sexta-feira, 31 de julho de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

“PROTEGIDOS SOB O MESMO TETO”

Nobres:
O encontro entre a presidente Dilma Rousseff e governadores estaduais poderá se constituir numa oportunidade importante para a rediscussão do pacto federativo e para um acerto de contas mais abrangente. A presidente busca, prioritariamente, apoio para evitar a rejeição de suas contas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), (SOB O PRETEXTO FUNDAMENTADO DE QUE GOVERNADORES TAMBÉM APELAM PARA AS CHAMADAS PEDALADAS FISCAIS.) O julgamento, de fato, pode ser um precedente para o enquadramento também de chefes de Executivos estaduais na Lei de Responsabilidade Fiscal. Ainda assim, o encontro só tem sentido se avançar na pauta, lançando as bases para um acordo mais amplo. Na origem das distorções fiscais que se transformaram em mais um fato de instabilidade para a presidente da República, está a peculiaridade de as administrações públicas, de maneira geral, gastarem mais do que arrecadam. Além disso, o Congresso tem uma agenda explosiva para depois do recesso, que implica ampliação de gastos do setor público, reduzindo os repasses para os Estados. As dificuldades políticas e econômicas enfrentadas hoje pelo país podem se constituir também na oportunidade para mais um passo adiante na reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Longe do consenso, a questão depende de oportunidades como a de agora para avançar. Por trás das intenções do Planalto de reunir governadores, uma das quais é o projeto de salvação do governo, estão desde práticas como falta de transparência fiscal até distorções contábeis, ambas inaceitáveis. E é para isso que o encontro, deverá servir prioritariamente: para um grande acerto de contas.
Antonio Scarcela Jorge.

DEMÉRITO A PARTE -EMBASADO NA CONTROVÉRSIA LEGISLAÇÃO ELEITORAL EXPULSÃO PARA O PODER EXECUTIVO RESULTA APENAS UM ATO FORMAL E EXCRESCENTE


PMDB EXPULSA DOIS PREFEITOS POR INFIDELIDADE PARTIDÁRIA.


A Comissão de Ética e Disciplina do PMDB reuniu-se, nesta quinta-feira, na sede partidária, e decidiu pela expulsão dos prefeitos (*) < Gonçalo Coelho, de Nova-Russas, e Fabiano Lobo, de Santa Quitéria, por infidelidade partidária.

Os dois votaram na eleição para governador no petista Camilo Santana e não no peemedebista Eunício Oliveira. Ambos, inclusive, já haviam informado que iriam deixar o partido. No PMDB, no entanto, há quem defensa peleja na Justiça pelos mandatos.

Na semana passada, a Comissão de Ética e Disciplina expulsou o vereador Carlos Mesquita pelo mesmo motivo e ele informou que está recorrendo à direção nacional.

‘Está também na mira da expulsão o deputado federal Aníbal Gomes que, em entrevista para este Blog, chegou a dizer que quem deveria ser expulso era o senador Eunício Oliveira por não ter apoiado Dilma e o peemedebista Michel Temer, mas o tucano Aécio Neves.’

*Correção originária da fonte: (Gonçalo Diogo)
- Agência O POVO.



“CANGAÇO”.


“Apreciamos” apenas o concluso da matéria abaixo: - O Deputado Aníbal Ferreira Gomes do Ceará está equivocado, na campanha eleitoral concernente as eleições presidenciais, o Senador Eunício Oliveira apoiou a candidata Dilma, causando mal-estar a quem fazia a verdadeira oposição no Ceará.


PLANO DA SALVAÇÃO

26 ESTADOS E DF SE REÚNIRAM COM DILMA EM BUSCA DE SAÍDAS PARA A CRISE.


Presente governadores e representantes.

Todos os estados brasileiros e o Distrito Federal aceitaram participaram de reunião com a presidente Dilma Rousseff (PT) ontem, às 16 horas, no Palácio do Planalto. O vice-presidente Michel Temer (PMDB).

O centro da discussão foi à governabilidade, ajuste de contas e mudanças no ICMS. O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirma que também espera debater o novo pacto federativo, que define a distribuição de recursos para estados e municípios. “É fundamental ampliar o diálogo sobre o pacto federativo. Esse momento não é de radicalização. (a maioria dos governadores está sob o telhado de cristal) < Temos que estar unidos”, diz, sobre a crise política. O petista lembra que a proposta de reunião com todos os governadores já havia sido pedida pelos representantes do Nordeste em prévio encontro com a presidente no início deste ano.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), também pediu trégua nas diferenças em prol da superação de dificuldades. “Sem uma grande união vai ser muito difícil vencer essa crise que acertou em cheio todos os brasileiros”, argumenta.

Câmara avalia como um ponto positivo a busca pelo diálogo. “É importante que o governo federal dê sinais de que quer superar a crise com transparência e medidas efetivas para que possamos ter investimentos e geração de empregos”, declara.

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirmou, na última terça, 28, que “não via nada demais” em a oposição participar das conversas com a presidente.

Em São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) já havia aberto as portas para o diálogo com o governo federal. Mesmo indo em direção oposta ao crescente embate do presidente da legenda, Aécio Neves. O senador mineiro e candidato derrotado afirmou que convocará a população para os protestos previstos para o dia 16 de agosto.

