Medidas alternativas estão sendo tomadas para evitar prejuízo. Empresas já pensam em captar a água de pontos mais distantes.
Nove delas compram água encanada
da Cedae. As outras cinco têm autorização do estado para captar água doce do
canal de são Francisco, uma extensão do Rio Guandu. A distância que separa o
ponto de captação das indústrias da Baía de Sepetiba é de 7,5 quilômetros.
Há oito meses o nível do canal
começou a baixar e a correnteza de água doce não conseguiu evitar a invasão da
água salgada da Baía de Sepetiba. Quando a maré sobe, as empresas são obrigadas
a interromper o bombeamento de água.
O uso de água salgada pode
estragar as máquinas. Por isso, as interrupções são cada vez mais frequentes. E
as empresas já pensam em captar a água de um ponto ainda mais distante da Baía
de Sepetiba.
“Não houve prejuízo ainda porque
as empresas aproveitam as janelas de oportunidade de captação de água doce para
retirar mais do que necessitam e estocar em reservatórios próprios”, afirmou
Abílio Faia, coordenador de segurança e meio ambiente.
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