence a um partido que, em pouco mais de uma década de poder, se “afeiçoou” a comprar apoio no Legislativo das mais diversas formas, com mensalões, petrolões e assemelhados, o que manda um recado claro a quem quiser se juntar à festa. Quem pensa que “articulação política” é o trabalho de manter o Legislativo subserviente ao Executivo não demonstra um espírito realmente democrático, pois a independência entre poderes é fundamental. O governo precisa, sim, de pessoas que defendam seus interesses no Congresso Nacional, mas sempre respeitando essa saudável independência. O que não é saudável é que sejam sempre cargos e verbas os grandes motivadores da rebeldia dos congressistas, em vez das posições individuais ou partidárias sobre o que é melhor para debelar a anarquia do governo com base da ideologia guerrilheira, quando Dilma pegou nas armas para “rezar”! Justificando a “ditadura militar” que ela discorre no invento manjado para sociedade mais consciente nos nossos dias, constata as ações modernas da guerrilha inteligente, quando agora no poder, em permitir “saques” do erário. “A tropa de choque de apoio ao governo” próprio de uma ideologia marxista–leninista, com satélites inspiradores do “castrismo e o chavismo”, acionam  criminosos e mafiosos para isoladamente se manifestar, onde claramente se vê a intuição permanente para promover a baderna e a anarquia Do jeito que vai o barco navegado pelo governo com alinhamento corrupto, no decorrer do alvorecer do cotidiano ou dentro tende a afundar.
Antônio Scarcela Jorge.

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