COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge.
ROUBALHEIRA
DE CADA DIA.
DE CADA DIA.
Nobres:
Apesar de se constituir o “Escândalo
da Petrobras” que se alcançou repercussão mundial promovido por bandidos
integrantes dos governos de Lula e Dilma que vem sorrindo da imbecilidade do
eleitorado brasileiro e como fonte de agradecimento vem impondo a nação uma
transição econômica que os encargos vêm atingindo direccionalmente esse
segmento, “enganado” pela mídia que opera por conveniência. A economia estável,
conseqüência da conjuntura mundial, aqui atribuía (como mérito do “Santo Lula –
hipoteticamente canonizado pelos seus adeptos, que referendaram as quadrilhas
do mensalão e da Petrobras perdoado por este povo.) Dentre os aspectos gerados
por segmentos infelizmente, assistimos diariamente sucessivos e desconexos da
ladroagem fincada neste país. “o capítulo de hoje! - Nestor Cerveró deve ter
bem guardados os milhões que ganhou de propina das empreiteiras da Petrobras.
Andava solto, passeou, fez compras em Roma. Mas tentou sacar uns trocados no
banco, coisa de menos de R$ 600 mil, e foi preso pela Polícia Federal. Pilantras
de qualquer porte, mafiosos e tiranos muitas vezes são pegos por coisas
insignificantes ou por gestos desastrados. Al Capone caiu porque sonegava
impostos. Collor foi mandado embora com a descoberta do rolo da compra de uma
Fiat Elba. Saddam foi enforcado porque se escondeu num buraco muito ralo.
Kadafi acabou degolado por tentar se refugiar num bueiro de estrada. Imagina-se
que gente desse calibre tenha esquemas perfeitos de fuga e exílio. Que disponha
de uma vasta rede de proteção, com planejamento impecável e o suporte de
comparsas profissionais. E você acha que um grandão nunca estará envolvido na
compra de um Chevette. Não é bem assim. Eles tropeçam na própria chinelagem. Cerveró,
por exemplo, só queria pegar um dinheirinho e transferir imóveis para os
parentes. Foi flagrado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o
Coaf. Tem fortunas bem guardadas, mas inventou de raspar contas miúdas
para os gastos do dia a dia. Será que um desses empreiteiros corruptores também
será pego, na hora da verdade, por causa de uma bobagem ou porque não tem um
buraco para se enfiar? O que poderia vir a ser a Fiat Elba desses caras? E
quem, se tiver que fugir, pode contar com um bom bueiro? Quantos desses
empreiteiros não devem estar com o mesmo sentimento do Ricardo III de
Shakespeare à procura de um cavalo, apenas um cavalo, para continuar lutando ou
para poder fugir. Eles sabem que, dependendo da situação, fogem os cavalos, as
mulas, os ratos. Ou será que os empreiteiros escaparão de novo, nessa rede de
labirintos, chicanas e bueiros da Justiça a que uns poucos têm acesso.
Antônio Scarcela Jorge.
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