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), (um dos piores da safra de governador do Paraná de todos os tempos – incluso o do Ceará) criticou a atuação de Aécio e disse que impeachment é “medida extrema e nunca desejável”. 

Richa tem sido alvo de protestos. 

A administração paranaense atrasou a divulgação das contas que aponta para um rombo bilionário nos cofres do estado., agora mais dependente da ajuda federal. Por um lado, governadores diferem em ideologias e partidos. Por outro, todos buscam saídas para as dificuldades. Para tanto, se submetem a proximidade que Dilma tanto precisa politicamente em troca da simpatia da União.

Fonte: Agência Brasil.

JUSTIÇA PT

 STF IMPEDE DEPOIMENTO DE EX-ADVOGADA DE DELATORES DA LAVA JATO.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, concedeu hoje (30) liminar para impedir que a advogada Beatriz Catta Preta, ex-defensora de investigados na Operação Lava Jato, seja obrigada a prestar esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. A convocação da criminalista foi aprovada dia 9 de julho.

Com a decisão do ministro, Beatriz poderá ficar em silêncio durante o depoimento, que ainda não foi marcado, não poderá ser obrigada a assinar termo de compromisso para dizer a verdade e terá direito a ser acompanhada por seu advogado.

Mais cedo, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com habeas corpus no STF para preservar a criminalista.  Para a OAB, a convocação é ilegal e quebra o direito de inviolabilidade do sigilo profissional. De acordo com a entidade, a advogada não pode ser obrigada a repassar informações sobre os clientes que ela defendeu e a justificar a origem dos recursos que recebeu como honorários.

Na decisão, Lewandowski argumentou que o devido processo legal deve ser preservado pelas CPIs. “É inadmissível que autoridades com poderes investigativos desbordem de suas atribuições para transformar defensores em investigados, subvertendo a ordem jurídica. São, pois, ilegais quaisquer incursões investigativas sobre a origem de honorários advocatícios, quando, no exercício regular da profissão, houver efetiva prestação do serviço”, informou o ministro. Na semana passada, Beatriz Catta Preta, em meio à polêmica sobre sua convocação, renunciou à defesa de todos os clientes.

A criminalista defendeu nove delatores na Operação Lava Jato, entre eles Pedro Barusco e Paulo Roberto Costa, ex-dirigentes da Petrobras, e o consultor Júlio Camargo que, recentemente, acusou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de receber US$ 5 milhões para viabilizar um contrato da Petrobras.
Fonte: Agência Brasil.


quinta-feira, 30 de julho de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - 'QUINTA-FEIRA' - 30 DE JULHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

RECORRER A QUEM MAIS ADMOESTA.

Nobres:
Partiu dos “sabidos” cientifico do petismo como ultima alternativa encontrar nas principais lideranças do PSDB, que como não poderia ter sido natural, já tenham se manifestado contra, porém é absurda a idéia de um encontro entre a Presidente Dilma Rousseff e os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso, com o propósito de “serenar” o ambiente político e construir caminhos para superar à crise múltipla em que o país se encontra mergulhado. Se não o imperativo do lulopetismo, então que gozava do prestígio popular em função da estabilidade global em que seu chefe Lula, atribuía unicamente para sua pessoa como chefe de estado e do governo brasileiro, então, zombava de seus adversários, dentro do estilo peculiar de que não teve uma educação no seio da sua família, arrogada o espírito de humorista amador, jamais imaginava pela sua limitada memória, supostamente, o Brasil precisaria mais do que nunca, neste momento grave de sua história, de homens públicos capazes de dialogar até mesmo com adversários políticos. Entretanto podemos admitir que petistas tucanos e militantes de outras siglas, mesmo divergindo ideologicamente, poderiam muito bem encontrar pontos comuns para tirar o país do atoleiro, sem que tenhamos de abrir mão da depuração ética que vem sendo feita por instituições de Estado e nas relações de empresas privadas com o governo. Com a proposta de Rei, (Lula) o primeiro objetivo da reunião sugerida por seus intermediários, mas já rejeitada por Fernando Henrique, era atenuar o ímpeto de setores oposicionistas pelo impeachment de Dilma Rousseff. (negociar e barganhar) Ainda assim, sua negativa merece atenção: ele diz que não é hora de fazer conchavos com o governo para salvar o que não deve ser salvo. A questão, porém, não é a reabilitação pessoal de governantes com baixa popularidade. É o país que precisa de um sinal de civilidade e desprendimento neste momento de incertezas e de tantas notícias ruins e a corrupção infestada no governo, onde é priorizada a classe média e alta respectivamente, e tem o verdadeiro amor a ladroagem, em detrimento a farsa de um governo que se apresentou com identidade para as camadas mais carentes.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE

A PURA REALIDADE !

UM PROJETO PRATICAMENTE INEXISTENTE


PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF TENTA EXPLICAR METAS E SE CONFUNDE.


Na última terça-feira, a presidente Dilma Rousseff discursou no palácio do planalto e anunciou a criação de 15 mil vagas no Pronatec aprendiz.

