terça-feira, 20 de janeiro de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2015

COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.

OS PRIMEIROS REFLEXOS
NEGATIVOS DO POPULISMO DESACERBADO.

Nobres:
É impresumível de se imaginar certos desacertos através de uma política centralizada através de um falso populismo que para manter-se do poder estima negociatas e em contrapartida desistem de projetos consistentes em todas as áreas de ação que se urge desenvolvimento, estabilidade política social, segurança, educação e saúde, planos prioritários em espécie. Depois de desprendimentos que requer aspecto ético sobremodo para uma nação estarrecida, após as eleições, cuja reeleição da presidente, foi à custa de tantas coisas – onde “o vale tudo” foi o pulsor do recente pleito. Sem proposta a presidente, enveredou com insultos aos adversários, ao modo e a gosto de um eleitor que gosta da esculambação. Nem bem assumiu, começou a tomar medidas drásticas para o povo estabelecendo tudo que dizia que os adversários pretendiam fazer. Envolto das crises promovidas pelos seus aliados em função de roubos da Petrobrás, antes o mensalão, cujos companheiros em sua maioria, petistas entre outros apanhados pela justiça de comprovada ação. Os desacertos da economia em plena alta da inflação, previsão de recessão, perdas na área da previdência social, constituindo um engodo e um estelionato eleitoral: agora, em vistas a crise energética e o ressurgimento de “apagões” em “horário de pique” nas grandes cidades brasileiras. Entre outros aspectos, seus cientistas em economia pautaram com insistência à política de irrealismo tarifário, que levou até mesmo a uma alteração de regras há dois anos para permitir uma redução média de 20% nas contas de energia, o setor elétrico decidiu apresentar a conta. O ônus das trapalhadas bancado até agora pelos impostos dos contribuintes sob a forma de vultosos repasses do Tesouro, suspensos a partir deste ano acabou mais uma vez sendo transferido para o consumidor, sob a forma de tarifas mais elevadas. A estimativa mais recente é de que ocorram pelo menos dois aumentos neste ano a correção anual da distribuidora e um reajuste extraordinário para bancar gastos extras, como os decorrentes de subsídios. Tanto no setor elétrico quanto nos demais serviços hoje sob a responsabilidade do governo, tarifas públicas precisam ser sempre realistas, para evitar a cobrança de defasagens mais à frente. Também não podem se prestar a outros interesses, como populismo de ordem eleitoreira. Sempre que isso ocorre, sobra para o consumidor e a conta, como se constata agora, acaba saindo maior do que deveria, com impacto também sobre a inflação. Energia é um item essencial, tanto para pessoas físicas quanto para empresas. A geração desse insumo exige recursos públicos volumosos e planejamento rigoroso das obras, a médio e longo prazos, para garantir redução de custos e rigor no cumprimento de prazos. O que a sociedade deseja é que os prestadores de serviço nessa área sejam pautados pela eficiência, habilitando-se a atuar sempre com preços competitivos. Não se brinca com o que é essencial para o desenvolvimento da nação.
Antônio Scarcela Jorge.

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