terça-feira, 14 de julho de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

ANTEVISÃO SOMBRIA.

Nobres:
Na seqüência dos dias se torna mais o prestígio da presidente Dilma, conforme o abalançamento do seu governo pela população vai encostar-se à inflação. A diferença é que uma desce e outra sobe, mas a corrida é a mesma e os percentuais podem se igualar. E aí está o perigo, pois nada emborracha mais do que misturar cerveja e vinho. O que nos deixa “espantado”, é a incapacidade de governar da Presidente Dilma desde que se entregou (ou foi levada a entregar-se) à chantagem da politicalha com que os políticos a seu redor mandam no país. A cada dia, Dilma preside mais e governa menos. As decisões surgem do trio Michel Temer; Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Mesmo que Renan e Cunha estejam entre os investigados nas fraudes da Petrobras, o triângulo é o cerne do PMDB, do qual o PT virou prestativo auxiliar, antes ainda de ambos partidos se enlamearem no roubo, junto ao PP de Paulo Maluf e outros. A intrepidez e coerência pessoal de Dilma terão sido suplantadas, após a reeleição, por arreglos subterrâneos que, em seis meses, fizeram com que ela pareça quase só alguém presente em inaugurações?  O pior é ter o ministério medíocre nasceu do escambo com a base alugada? Ou alguém crê que o ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, do PC do B, leve adiante algo sério numa área que ignora? Antes, como ministro do Esporte, foi íntimo de José Maria Marin e de outros da FIFA, hoje presos na Suíça por corrupção. Com Aécio Neves à frente, o PSDB cada dia é mais ríspido no ataque à presidente aborda a garantir que “Dilma não concluirá o mandato” e que ou renuncia ou será derrubada por “impeachment. Por outro lado; a base alugada do governo, chamada de “base aliada”, não tem base nem é aliada. É só alugada. O aluguel é altíssimo, mas não exige fiador. Dilma preside, mas não governa, sem rumo, a cada projeto esboçado “a toque de caixa”, que paliativos jamais darão certos e no final das contas, cada vez emperra o país.
Antônio Scarcela Jorge.

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