Bloqueios em
contas de investigados foram determinados pela Justiça Federal.
Quantia não leva em conta valores recuperados em contas no exterior.
Quantia não leva em conta valores recuperados em contas no exterior.
A Operação Lava Jato bloqueou,
até o momento, R$ 118.857.513,66 das contas e aplicações financeiras de três
empresas e de 16 suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção que atuava
dentro da Petrobras. O bloqueio foi determinado em novembro do ano passado pelo
juiz federal Sérgio Moro, responsável pela operação na primeira instância. A
quantia não leva em conta os valores recuperados no exterior.
Entre os suspeitos que tiveram
valores retidos judicialmente, estão o ex-diretor de Serviços da Petrobras
Renato Duque e o lobista Fernando Soares, conhecido como "Fernando
Baiano" e apontado pelas investigações como operador do PMDB no esquema.
Nas contas e investimentos de
Duque foram bloqueados R$ 4.045.446,63. Já Fernando Soares teve pouco mais de
R$ 8 mil retidos pela Justiça.
O vice-presidente da construtora
Engevix, Gerson de Mello Almada, foi o suspeito com o maior valor bloqueado
entre todos os investigados: R$ 37.501.580,02. O valor é maior do que os R$ 20
milhões determinados por Sérgio Moro no ano passado e já foi motivo de
contestação por parte da defesa de
Almada.
A segunda quantia mais alta é do
ex-presidente e ex-conselheiro da Queiroz Galvão, Ildefonso Colares Filho, que
teve pouco mais de R$ 18 milhões bloqueados. Depois dele, o executivo com maior
valor retido é o presidente da Área Internacional da OAS, Agenor Franklin
Medeiros, que teve R$ 11,9 milhões bloqueados judicialmente.
Empresas.
Até o momento, também foram bloqueados R$ 6,5 milhões nas contas da Hawk Eyes Administração de Bens; R$ 6,6 milhões nas contas da Technis Planejamento e Gestão em Negócios; e R$ 151,6 mil nas contas da D3TM Consultoria e Participações.
Em depoimento à Polícia Federal,
o executivo Júlio Camargo, da Toyo Setal – fornecedora da Petrobras –, afirmou
que Fernando Baiano é um dos sócios da Technis Planejamento e Gestão. Camargo
também disse acreditar que a Hawk Eyes Administração de Bens seja de
propriedade do cunhado de Baiano.
Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da OAS: R$ 11.999.872,66.
Dalton dos Santos Avancini, presidente da Camargo Corrêa: R$ 3.378.789,68.
Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa: R$ 4.728.421,16.
Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia: R$
9.064.215,67.
Fernando Soares,
conhecido como "Fernando Baiano", lobista apontado como operador da
cota do PMDB no esquema de corrupção: R$ 8.873,79.
Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix: R$ 37.501.580,02.
Ildefonso Colares Filho, ex-diretor-presidente da Queiroz Galvão: R$ 18.143.300,59.
João Ricardo Auler,
presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa: R$ 2.783.400,41.
José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS: R$ 67.903,99.
José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário da OAS: R$ 691.177,12.
Othon Zanoide de Moraes, diretor-executivo da Queiroz Galvão: R$ 1.148.552,68.
Renato de Souza Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras: R$ 4.045.446,63.
Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da UTC: R$ 10.504.126,98.
Sérgio Cunha Mendes,
diretor-vice-presidente-executivo da Mendes Junior: R$ 734.615,62.
Valdir Lima Carreiro,
diretor-presidente da IESA: R$ 32.366,77.
Walmir Pinheiro Santana, responsável pela UTC Participações: R$ 663.964,87.
Empresas:
D3TM Consultoria e Participações: R$ 151.647,42.
Hawk Eyes Administração de Bens: R$ 6.565.741,41.
Technis Planejamento e Gestão em Negócios: R$ 6.643.516,19.
Fonte: Agência Globo.
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