De acordo com o ministro, é impossível, a esta altura, apontar qual
candidatura teria se beneficiado do suposto uso de dinheiro provindo do esquema.

Segundo depoimento de Augusto de
Mendonça Neto, executivo da empreiteira Toyo Setal e delator da Operação Lava
Jato, parte da propina paga para o ex-diretor de Engenharia e Serviços da
Petrobras Renato Duque eram "doações
oficiais ao Partido dos Trabalhadores". O dinheiro, cerca de R$ 4
milhões, foi para o Diretório Nacional do partido, disse o executivo.
Cardozo afirma que é preciso ler
o depoimento de Mendonça Neto em
conjunto com a delação premiada de Júlio Camargo, também da Toyo Setal. Camargo
fala em doações para 11 partidos, dentre eles o PT e PSDB, mas nega que essas
doações sejam relacionadas a propinas.

De acordo com o ministro, é impossível, a esta altura, apontar
qual candidatura teria se beneficiado do suposto uso de dinheiro provindo do
esquema.
"Quando você fala em
contribuições neste período, você não está falando especificamente das contas
de uma campanha, você está falando de todas as campanhas de todos esses
partidos."

"Há uma tentativa de se
politizar uma investigação. Eu não posso cair no jogo da tentativa de
politizar. De onde se tira que isso é para a campanha da Dilma? É incorreto se
tirar uma conclusão desse tipo. É mais do que pré-julgamento. É uma tentativa
de construção de uma tese muito além dos fatos que estão colocados."
Cardozo reafirmou frase dita por
outros membros do governo --a de que a administração Dilma não está receosa dos
resultados da Lava Jato e que investigará "doa a quem doer".
Fonte: Folhapress.
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