COMENTÁRIO.
Scarcela
Jorge.
OS PRIMEIROS REFLEXOS
NEGATIVOS DO POPULISMO DESACERBADO.
Nobres:
É impresumível de se imaginar
certos desacertos através de uma política centralizada através de um falso
populismo que para manter-se do poder estima negociatas e em contrapartida desistem
de projetos consistentes em todas as áreas de ação que se urge desenvolvimento,
estabilidade política social, segurança, educação e saúde, planos prioritários
em espécie. Depois de desprendimentos que requer aspecto ético sobremodo para
uma nação estarrecida, após as eleições, cuja reeleição da presidente, foi à
custa de tantas coisas – onde “o vale tudo” foi o pulsor do recente pleito. Sem
proposta a presidente, enveredou com insultos aos adversários, ao modo e a
gosto de um eleitor que gosta da esculambação. Nem bem assumiu, começou a tomar
medidas drásticas para o povo estabelecendo tudo que dizia que os adversários
pretendiam fazer. Envolto das crises promovidas pelos seus aliados em função de
roubos da Petrobrás, antes o mensalão, cujos companheiros em sua maioria,
petistas entre outros apanhados pela justiça de comprovada ação. Os desacertos
da economia em plena alta da inflação, previsão de recessão, perdas na área da
previdência social, constituindo um engodo e um estelionato eleitoral: agora,
em vistas a crise energética e o ressurgimento de “apagões” em “horário de
pique” nas grandes cidades brasileiras. Entre outros aspectos, seus cientistas
em economia pautaram com insistência à política de irrealismo tarifário, que
levou até mesmo a uma alteração de regras há dois anos para permitir uma
redução média de 20% nas contas de energia, o setor elétrico decidiu apresentar
a conta. O ônus das trapalhadas bancado até agora pelos impostos dos
contribuintes sob a forma de vultosos repasses do Tesouro, suspensos a partir
deste ano acabou mais uma vez sendo transferido para o consumidor, sob a forma
de tarifas mais elevadas. A estimativa mais recente é de que ocorram pelo menos
dois aumentos neste ano a correção anual da distribuidora e um reajuste
extraordinário para bancar gastos extras, como os decorrentes de subsídios.
Tanto no setor elétrico quanto nos demais serviços hoje sob a responsabilidade
do governo, tarifas públicas precisam ser sempre realistas, para evitar a
cobrança de defasagens mais à frente. Também não podem se prestar a outros
interesses, como populismo de ordem eleitoreira. Sempre que isso ocorre, sobra
para o consumidor e a conta, como se constata agora, acaba saindo maior do que
deveria, com impacto também sobre a inflação. Energia é um item essencial,
tanto para pessoas físicas quanto para empresas. A geração desse insumo exige
recursos públicos volumosos e planejamento rigoroso das obras, a médio e longo
prazos, para garantir redução de custos e rigor no cumprimento de prazos. O que
a sociedade deseja é que os prestadores de serviço nessa área sejam pautados
pela eficiência, habilitando-se a atuar sempre com preços competitivos. Não se
brinca com o que é essencial para o desenvolvimento da nação.
Antônio Scarcela Jorge.
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