sábado, 27 de dezembro de 2014

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 27 DE DEZEMBRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

REFORMA POLÍTICA O FOCO DAS ATENÇÕES DO PAÍS.

Nobres:
Estamos próximo ao limiar de 2015, contudo em decorrência às eleições de outubro passado, conhecidos os vencedores, ouvidas as explicações dos derrotados, a pergunta que se impõe: - e agora? Agora é pra valer! - Não deveríamos ser tão otimistas e talvez devêssemos expor que é apenas um desejo e que muito precisará acontecer para que seja mesmo “pra valer” o que o futuro vai delinear. Tem gente querendo mudar sem mudar coisa alguma. E precisamos, com seriedade e afinco, fazer valer o que as urnas determinaram. Os eleitos ontem e os parlamentares têm o dever de reformarem a política no Brasil. Há, contudo, um bom caminho projetado e em boa parte percorrido. Discorremos vários projetos de reforma política existentes nos escaninhos do Congresso e mais ainda, da proposta da OAB, que vai tentar outra vez a experiência do projeto assinado pelo povo. Dilma reelegeu-se garantindo que conduzirá a reforma. Os pontos indispensáveis estão lançados. Há uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com seis votos já conhecidos, fulminando o financiamento das campanhas eleitorais pelas empresas. Sirva de modelo à emenda constitucional indispensável. Mais ainda, que as coligações desapareçam das eleições proporcionais. Nas majoritárias, que sejam verticais. Na atividade dos deputados federais, que não exista mais o espaço nebuloso das emendas orçamentárias, que apenas servem para a corrupção. Ampliem-se os mandatos dos governantes, mas sejam vedadas as reeleições para o Executivo. Necessariamente rever o ingresso aos tribunais superiores, cujos cargos devem ser coroamento de carreiras iniciadas pelo concurso público. Se isso e um pouco mais tiver que nos conduzir a um novo pacto, venha logo a convocação de uma Constituinte. Um novo texto, inteiro, não apenas um remendão. Trabalho sério, de gente grande, pra valer. As acusações de corrupção e os escândalos foram insuficientes para derrotar Dilma. Espera-se que as investigações sejam encaminhadas e realizadas com rigorosa precisão, como a presidente prometeu. Este é o caminho a seguir pela presidente reeleita no sentido de governar para um novo conceito ético, livrando das amarras do corporativismo corrupto até aqui existente no “atual ninho de aliados”.
Antônio Scarcela Jorge.

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