MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE CASSAÇÃO DE DIPLOMAS.
O procurador regional eleitoral já encaminhou ações ao TRE. Processos
são de conduta vedada e compra de votos.

Entre os que podem ser submetidos
às sanções mais sérias, como cassação do diploma, estão o deputado federal
reeleito Danilo Forte (PMDB), a deputada estadual eleita Augusta Brito (PCdoB),
o futuro governador Camilo Santana (PT) e a vice-governadora Izolda Cela
(PROS).

A diplomação dos candidatos
eleitos será no dia 19 de dezembro, quando se encerra o prazo para que o
Ministério Público envie as ações de conduta vedada e compra de votos ao
Tribunal Regional Eleitoral (TRE). De acordo com o procurador regional
eleitoral do Estado, Rômulo Conrado, processos mais complexos e com pedidos de
punições mais severas só serão encaminhados na próxima semana. Ele acrescenta
que poderá entrar com ações de impugnação de mandato até 15 dias após a
diplomação.
Danilo Forte é citado em uma ação
juntamente com o candidato derrotado ao Governo, Eunício Oliveira, o prefeito de
Martinópole, James Martins, a primeira-dama do Município, Raphaelle Barros, o
vereador Aleudiney Monte e outros agentes públicos. O Ministério Público
Federal acusa os réus de promoverem doação de presentes e cestas básicas em
troca de apoio a Danilo Forte e Eunício Oliveira, ambos apoiados pelo prefeito.
Brindes
As fotos das doações dos brindes
foram postadas na rede social Facebook. Nas imagens, os agentes públicos
aparecem com adesivos e bottons dos candidatos. A Procuradoria Regional
Eleitoral reivindica a aplicação de multas para todos os envolvidos e a
cassação do registro de candidatura ou diploma dos que foram candidatos.
Somente Danilo Forte foi eleito e pode ser submetido à sanção mais grave.
Já a deputada eleita Augusta
Brita terá o mandato questionado pelo Ministério Público Federal por
beneficiamento da máquina pública de São Benedito em prol de sua candidatura.
Além dela, são responsabilizados o prefeito da cidade, Gadyel Gonçalves, que é
marido de Augusta, e o secretário municipal de Administração e Finanças,
Augusto Brito, pai da candidata eleita.
A Procuradoria Regional Eleitoral
alega que houve a contratação irregular de 196 servidores temporários em
período proibido pela legislação eleitoral. Os trabalhadores ainda teriam sido
utilizados em atos de campanha da candidata Augusta Brito.
Além dos 196 servidores, a
Prefeitura de São Benedito contratou 362 pessoas para prestar serviços
temporários na Secretaria de Educação. A ação assinada pelo procurador Rômulo
Conrado pede a imputação de multas aos envolvidos e a cassação do diploma de
Augusta.
Militares
Rômulo Conrado também encaminhou
representação ao TRE solicitando suspensão dos procedimentos disciplinares
instaurados contra militares que manifestaram apoio político ou declaração
contrária a interesses eleitorais ligados à candidatura governista, no caso
Camilo Santana.
Além do petista, são citados no
processo a candidata a vice Izolda Cela, o secretário da Segurança Servilho
Paiva, o controlador geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança, Frederico
Sérgio Lacerda, e o Estado do Ceará, representado pelo procurador geral
Fernando Oliveira.


Notícias
O beneficiamento eleitoral ocorreu,
segundo o Ministério Público, na "Festa das Mães", ainda em maio, com
distribuição de brindes, e na publicação de notícias em favor dos candidatos no
site da Prefeitura de Parambu.
O prefeito de Quixeramobim,
Cirilo Pimenta, o deputado federal José Guimarães (em comparação com seu irmão Genuíno,
(é professor destas ações) e o deputado
estadual Osmar Baquit constam em ação por suposto beneficiamento da máquina
pública. Eles teriam usado carros do Município, agentes públicos e o site da
Prefeitura de Quixeramobim para fazer campanha eleitoral.

O candidato a deputado estadual
não eleito Robert Burns, suplente de vereador em Fortaleza, é citado em
processo por ter oferecido a eleitores vantagens em programas habitacionais.
PING PONG!
ELEITOR
DO CAMILO.
Se
votou só pela razão explícita em que o Ministério Público Eleitoral estima,
agora tens a maneira mais verdadeira em conhecer o seu eleito, mesmo antes de
assumir, (quer a volta da CPMF, é só “o ponta pé” inicial – (coice no eleitor) põe
as “mangas de fora”.
Do
Blogueiro.
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