COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge.
AINDA
SOBRE O EMEM, ENTRE OUTROS.
Nobres:
Continuamos
permanentemente preocupados quando ao ensino básico da educação no país que os
políticos priorizam a quantidade para obter rendimentos eleitoreiros,
obviamente desprezando a qualidade. Enfim foi indicado para pasta ministerial
um “mestre” nessa situação com comprovada especialidade na área: isto ele bem
intende! Certamente, daqui a alguns anos, considerar alfabetizados aqueles
indivíduos, que, mal e parcamente assinem os seus nomes. No último Enem, quase
6,2 milhões de alunos prestaram exame para tentar, no futuro, uma vaga nas
universidades. Pasmem… 530 mil tiraram zero na redação, apenas 250 tiraram 10!
O desempenho vem caindo a cada ano, tendo, de 2013 para 2014, despencado 9,7%!
O Ministro da Educação – cearense, recém
saído do mandato de governador: como o Ceará é o “centro das atenções do
universo” - Engenheiro, profundo conhecedor em construir prédios para escolas
profissionalizantes no nosso Estado do Ceará, alegou no Jornal Nacional que “o
aluno tem muitas matérias, muitas vezes desnecessárias à sua área de interesse
e isso o desanima, daí o mau desempenho”. - Que desculpa absurda! – ainda no
final da década de sessenta estudamos idiomas curricular no ginásio. Não
sabíamos para que, mas isso nunca foi desculpa para um mau desempenho em
qualquer disciplina. – Ministro; secretários estaduais e municipais da
Educação. - Despertem! Aceitem e tenham coragem de encarar o problema simples,
mas absolutamente básico e indispensável à melhoria do ensino do Brasil! Os
alunos não podem sair do ensino básico sem saber ler, escrever e interpretar! É
simples assim! Não existe mágica! Programa de alfabetização na idade certa (até
aos oito anos). Absurdo! Há décadas, se não séculos, os alunos entravam
na escola aos seis anos; eram alfabetizados; aos sete, estavam no 2º ano e aos
oito no 3º, completamente alfabetizados. Será que as crianças “emburreceram” e
por isso têm que ser alfabetizadas mais tarde ou esta proposta interessa às
estatísticas do governo? Não. As crianças não “emburreceram”. Muito pelo
contrário! Hoje, estão muito mais prontas e capazes de absorver tudo o que lhes
ensinamos. Onde ficou a aula de leitura e escrita, orientada, como atividade
diária em sala de aula? Neste assunto, precisamos voltar ao passado! Não
permitam que os alunos deixem o ensino básico sem saber ler, escrever pensar e
interpretar e o Ensino Médio, com certeza, passarão a apresentar resultados
surpreendentes. Na questão da educação do município, a raiz do ensino,
naturalmente o fundamental, começa pelo indicativo de prefeitos naturalmente
incapazes de administrar, e de até “fazer o uso do discurso mal fadado”
atestado nojento e que expressa o “analfabetismo embromador” referindo-se tão
somente a capacidade de bajular esteia resultados deprimentes como estão.
Antônio Scarcela Jorge.
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