A medida equivale a 1,5% do prometido para este ano. A estimativa é criar 12 milhões de vagas até 2018.

Dilma aproveitou a ocasião para opinar contra a redução da maioridade penal. < (na pratica ela projete criminosos - padrão do petismo) Segundo ela, o pronatec, voltado para jovens à partir dos 14 anos, tem como prioridade atender locais com maior nível de violência, nos quais estes adolescentes ficariam mais expostos ao crime. "aonde não há estado, parceria e organização empresarial, a tendência é que ações criminosas se desenvolvam mais e substituam as ações do estado e da sociedade", explicou a presidente. "temos que combater o uso de jovens pelo crime organizado. Não podemos aceitar que o crime organizado substitua o estado e a sociedade", enfatizou Dilma.

O projeto reúne micro e pequenas empresas, além do governo federal, que cobrirá os gastos com a qualificação dos jovens que ingressarem nos cursos do Pronatec aprendiz. A remuneração dos adolescentes participantes do projeto fica por conta das empresas. Cerca de r$ 60 milhões podem ser gastos pelo governo no Pronatec.

Uma recente redução nos gastos da esplanada possibilitou que surgissem 1 milhão de vagas para o programa, já para este ano, mas a presidente anunciou apenas 15 mil delas. Com a diferença nos números, Dilma tentou se explicar, mas sua tentativa de esclarecer o motivo de não ter cumprido com a meta de 1 milhão de vagas culminou em um discurso bem confuso. "não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta, mas, quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta", falou a presidente, sendo aplaudida em seguida.
Fonte: Agência Brasil.


COMENTAMOS!

A Presidente está perdida, não sabe a que meta; - é um demonstrativo de que o “rei da corrupção Lula é o seu tutor e direciona tudo que há de ruim neste governo. (blogueiro)

SEM APRUMO NAS DECISÕES

'PT ESTÁ NO FUNDO DO POÇO E NÃO PODE LEVAR O BRASIL JUNTO', DIZ ALCKMIN EM MATO GROSSO DO SUL.


“O PT está no fundo do poço e precisamos evitar que o Brasil vá junto com ele”, disparou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ao chegar para a abertura do Circuito Expocorte, em Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (29). Segundo ele, os tucanos estão comprometidos em “fazer tudo que puderem” para ajudar o País “em momento de crise”.

A resposta de Alckmin foi dada sobre questão referente a possível favorecimento ao PSDB em decorrência da conjuntura atual, de crise política no governo de Dilma Rousseff (PT) e crise econômica no País. “A questão partidária não deve ser o foco neste momento e 2018 (próximas eleições presidenciais) está muito longe, já dissemos isto”, disse o governador paulista.


“Temos que recuperar a economia, preservar o emprego. Não pode o trabalhador pagar a conta do desajuste fiscal”, continuou Alckmin. Quando perguntado sobre a Operação Lava Jato, que investiga corrupção em contratos da Petrobras e tornou réu altos escalões de grandes empreiteiras e agentes políticos, o tucano emendou: “é muito importante para passa o Brasil a limpo, pôr fim à corrupção, mas não pela questão eleitoral”.

Alckmin salientou que o PSDB espera do governo ações concretas para recuperação do crescimento. “Tem que fazer investimentos, senão não há ajuste fiscal que funcione”.

O Circuito Expo corte, ocasião pela qual o líder tucano paulista está em Campo Grande, é evento voltado à difusão de informações e tecnologias à cadeia produtiva da carne. Um dos temas em discussão é o chamado conceito do boi 7.7.7 – preconiza animais com 7 arrobas na desmama, 7 na recria, 7 na engorda e abate com 21 arrobas aos 24 meses, desenvolvido pela APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios) e Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
Fonte: Agência Brasil.


COMENTÁRIO.

UM PASSO A FRENTE E OUTRO ATRÁS.


O governador Geraldo Alckmin não tem posições objetivas, “ele” sempre repudiou contrária a cassação de Dilma, em confronto com a opinião pública continuadamente manifestada por todos os meios expostos. Ao mesmo tempo “deriva” opinião quando é chamado a opinar. “o que há! - (bogueiro).
 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 29 DE JULHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

"ENTRE O CÉU E O INFERNO.

COMO “RESIDE” O RÉU DE (COLARINHO BRANCO NO BRASIL E, NO EXTERIOR.

