COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
HABITUADOS A ROUBALHEIRA.
Nobres:
As
extravagâncias do ex-presidente Lula (que a Procuradoria da República investiga
agora) são tão notórias quanto sua paixão pelo Corinthians: o jatinho Dassault,
de 10 passageiros, da Odebrecht o levou várias vezes a Washington e ao Caribe,
mostrando intimidade. Daí a indagação que agora se investiga: em troca do quê
Lula fez o BNDES financiar (a juro baixíssimo) as bilionárias obras da empresa
no exterior Caribe, África e outras partes? Os três carros apreendidos na casa
de Fernando Collor, em Brasília, é a outra cara da astúcia e obrigam a indagar:
em 1989, na primeira eleição após o regime militar escolhemos um presidente
mitômano? No poder, brincou com a poupança dos pobres e o investimento dos
ricos. Hoje brinca com o Lamborghini de R$ 3 milhões, a Ferrari de quase R$ 2
milhões e o Porsche de R$ 600 mil, só utilizáveis à volta do lago da Capital,
onde escasseia o radar de controle de velocidade. Na declaração de bens, ao se
eleger senador em 2014, Collor omitiu os três tesouros. Só declarou os outros
13 (sim, treze!) carros de uso pessoal. O Mais grave do que tudo isto, porém, é querer que Dilma mande a Polícia Federal
e o procurador geral da República “afrouxar”, como sugere gente do PT, PMDB, PP
e outros “pés”, numa facada direta ao nosso coração! Isto é a maneira de
proteger seus aliados do poder essencialmente “larápios”.
REQUER SENSIBILIDADE.
Manifestações
presentes de líderes políticos merecem particular atenção pela sensatez. Uma
delas é a do decano da Câmara Federal, deputado Miro Teixeira, para quem a
apuração de episódios de corrupção representa um aspecto positivo da
democracia, ao contrário dos próprios fatos. O combate à corrupção, na maioria
das vezes associada ao financiamento de campanhas, impõe conseqüências pesadas
no âmbito político e também no econômico, particularmente no caso da operação
Lava-Jato. Daí a importância de que organismos como a Polícia Federal, o
Ministério Público e o Judiciário, além do Tribunal de Contas, possam atuar
sempre com independência. O fortalecimento da política e da ética nacional
depende da capacidade das instituições de investigar e responsabilizar
eventuais envolvidos em irregularidades. O país irá demonstrar que é capaz de
sair mais forte desses episódios se, ao final, reduzir o espaço para a prática
de qualquer tipo de corrupção. Afinal não passou (e ou ainda não passa uma
“aventura corrupta”) dos aliados do poder.
Antônio Scarcela Jorge.
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