João Batista Pontes
REORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DO CROCHÉ
DE NOVA-RUSSAS.

Além da possibilidade de acesso a novos mercados e de obter apoio de programas e instituições governamentais, destacamos outras vantagens da organização do trabalho nos moldes cooperativo:

- promoção de uma justa distribuição da renda gerada, uma vez que o lucro
alcançado reverte-se em benefício de todos os associados;
- facilidade de acesso aos insumos, mediante a aquisição em escala (grandes quantidades), o que permitirá que ele seja fornecido aos sócios da cooperativa a preço de custo ou até mesmo subsidiado;
- organização de uma estrutura e
de uma estratégia unificada de comercialização da produção de todos os artesões
associados, o que, sem dúvida, possibilitaria a conquista de mercados nacional
e até internacional (Por exemplo: não seria impossível sonhar-se como lojas da
cooperativa em Fortaleza e - por que não? – em várias outras capitais
brasileiras);
- criação de uma marca,
designação geográfica e de origem para identificação do croché produzido
artesanalmente em Nova Russas (a etiqueta “Croché de Nova Russas” significará a
garantia de um produto de qualidade), para o que será preciso realizar:
a) a padronização dos produtos e
um rigoroso controle de qualidade do trabalho artesanal que, embora continue
sendo produzido individualmente, passaria a atender padrões e exigências de
qualidade da execução unificados;
b) classificação dos produtos que, ainda que mantendo o mesmo alto nível de qualidade de confecção (mão-de-obra), restariam diferenciados com base na qualidade do insumo (linha) empregado, de forma a atender à diversidade de consumidores;
c) fixação de um preço de venda justo, tendo em conta a classificação do produto.
Considere-se que – além dos
consumidores internos - o turismo no Brasil está cada vez mais sendo promovido,
estimulado e organizado pelo Governo e pela iniciativa privada. E os turistas
gostam de produtos artesanais de qualidade e com preço adequado.
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