Nobres:
O Brasil na realidade obteve várias conquistas entre as nações, a ostentação inédita de pentacampeão do mundo, fator principal em termos meritório, mas infelizmente em sentido paralelo caminhou para um processo corrupto direcionado pelos seus dirigentes do futebol, onde a legislação é densamente protetora para bandidos no País. Neste sentido se inclui Marin, que sempre circulou à vontade, era paparicado, mesmo que todos do futebol soubessem das suas atividades mafiosas. E continuaria como tantos outros que andam por aí, se não tivesse ido ao congresso da FIFA em Zurique. Se tivesse ficado aqui, não teria caído nas garras do FBI. Estaria livre e solto e continuaria sendo vergonhosamente bajulado. Mas as notícias são de que a parceria não o visita na cadeia. Marin está preso e esquecido, mas Pedro Barusco está solto. O ladrão avulso é visto em Angra quase todos os dias, de bermuda, à beira da praia. É a prisão domiciliar que escolheu, porque tem domicílios diversos. Confronte os casos de Marin e Barusco e veja os contrastes nos tratamentos que alguns corruptos recebem aqui e no Exterior. Barusco, ladrão confesso, pode ser fotografado estirado numa cadeira, bronzeando-se, enquanto a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça tentam descobrir para quem trabalhava. E Marin está numa solitária de Zurique, abandonado. Barusco é o decano dos ladrões da Petrobras. Admitiu que recebia propinas de empreiteiros desde o final da década de 90, e depois continuou recebendo, por hábito, nos governos petistas. Nada se sabe de grande novidade sobre Barusco. A única recente é que perdeu a advogada Beatriz Catta Preta, que decidiu abandonar, de repente, toda a vasta clientela da Lava-Jato. Por quê? Um dia saberemos? Nada muda para Barusco, o laranja misterioso. Pela delação premiada que o mantém em liberdade, ele prometeu devolver US$ 97 milhões depositados na Suíça, onde Marin foi esquecido pelos amigos. O bom mafioso é também o que sabe calcular os riscos e as vantagens de estar em Angra ou em Zurique. Marin poderia estar em Angra.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE

BRASIL.

EM COMUNHÃO COM A CORRUPÇÃO.

EXCELÊNCIAS DA LADROAGEM NO BRASIL

 JUSTIÇA FEDERAL ACEITA DENÚNCIA CONTRA EXECUTIVOS LIGADOS À ODEBRECHT.

Presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, é um dos acusados pelo MPF.
Grupo responderá por crimes como corrupção, investigados na Lava Jato.


A Justiça Federal aceitou, nesta terça-feira (28), a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o presidente da Odebrecht S.A., Marcelo Odebrecht, e outras 12 pessoas investigadas na Operação Lava Jato

O grupo foi denunciado pelo MPF na sexta-feira (24). Com o recebimento da denúncia pela Justiça, a partir de agora eles são réus na ação penal que vai apurar os supostos crimes cometidos por eles, como organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro nacional e internacional.

Segundo a denúncia, os envolvidos participariam de um esquema de corrupção na Petrobras. Entre os denunciados, também aparecem o doleiro Alberto Youssef e ex-diretores da estatal.

Provas.

No despacho em que aceita a denúncia, o juiz federal Sérgio Moro considerou que as provas apresentadas pelo MPF até o momento justificam a abertura do procedimento contra os acusados.

"Portanto, há, em cognição sumária, provas documentais significativas da materialidade dos crimes, não sendo possível afirmar que a denúncia sustenta-se apenas na declaração de criminosos colaboradores", pontuou o magistrado.
Lavagem de dinheiro.

Para o MPF, a Odebrecht montou uma sofisticada rede de lavagem de dinheiro. Com isso, a companhia pôde pagar propinas a executivos da Petrobras para fechar contratos com a estatal.

As denúncias partiram de depoimentos de ex-funcionários da Petrobras, como o ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, que firmou um acordo de delação premiada com a Justiça e detalhou o funcionamento do esquema.

A Odebrecht é uma entre as várias empresas investigadas no âmbito da Operação Lava Jato, deflagrada em março de 2014 e que tem apurado desvios de dinheiro da Petrobras.

A 14ª fase da operação, deflagrada em junho deste ano, culminou na prisão de Marcelo Odebrecht e de outros executivos ligados à empresa. Atualmente, apenas Marcelo, filho do fundador da companhia, tem vínculo direto com a empreiteira. Os demais réus já foram desligados da empresa.

Esquemas.

Em entrevista coletiva na sexta-feira (24), em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol disse que são 13 denunciados de cada empresa.

Um dos esquemas envolvendo a Odebrecht ocorreu na construção do Centro Administrativo da Petrobras em Vitória, no Espírito Santo.

Outro envolveu a Braskem, empresa do grupo Odebrecht, em um contrato com a Petrobras para compra de nafta, que teria dado um prejuízo de R$ 6 bilhões à estatal petroleira.

Nesta transação, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teria recebido propinas de R$ 5 milhões por ano e passado parte do dinheiro para o ex-deputado José Janene (PP), já falecido, e depois ao próprio Partido Progressista, afirmou o procurador.

De acordo com o MPF e a Polícia Federal, a Odebrecht e a Andrade Gutierrez formavam um cartel para fraudar licitações da Petrobras, obtendo preços favoráveis e, com isso, lucros extraordinários. Parte desse lucro excedente era usada para pagar propina a agentes públicos e partidos políticos, conforme os procuradores.

Contas no exterior.

Segundo Dallagnol, documentação obtida nas investigações mostra que a Odebrecht e denunciados no esquema tinham contas e valores em empresas offshore, fora do país.

Uma investigação das autoridades suíças apontou que empresas do Grupo Odebrecht utilizaram contas bancárias naquele país para pagar propina a ex-diretores da Petrobras.
Fonte: Agência O Globo.

