COMENTÁRIO.
Scarcela
Jorge.
RACIOCÍNIO EVIDENTE.
Nobres:
Além do
permanente estado de seca no nordeste que por um lado a população é culpada de
proteger o governo qual época for se aliado ações que sejam inerte acompanha
pela gatunagem promovida contra o erário, que seja a discussão, este, vem ao
encontro dos insensíveis que padecem por efeito. Mesmo “ser dono” da maior reserva
de água doce do planeta, o Brasil está ameaçado de passar pela mais grave crise
de racionamento de água e energia de sua história. A região sudeste,
ostentadora de melhor empenho do país, obviamente concentradora da maior
densidade populacional do país. Umas das razões foi tema do desabastecimento
que começou em São Paulo, e que foi transformada em tema político na última
disputa eleitoral, uma farsa estelionatária promovida pela presidente da
República em termos de propostas, depois, tentou apagar da memoria do
eleitorado. Aí, é outra estória que o cotidiano enseja estas questões. A crise de desabastecimento d’água já se
estende a outros Estados importantes e populosos como Rio de Janeiro e Minas
Gerais. E outras unidades federativas também já sofrem cortes de energia por
conta da baixa capacidade dos reservatórios e dos mananciais que movem as
turbinas hidrelétricas. Políticas evidentemente equivocadas, imprevidência administrativa,
falta de investimentos, consumo inadequado e desperdício, modelos ultrapassados
de geração de energia e de preservação ambiental, todos esses fatores de
irracionalidade estão na origem do caos que se avizinha. O desmatamento e a
emissão de gases de efeito estufa vêm alterando o regime de chuvas e
determinando estiagens agudas e prolongadas como a que atinge atualmente a
Região Sudeste. Mas no que é chegada
hora, de originar uma gestão de crise
por parte do governo federal e das administrações estaduais. Não adianta apenas
rezar para que chova ou responsabilizar adversários políticos pela tragédia
anunciada. O que o país precisa, neste momento de apreensão, é de um programa
racional de consumo, acompanhado por medidas efetivas de correção de erros
passados, que insiste persistir, como a construção de reservatórios em áreas
mais necessitadas, rigorosa proteção ambiental e investimentos em fontes
alternativas de energia. Parece ser iminente em conseqüência pela ausência de
projetos que há muito deveria existir, mas não somente ações promovidas pela
base aliada de governo, que resultou numa aparente comunhão com a corrupção.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário