COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
Nobres:
Uns dos nossos principais temas eminentemente nacional
que serviram de pauta por ocasião de nossa presença no rádio comandado pelo
dileto Luiz Augusto; fomos discorrer a pálida ação de articulador político do
decadente governo “lulista” de Dilma Rousseff e que é relevante para o nosso
comentário. Dilma “recrutou” seu vice-presidente, Michel Temer, para
intermediar com o Congresso Nacional que seria uma última tentativa de
conseguir manter a fidelidade de sua base aliada, pois o sucesso das
iniciativas do governo no Legislativo depende fundamentalmente da adesão do
PMDB de Temer. O partido já vinha dando sinais de rebeldia havia muito tempo, e
nenhuma das opções anteriores de Dilma havia funcionado incluindo o
ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante; o ex-ministro das Relações
Institucionais, Pepe Vargas; e o trio formado por Elizeu Padilha, Gilberto
Kassab e Aldo Rebelo. Mas agora até o próprio Temer viu sua posição balançar
depois de uma entrevista de outro cacique peemedebista: o presidente da Câmara
dos Deputados, Eduardo Cunha, artífice de algumas das principais derrotas do
governo no Congresso. “Michel Temer entrou para tentar melhorar essa articulação
política. Está claramente sendo minado por parte do PT. asseverou Cunha que
está prevendo sua queda na “chamada” articulação delegada pela presidente está
se reduzindo ao de um intermediador entre aquilo que é mais elementar das
facções da frente peemedebista, que nos deixa transparecer ficar na intermediária
e esquisita nesta sua ação. O partido
que é presidido por ele a nível nacional
– PMDB sempre se tornou com frente aglutinadora de interesses pessoais,
rumando a guarda de qualquer posição, que sempre foi “está no governo” e se
“articula” quem dá mais. As negociatas escusas foram referenciais para tanto é
que rara conseguir o apoio do PMDB em votações importantes, como as do ajuste
fiscal, e acostumado nesse preceito, Temer deu sua palavra e garantiu aos
congressistas que o governo logo liberaria verbas de emendas parlamentares e
promoveria uma distribuição de cargos de segundo e terceiro escalões,
preenchidos por indicações políticas. Mas até o momento as promessas não foram
cumpridas essa seria a “sabotagem” descrita por Cunha, o que teria levado o
PMDB a impor duas derrotas duras a Dilma: a aprovação do reajuste do salário
dos servidores do Judiciário (aumento de 60% em média), e a controversa
aprovação da PEC que reduz a maioridade penal para determinados crimes. Como o
Planalto ainda depende do Congresso para aprovar o fim de algumas desonerações,
e quer ver aprovada uma medida provisória que muda as regras de aposentadoria,
o ministro Mercadante acenou com concessões às demandas fisiologistas do PMDB. -
“O que nós queremos é resolver esse capítulo ainda este mês (julho) –
revelou Mercadante no sentido de acelerar
esse processo e botar pressão nos ministérios para que as demandas saiam”, reafirmou,
precisamente, ao jornal “Folha de São Paulo”,
dando uma idéia da situação em que o governo Dilma se encontra. O jogo, há
muito transformado torna-se um desencadeamento de palavras meramente
intencional que hoje é bem acompanhado pela sociedade através da mídia nacional
em todos os segmentos ativos, com inclusão das redes sociais. Da maneira como
as coisas vão, o cargo de articulador político está se reduzindo ao de um
intermediador entre os mais altos interesses. De um lado, um partido sem
nenhuma postura ideológica que o alinharia a este ou aquele governante por
terem planos convergentes para o país, mas que é forte o suficiente para ser
visto como quase indispensável na montagem de uma base parlamentar e tem um
apetite insaciável por cargos e verbas. De outro, um Executivo cuja chefa é
conhecida pelo seu estilo pouco conciliador, está com a popularidade no chão e,
ainda por cima, pertence a um partido que, em pouco mais de uma década de
poder, se “afeiçoou” a comprar apoio no Legislativo das mais diversas formas,
com mensalões, petrolões e assemelhados, o que manda um recado claro a quem
quiser se juntar à festa. Quem pensa que “articulação política” é o trabalho de
manter o Legislativo subserviente ao Executivo não demonstra um espírito
realmente democrático, pois a independência entre poderes é fundamental. O
governo precisa, sim, de pessoas que defendam seus interesses no Congresso
Nacional, mas sempre respeitando essa saudável independência. O que não é saudável
é que sejam sempre cargos e verbas os grandes motivadores da rebeldia dos
congressistas, em vez das posições individuais ou partidárias sobre o que é
melhor para debelar a anarquia do governo com base da ideologia guerrilheira,
quando Dilma pegou nas armas para “rezar”! Justificando a “ditadura militar”
que ela discorre no invento manjado para sociedade mais consciente nos nossos
dias, constata as ações modernas da guerrilha inteligente, quando agora no
poder, em permitir “saques” do erário. “A tropa de choque de apoio ao governo”
próprio de uma ideologia marxista–leninista, com satélites inspiradores do
“castrismo e o chavismo”, acionam criminosos
e mafiosos para isoladamente se manifestar, onde claramente se vê a intuição
permanente para promover a baderna e a anarquia Do jeito que vai o barco
navegado pelo governo com alinhamento corrupto, no decorrer do alvorecer do
cotidiano ou dentro tende a afundar.
Antônio
Scarcela Jorge.
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