DÓLAR SE VALORIZA DIARIAMENTE


DÓLAR VAI A R$3,43 APÓS S&P PIORAR PERSPECTIVA DO BRASIL.



Dólares: A agência, que já tem a nota do Brasil no último degrau antes de perder o grau de investimento, argumentou que sua decisão vem da série de investigações de corrupção envolvendo empresas e políticos.

São Paulo - O dólar ampliou a alta a 2 por cento e chegou a bater 3,43 reais na máxima do dia após a agência de classificação de risco Standard & Poor's piorar a perspectiva do Brasil para "negativa", em meio a preocupações com a situação fiscal brasileira e o cenário político conturbado.

Às 13h34, o dólar avançava 1,80 por cento, a 3,4250 reais na venda. Na máxima da sessão, a moeda norte-americana atingiu 3,4353 reais, com alta de 2 por cento. Nas últimas quatro sessões, o dólar acumulou valorização de 6 por cento.

A agência, que já tem a nota do Brasil no último degrau antes de perder o grau de investimento, argumentou que sua decisão vem da série de investigações de corrupção envolvendo empresas e políticos, que pesam cada vez mais sobre o cenário econômico e fiscal brasileiro. Informou ainda que o país enfrente circunstâncias políticas e econômicas desafiadoras.

Investidores já vinham demonstrado preocupação com a possibilidade de o Brasil perder seu grau de investimento, após cortes nas metas fiscais do governo deste e dos próximos anos surpreenderem e decepcionarem os mercados financeiros.

O cenário político conturbado também pesa neste momento, em que o governo depende muito do Congresso em pé de guerra com o Executivo para aprovar as medidas de ajustes fiscais.

Nesta manhã, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, voltou a afirmar que fará todos os esforços junto ao Legislativo "para garantir a previsibilidade fiscal".

Outro fator importante para os próximos passos do dólar é a reunião do Federal Reserve Banco Central Norte-americano, que termina na quarta-feira.

Sinalizações de que o Fed caminha para elevar os juros ainda neste ano podem servir de gatilho para a moeda norte-americana dar mais um salto, afirmaram operadores, uma vez que pode atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados no Brasil.

"A verdade é que o dólar não tem motivo para cair. Qualquer queda vai ser um alívio temporário", disse mais cedo a operadora de um banco nacional.

O atual momento do mercado de câmbio também fez investidores redobrarem a atenção sobre a intervenção do Banco Central, já que a valorização da moeda norte-americana tende a pressionar a inflação ao encarecer importados.

O sinal mais imediato será o anúncio da rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, equivalentes a venda futura de dólares.

Nos últimos meses, o BC tem feito rolagens parciais e caminha para repor cerca de 60 por cento do lote de agosto, equivalente a 10,675 bilhões de dólares. Operadores têm afirmado que, se mantiver essa proporção para o lote de setembro, o BC sinalizaria que está confortável com o avanço da moeda norte-americana.

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total no leilão de rolagem de swaps cambiais. Com isso, já rolou o equivalente a 5,684 bilhões de dólares, ou cerca de 53 por cento do lote que vence no início de agosto, que corresponde a 10,675 bilhões de dólares.
Fonte: Reuters.

SETOR DO COMÉRCIO EM BAIXA DIANTE DA CRISE

VENDAS NOS SUPERMERCADOS CAEM 3% EM JUNHO, DIZ ASSOCIAÇÃO.

No acumulado do ano, indicador apresenta estagnação, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados.


As vendas do setor de supermercados caíram 4,72% em valores reais em junho na comparação com maio e 3,04% na comparação com junho do ano passado. No acumulado do ano, não houve variação nas vendas, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado nesta terça-feira, na capital paulista.

A cesta de 35 produtos de largo uso, analisada pela entidade registrou elevação de 1,19% com o preço passando de R$ 406,20 em maio para R$ 411,03 junho. Os itens que apresentaram maiores elevações nos preços foram cebola (16,72%), batata (8,99%), sabão em pó (4,42%) e xampu (4,12%). No sentido contrário, estão relacionados tomate (-12,79%), biscoito cream cracker (4,44%), massa sêmola espaguete (1,47%) e desinfetante (0,98%).

Todas as regiões tiveram alta na cesta, com a Norte liderando a lista (2,54%) atingindo o valor de R$ 463,35, seguida da Nordeste (1,91%), chegando a R$ 352,54, Sul (0,96%) e valor de R$ 448,70, Sudeste (0,44%), totalizando R$ 392,91 e Centro Oeste (013%), valendo R$ 390,12.

Segundo o vice-presidente da Abras, João Sanzovo, o resultado é reflexo do cenário de crise política e econômica que gera falta de confiança do consumidor, além do aumento do desemprego, diminuição da massa salarial e da inflação em alta que causa perda do poder aquisitivo. “Temos um cenário complicado dentro do qual podemos dizer que o setor está bem posicionado na comparação com outros setores.

Na análise de Sanzovo, o setor está conseguindo manter alguma estabilidade, porque o consumidor está mudando alguns hábitos, como deixar de comer fora de casa. “Isso implica em comprar mais nos supermercado, para abastecer a dispensa. Ao mesmo tempo em que restringe compras de outros bens, passa a comprar mais no supermercado para se satisfazer. Tem ainda uma tentativa muito forte do setor na busca de mais ofertas que criem clima positivo dentro das lojas, gere uma disposição maior para o consumo e segure os preços”.

