Relatório foi apresentado nesta quarta e não pediu indiciamentos. Tucano
afirma que assinaturas estão sendo colhidas para nova CPI.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG)
disse, nesta quinta-feira (11), que a base do governo permitiu que a CPI mista
da Petrobras tivesse um “final melancólico”. O tucano classificou as denúncias
que envolvem na estatal como o “maior crime de corrupção da história
brasileira”. As declarações foram feitas em um hotel de Belo Horizonte, após um
encontro com aliados do estado, do qual participaram cerca de 40 deputados.
Nesta quarta-feira (10), o relator da CPI mista, deputado Marco Maia (PT-RS), apresentou o relatório final da comissão, no qual não recomendou o indiciamento de nenhum dos envolvidos nas denúncias de corrupção na estatal.
Nesta quarta-feira (10), o relator da CPI mista, deputado Marco Maia (PT-RS), apresentou o relatório final da comissão, no qual não recomendou o indiciamento de nenhum dos envolvidos nas denúncias de corrupção na estatal.
“Esta semana, infelizmente, a
base do governo permitiu que nós assistíssemos a um final melancólico da CPMI.
O governo conseguiu blindá-la no Congresso Nacional, mas não conseguiu blindar
as investigações, que continuarão ocorrendo, inclusive agora em outros países,
para que nós possamos ter ao final a punição exemplar a todos os envolvidos no
maior crime de corrupção da história brasileira”, pontuou o senador.
Aécio afirmou também que defende
que uma nova CPI mista seja aberta no próximo ano para que os parlamentares
possam continuar os trabalhos de apuração. “O Congresso Nacional não pode
privar-se de estar também ali, com os instrumentos que tem, com as prerrogativas
que tem, avançando nessas investigações. Até porque, pelo que parece, isso vai
envolver também parlamentares, é o que se anuncia. Então, o Congresso não deve
continuar fora dessas investigações”, avaliou.
Oposição.
O senador disse ainda que, apesar
de ter sido derrotado nas urnas, sente-se vitorioso do ponto de vista político.
Segundo o tucano, ele desempenhará o papel de uma oposição vigilante e atenta.
“Hoje, há uma expectativa muito maior em relação à nossa atuação do que se poderia imaginar. Na verdade, aqueles que ganharam num plano federal é que estão com dificuldades de ir às ruas, de defender os seus pontos de vista, porque, na verdade, já praticam tudo aquilo que negaram durante a campanha. Então, o nosso papel, determinado pela urnas, é de uma oposição vigilante, atenta”, destacou Aécio.
“Hoje, há uma expectativa muito maior em relação à nossa atuação do que se poderia imaginar. Na verdade, aqueles que ganharam num plano federal é que estão com dificuldades de ir às ruas, de defender os seus pontos de vista, porque, na verdade, já praticam tudo aquilo que negaram durante a campanha. Então, o nosso papel, determinado pela urnas, é de uma oposição vigilante, atenta”, destacou Aécio.
Ele também criticou os caminhos
que acredita que serão tomados pela equipe econômica da presidente Dilma
Rousseff.
“Agora, nós vamos cobrar e cobrar incessantemente os compromissos assumidos pela candidata nas eleições. E nós jamais iríamos pelo caminho que me parece ser aquele que o governo sinaliza que vai percorrer, pelo aumento dos impostos e pela diminuição dos direitos trabalhistas, me parece que essas são as duas principais ou primeiras ações que a equipe econômica dá”, contrapôs.
“Agora, nós vamos cobrar e cobrar incessantemente os compromissos assumidos pela candidata nas eleições. E nós jamais iríamos pelo caminho que me parece ser aquele que o governo sinaliza que vai percorrer, pelo aumento dos impostos e pela diminuição dos direitos trabalhistas, me parece que essas são as duas principais ou primeiras ações que a equipe econômica dá”, contrapôs.
Quanto a uma possível aproximação
de grupos de extrema direita, Aécio
Neves afirmou que não existe qualquer
vinculação com a oposição democrática feita pelo PSDB. “Se existe algum
sentimento na sociedade saudosista, obviamente eles se manifestarão longe de
nós”. Ao fim da fala da coletiva, um homem que estava no local disse que o
senador “tem o apoio dos militares”.
Para Aécio, a reunião com os
aliados foi um encontro de fim de ano e uma oportunidade de confraternizar com
apoiadores tucanos e de outros partidos. Segundo o senador, ele reforçou aos
parlamentares a importância de se atuar na oposição. Ele contou que também que
falou sobre o Brasil e Minas Gerais, fazendo críticas ao PT nestes 12 anos em
que o partido está no poder.
“Estou extremamente feliz com todas as manifestações que vi aqui hoje, dos companheiros que vieram, que vão cumprir, sempre com respeito a Minas Gerais, sempre visando atender os interesses de Minas Gerais, mas vão cumprir um papel um papel de oposição. E ser oposição é algo tão digno e necessário quanto ser governo. Então, espero que cada um possa cumprir o caminho que sua consciência orientar, que seja o mais adequado", disse.
“Estou extremamente feliz com todas as manifestações que vi aqui hoje, dos companheiros que vieram, que vão cumprir, sempre com respeito a Minas Gerais, sempre visando atender os interesses de Minas Gerais, mas vão cumprir um papel um papel de oposição. E ser oposição é algo tão digno e necessário quanto ser governo. Então, espero que cada um possa cumprir o caminho que sua consciência orientar, que seja o mais adequado", disse.
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