quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2015

COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.

RACIOCÍNIO EVIDENTE.

Nobres:
Além do permanente estado de seca no nordeste que por um lado a população é culpada de proteger o governo qual época for se aliado ações que sejam inerte acompanha pela gatunagem promovida contra o erário, que seja a discussão, este, vem ao encontro dos insensíveis que padecem por efeito. Mesmo “ser dono” da maior reserva de água doce do planeta, o Brasil está ameaçado de passar pela mais grave crise de racionamento de água e energia de sua história. A região sudeste, ostentadora de melhor empenho do país, obviamente concentradora da maior densidade populacional do país. Umas das razões foi tema do desabastecimento que começou em São Paulo, e que foi transformada em tema político na última disputa eleitoral, uma farsa estelionatária promovida pela presidente da República em termos de propostas, depois, tentou apagar da memoria do eleitorado. Aí, é outra estória que o cotidiano enseja estas questões.  A crise de desabastecimento d’água já se estende a outros Estados importantes e populosos como Rio de Janeiro e Minas Gerais. E outras unidades federativas também já sofrem cortes de energia por conta da baixa capacidade dos reservatórios e dos mananciais que movem as turbinas hidrelétricas. Políticas evidentemente equivocadas, imprevidência administrativa, falta de investimentos, consumo inadequado e desperdício, modelos ultrapassados de geração de energia e de preservação ambiental, todos esses fatores de irracionalidade estão na origem do caos que se avizinha. O desmatamento e a emissão de gases de efeito estufa vêm alterando o regime de chuvas e determinando estiagens agudas e prolongadas como a que atinge atualmente a Região Sudeste.  Mas no que é chegada hora,  de originar uma gestão de crise por parte do governo federal e das administrações estaduais. Não adianta apenas rezar para que chova ou responsabilizar adversários políticos pela tragédia anunciada. O que o país precisa, neste momento de apreensão, é de um programa racional de consumo, acompanhado por medidas efetivas de correção de erros passados, que insiste persistir, como a construção de reservatórios em áreas mais necessitadas, rigorosa proteção ambiental e investimentos em fontes alternativas de energia. Parece ser iminente em conseqüência pela ausência de projetos que há muito deveria existir, mas não somente ações promovidas pela base aliada de governo, que resultou numa aparente comunhão com a corrupção.
Antônio Scarcela Jorge.

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