A expectativa é a de que o setor apresente leve recuperação no segundo semestre, em função das festas de final de ano. “Queremos que as vendas sejam pelo menos iguais, se possível superiores às do segundo semestre do ano passado. O que nos dá essa esperança é que, em momentos de crise, o consumidor se retrai e deixa de comprar outras coisas, e mantém o consumo de produtos básicos”.

Sanzovo ressaltou que se essa mudança de comportamento se confirmar, não haverá demissões no setor e a sazonalidade levará as lojas a contratarem mais funcionários para o período do final do ano. Além disso, todos os investimentos previstos pelos lojistas estão mantidos para este ano. “As marcas próprias também ganham força e o consumidor vai mudando de degraus conforme seu orçamento. Mas não são todos os supermercados que oferecem. Onde não achar marcas próprias o consumidor vai descendo a escada do preço médio até o preço baixo”.
Fonte: Agência Brasil.

terça-feira, 28 de julho de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 28 DE JULHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

CETICISMO POR DIGNIDADE.

Nobres:

No Brasil estamos vivenciando tempos de artifícios diversos. Em conseqüência do estado de desilusão causado pelos políticos que se transformaram em sua maioria “excelências da ladroagem” orquestradas por segmentos de nossa sociedade consolida as espécies. É por natural imaginar: que o árbitro do futebol talvez esteja comprado. A Fórmula-1 é uma encenação e pode ser adquirida por investidores chineses. O futebol é gerido por uma máfia e seus membros só correm o risco de prisão na Suíça. O leite é adulterado. A velocidade da sua internet não é a que foi contratada. Em quem, afinal, você confia? Não há confiança de consenso nem mesmo em torno da Operação Lava-Jato. Desconfiam da Polícia Federal, que desconfia do Ministério Público. Quem confia no juiz Sergio Moro? Petistas não confiam. Tucanos confiam demais. Quem passou, de repente, a confiar no Tribunal de Contas da União, como instituição capaz de apontar delitos graves no comportamento do Tesouro? Por que as tais pedaladas eram prática de governo por tanto tempo, mas só agora se fala delas? Por que o TCU virou protagonista da política? Você acredita que o TCU é um órgão técnico que repentinamente decidiu fazer seu marketing como guardião independente da moralidade? E, no Tribunal Superior Eleitoral, você confia? O Tribunal poderá determinar que as contas da campanha de Dilma Rousseff são irregulares, se acolher recurso do PSDB. E confiamos nas contas do PSDB? Achamos que o TSE pode ser isento e determinar a cassação de Dilma? E, na Polícia Federal, no MP e na Justiça, você confia? Entendemos que os delegados que insultavam o PT, Lula e Dilma pelas redes sociais e ao mesmo tempo trabalhavam na Lava-Jato e exaltavam Aécio podem conduzir o caso até o fim? Nós somos dos que desconfiaram que os procuradores do caso fossem tucanos? E que o juiz Moro irá restringir suas ações ao período do governo petista e a personagens ligados ao PT na Lava-Jato? Mas há desconfianças com exemplos, que uma sociedade prospera com um bom alicerce de confiança social que constrói ao longo do tempo, e não pela efetividade de normas e leis formais. É a coesão entre as pessoas que forma o capital social e suas normas não escritas. Quanto mais uma sociedade confia nela mesma e nas instituições, menos depende da imposição das leis.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE: JUNÇÃO - ECONOMIA, CORRUPÇÃO E (DÊS) GOVERNO

BRASIL

PLACAR PARCIAL DO GOVERNO - CORRUPÇÃO 1 X IMPEACHMENT (0)


MAIOR PARTE DOS PEDIDOS DE IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF ACABA DESCARTADA POR FALTA DE CONSISTÊNCIA.


Todos os pedidos de impeachment feitos contra a presidente Dilma Rousseff durante seu primeiro mandato foram arquivados. Desde o início do segundo mandato, de acordo com dados da Secretaria Geral da Mesa da Câmara, foram protocolados 12 pedidos contra ela (esse número deve aumentar na semana que vem). A maioria deles, contudo, apresenta argumentos frágeis e deve ser descartada.

O departamento jurídico da Casa deve se concentrar apenas nos pedidos mais consistentes, que vêm acompanhados de pareceres de juristas renomados, como os de Adilson Dallari e Ives Gandra, que embasam os pedidos dos grupos anti-Dilma.

Eles defendem que a presidente pode ser investigada tanto criminal quanto administrativamente pelos atos praticados em seu primeiro mandato no caso das "pedaladas" fiscais e consideram que ocorreram delitos culposos de imperícia, omissão e negligência na conduta de Dilma como presidente do Conselho da Petrobrás.

'Genéricos'

Além de iniciativas dos grupos organizados, há também pedidos genéricos de impeachment apresentados por cidadãos, como o assinado por Walter Marcelo dos Santos.

Nele, Santos oferece denúncia em desfavor da presidente "por ato de improbidade administrativa e possível envolvimento no esquema de corrupção envolvendo a Petrobras".

Santos também é autor de um segundo ofício, encaminhado em fevereiro deste ano, no qual pede o impedimento de Dilma sob alegação de "má gestão administrativa do Brasil e escândalos de corrupção"

Único deputado que apresentou um pedido de impeachment, Jair Bolsonaro (PP-RJ) também entregou um documento pouco consistente. Ele pediu o impeachment alegando o "conjunto de fatos relacionados à incompetente gestão da presidente Dilma, que tem proporcionado a destruição do estado do brasileiro".

A maioria dos pedidos leva em consideração os "fatos apurados" pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
Fonte: AE.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA (20 HORAS) , 27 DE JULHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

O ENSINO SEM MAQUIAGEM.

Nobres:
A educação formal pode estar se distanciando cada vez mais da realidade dos jovens brasileiros, como revela pesquisa sobre o currículo escolar realizados por diversos institutos especializados para os fins propostos e os resultados se convergiram. Estudantes que concluem o Ensino Médio têm dificuldades que seriam compatíveis com alunos do Ensino Fundamental, e as deficiências não se restringem às questões relacionadas com disciplinas consideradas essenciais, como matemática e português. No caso expõe outras  limitações preocupantes, como a incapacidade média dos jovens de se sentirem prontos para interagir no ambiente do trabalho e se comportar em grupo. Isso significa que a escola, além de questionada sobre o cumprimento da tarefa de ensinar o básico, não consegue formar jovens em condições de enfrentar o mundo do trabalho.  há de se  concluir de que os alunos não conseguem se expressar plenamente e enfrentam dificuldades de raciocínio lógico, inclusive para resolver problemas do cotidiano incorporados às suas rotinas. Evidencia a urgência da reavaliação de estruturas, sistemas e métodos, para que o ensino brasileiro finalmente seja capaz de lidar com habilidades e competências conectadas com a vida real. Está muito longe de que o Brasil é “a pátria educadora” como apregoa a mentira do governo lulopetista, um padrão natural adotado, alugado e repassado na mídia.

Antônio Scarcela Jorge.

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

A IMAGEM DA DESCRENÇA.

Nobres:
É por deveras inquietante a análise dos anseios dos brasileiros em relação ao governo e às instituições, revelado por recente pesquisa CNT/MDA. O ceticismo com o Executivo, expressa pelos 70,9% que consideram o governo ruim ou péssimo, acrescenta-se agora a desconfiança com o final da Operação Lava-Jato. Ampla maioria de 67,1% não acredita na punição dos envolvidos em corrupção na Petrobras. O número é surpreendente, no contexto da reconhecida mobilização da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça para que o desfecho das investigações e dos processos seja o melhor possível. Mas esse não é um dado a ser apenas lamentado. A imagem da desesperança é um desafio às instituições, para que se revertam expectativas em desacordo com os esforços de todos os envolvidos no esclarecimento do caso em questão. Pesquisas devem ser entendidas em seu contexto e ter seus resultados relativizados. Mas está claro, pela grandeza do percentual de desencantados, que a realidade é achaque para um vasto contingente de brasileiros. Todas as instituições referidas e mais o Congresso estão diante da chance única de oferecer respostas, não às pesquisas, mas às pessoas nelas representadas. É compreensível que, na sucessão de desmandos envolvendo ex-executivos da estatal, empresários e políticos, a população exponha suas dúvidas em relação a eventuais condenações. O país reproduz uma percepção que não é nova e que se manifesta principalmente em momentos como este. Espalha a sensação de que as ações podem resultar em nada. E prosperam as teorias oportunistas, típicas dessas circunstâncias. Por este lado temos um país em que também os governos, os políticos e toda a sua estrutura institucional façam sua parte e a descrença dê lugar à convicção de que autoridades e população convergem para a prevalência dos interesses coletivos. As respostas a figura do pessimismo devem ser construídas sem vacilações. O momento é particularmente desafiador para a Justiça. A sociedade saberá dizer, não só em pesquisas, em que momento suas piores expectativas foram substituídas pela certeza de que as instituições funcionam na sua integralidade. Assim esperamos.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGES - O IMPÉRIO DA CORRUPÇÃO


BRASILEIRÃO 2015 - VOZÃO - SÉRIE B - (AÍ É RUIM) - RUMO A 4ª DIVISÃO 2017


CEARÁ PERDE PARA O MOGI NO CASTELÃO E SEGUE AMARGANDO A LANTERNA DA SÉRIE B.


A má fase alvinegra parece não ter fim, assim como o jejum do time. Agora são 12 jogos sem saborear um triunfo na Série B. Na noite deste sábado, 25, o Ceará acabou derrotado por 3x2 para o Mogi Mirim, na Arena Castelão.

Com o resultado, o Vovô permanece com 8 pontos e continua na lanterna do Campeonato Brasileiro ao término desta 14ª rodada.

Após um início de jogo animador, o Alvinegro acabou surpreendendo para o time visitante. Aproveitando bola alçada na área pela direita, Rivaldo Júnior testou firme e abriu o placar no Castelão.

O Ceará tentou reagir e chegou a colocar uma bola na trave com Fabinho. Mas o time só conseguiu empatar a partida no 2º tempo, em chute de muito longe, que bateu no travessão e entrou por pouco.

O Mogi, em outra escapada rápida, voltou a ficar na frente com Rivaldo Júnior, que recebeu na cara do gol e mandou para as redes. O Vovô não desistiu e conseguiu igualar novamente o marcador com Ricardinho, em cobrança de falta, que contou com desvio da zaga.

Na reta final do jogo, aos 39 minutos, Edson Ratinho marcou de falta o gol da vitória do time paulista. No fim do jogo, o Vovô não teve forças para buscar o empate e saiu de campo bastante vaiado por sua torcida.

O Ceará volta a campo na próxima terça-feira, 28, às 19h30min, contra o ABC, em Natal. Já o Mogi encara em casa, no mesmo dia, o Bragantino.
Fonte: Agência O Povo.

PROTELANDO AÇÕES


GOVERNO FEDERAL TENTARÁ GANHAR TEMPO PARA NEGOCIAR MANUTENÇÃO DE VETOS COM O CONGRESSO NACIONAL.


Com a volta do Congresso Nacional ao trabalho após o fim do recesso legislativo, no próximo dia 3, o governo terá que enfrentar uma série de negociações em torno da votação de 22 vetos presidenciais.

São matérias aprovadas por deputados e senadores nos últimos meses e que foram integral ou parcialmente vetadas pelo Planalto. A maior parte delas em razão dos grandes impactos financeiros que ocasionariam. Estão na pauta, por exemplo, os vetos à mudança no fator previdenciário, aos benefícios concedidos aos servidores públicos dos ex-territórios de Roraima, Rondônia e do Amapá e ao reajuste dos servidores do Judiciário.

O mais recente deles, assinado esta semana, veio em meio a protestos dos servidores do Judiciário, que alegam não terem os salários reajustados desde 2006.

A justificativa para os vetos é que a concessão desses benefícios aos trabalhadores teria um grande impacto financeiro, o que comprometeria o ajuste fiscal. Na última semana, por exemplo, o governo adotou medidas em função da queda na arrecadação, aumentando o tamanho do corte no Orçamento. Dessa vez, foram bloqueados R$ 8 bilhões em gastos previstos. Para manter os vetos, o governo terá que voltar a negociar com os congressistas. E os argumentos a serem usados são os mesmos quando da negociação inicial, na tramitação das matérias em questão: insuficiência de recursos para arcar com os gastos e a possibilidade que o ajuste tenha que ser ampliado.

Na opinião do cientista político da Arko Advice, Cristiano Noronha, a baixa popularidade do governo e a fragilidade da coordenação política contribuem para aprovação de matérias que não são de interesse da presidenta Dilma Rousseff, mas isso não significa que tenha faltado negociação. “Há uma conjunção de fatores que dificulta o trabalho do governo. O governo até tenta, acho que não foi falta de diálogo. Por mais que tente o governo convencer os parlamentares, eles não estão dispostos”, avalia.

Para o cientista político, também pesa nesse cenário a pressão de determinados setores, tais como aposentados e servidores do Poder Judiciário. E, com isso, a tendência é o Congresso atender aos seus anseios. Noronha, no entanto, acredita que o governo tenha instrumentos para tentar manter os vetos. Inicialmente, segundo um parlamentar da base, o governo deve procurar trabalhar com a estratégia de adiar ao máximo a próxima sessão do Congresso de apreciação dos vetos, até ter segurança de que não há votos suficientes para derrubá-los nas duas Casas – para derrubar um veto são necessários 257 votos na Câmara e 41 no Senado.

A tática de segurar a negociação, no entanto, tem um limite: a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016. A pauta de vetos tem que ser esgotada para que se comece a analisar a LDO. Além disso, durante o mês de agosto, deverão ser concluídas as discussões em torno das distribuições de cargos e da liberação de emendas.

Na previsão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), a votação da LDO poderá ser adiada para setembro ou outubro. “Mas isso em última instância. Não vai ficar a votação para dezembro como aconteceu no ano passado”, garante.

O protelamento da análise dos vetos também permitirá ao governo ganhar tempo para fazer caixa com os cortes do Orçamento e observar como a economia deverá reagir. Além disso, o governo aposta na aprovação de duas proposições que podem trazer novas fontes de receita: o projeto que trata da repatriação de recursos de brasileiros enviados ao exterior sem o pagamento de impostos e a medida provisória que permitirá às empresas que estão em litígio com a Receita negociarem suas dívidas.

Se as negociações do governo falhar e as novas fontes de receita não forem aprovadas antes da votação dos vetos, o próximo passo será argumentar com os parlamentares que não haverá como arcar com os novos custos trazidos por esses projetos.
O Planalto deverá, então, tentar dividir a responsabilidade com deputados e senadores, pedindo que eles apontem de onde sairá o dinheiro para, por exemplo, reajustar o salário dos servidores do Judiciário em meio ao ajuste fiscal. A idéia é que, assim, prefeitos e governadores ajudem a fazer pressão das bases nos parlamentares.
Fonte: Agência Brasil.